quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

: O Diabo por Trás da Pessoa – A a Estrategia de Satanás

 



Titulo: O Diabo por Trás da Pessoa  – A  a  Estrategia de Satanás 


Tema: O diabo usa as pessoas para enganar e desviar do caminho de Deus.


Versículo-chave:


"Mas ele, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens." (Mateus 16:23 – ACF)


Base Bíblica:


Mateus 16:21-23 – Jesus repreende Satanás por trás de Pedro.


Lucas 22:3-6 – Satanás entra em Judas para traí-lo.


João 13:27 – "E, após o bocado, entrou nele Satanás."


Marcos 5:1-13 – O endemoniado gadareno.


Efésios 6:11-12 – Nossa luta não é contra carne e sangue.


1 João 5:19 – "O mundo inteiro jaz no maligno."



Tradução: Almeida Corrigida Fiel (ACF)




Introdução:


Muitas pessoas desconhecem a realidade espiritual que as cerca. Elas pensam que estão simplesmente conversando com outra pessoa, mas na verdade podem estar ouvindo o próprio diabo falando através dela. A Bíblia nos revela essa verdade e nos mostra diversos exemplos de Satanás usando indivíduos para cumprir seus planos malignos.


O mundo espiritual não é uma ilusão, mas uma realidade revelada pela Palavra de Deus. Quando o homem se volta para Cristo e é ensinado por Sua Palavra, essa realidade se descortina, e ele é liberto da ignorância e das trevas para receber a verdade. O conhecimento bíblico nos permite discernir quando Satanás está agindo por meio das pessoas e nos dá armas para combater essa influência maligna.


Nesta mensagem, vamos tratar dessa batalha espiritual, da ação demoníaca na vida das pessoas e da importância de conhecer a Palavra de Deus para não sermos enganados pelo inimigo.




Pontos da Mensagem:


1. A Loucura de Temer e Ignorar o Diabo


Muitas pessoas dizem: "Eu não quero nem ouvir falar no diabo." Mas já percebeu a contradição? A Bíblia é a Palavra de Deus, e nela Jesus fala do diabo, ensina a identificá-lo, resisti-lo e expulsá-lo. Então, como alguém pode dizer que crê na Bíblia e, ao mesmo tempo, rejeitar um tema central dos ensinos de Cristo? Isso não é normal. É um engano diabólico!


Essa resistência em falar sobre Satanás é um trabalho dos demônios na mente da pessoa para que ela ignore essa realidade espiritual e, sem perceber, se torne um escravo. O medo de falar do inimigo não vem de Deus, mas do próprio diabo.


A verdade liberta e abre os olhos. Quem foge dessa realidade já está aprisionado.


Além disso, muitas pessoas evitam falar no diabo porque no fundo têm medo de serem perturbadas por ele. Esse medo escraviza a pessoa e é fruto da falta de uma vida de unção e poder de Deus.


> O diabo não pode tocar em quem está em Cristo, a não ser que Deus permita para prová-lo (Jó 1:12, Jó 2:6).




Mas aqueles que não têm o Espírito Santo e não vivem em fidelidade a Deus estão sujeitos ao diabo e são usados por ele.


2. O Diabo Atua Através das Pessoas


A Bíblia mostra claramente que o diabo pode falar e agir através das pessoas.


Pedro – Jesus identificou Satanás falando através de Pedro (Mateus 16:23).


Judas – Satanás entrou em Judas para trair Jesus (Lucas 22:3-6).


Os fariseus – Jesus disse que eles eram filhos do diabo (João 8:44).


Endemoniados – Muitas pessoas foram dominadas por espíritos malignos e agiam contra Deus.



Isso mostra que qualquer pessoa que não está cheia do Espírito Santo pode ser influenciada pelo diabo.


> O diabo usa pessoas para influenciar, enganar e destruir vidas.




Quem não está firmado na Palavra de Deus e cheio do Espírito Santo corre o risco de ser usado pelo inimigo.


3. O Mundo Está Sob o Domínio de Satanás


A Bíblia é clara ao dizer que "o mundo inteiro jaz no maligno" (1 João 5:19). Isso significa que Satanás tem controle sobre o sistema mundano e aqueles que não estão em Cristo.


O diabo usa as pessoas, mas também constrói estruturas para manter a humanidade afastada de Deus.


Tudo o que está fora da Palavra de Deus faz parte do sistema do diabo:


Tradições humanas


Culturas


Ideologias


Filosofias



Tudo isso parece normal, mas são correntes invisíveis que mantêm as pessoas presas e longe da verdade.


4. O Diabo e as Igrejas


Nas igrejas onde o nome do diabo não é mencionado e a batalha espiritual é ignorada, muitos entram e saem carregando os mesmos demônios. Isso acontece porque o diabo só é derrotado quando é exposto e confrontado com autoridade em nome de Jesus.


> Em uma igreja cheia do poder de Deus, onde há oração, libertação e dons espirituais, o inferno se abala.



Os demônios não suportam a luz e são forçados a se manifestar ou a fugir.


Mas em lugares onde há religiosidade sem poder, eles ficam confortáveis, escondidos, enganando as pessoas.


Além disso, nem toda manifestação espiritual dentro das igrejas pentecostais vem de Deus. Hoje, muitas igrejas estão desalinhadas com a Palavra de Deus e abertas a enganos demoníacos.


O diabo não tem problema em se disfarçar de anjo de luz (2 Coríntios 11:14) e infiltrar manifestações falsas que parecem ser do Espírito Santo, mas são enganosas.


A verdadeira manifestação do Espírito Santo produz frutos de santidade, arrependimento e fidelidade a Cristo.


> Onde isso não acontece, há engano.



Portanto, a igreja verdadeira é aquela onde há o poder de Deus, os dons espirituais, e o verdadeiro ensino da Palavra de Deus.


5. O Diabo Usa a Religião Para Enganar


O diabo não se importa com a religiosidade. Ele a usa como uma ferramenta de engano.


Ele age tanto na violência, na depravação e na imoralidade, quanto dentro das igrejas, onde o verdadeiro evangelho não é pregado.


Seu objetivo é criar um evangelho falso, confortável, sem porta estreita, onde as pessoas pensam que são salvas, mas continuam presas ao pecado.


Ele utiliza erros doutrinários, falsos profetas e ensinamentos distorcidos para manter as pessoas longe da verdade.


> Pessoas que rejeitam a doutrina de Cristo, ainda que religiosas, estão servindo ao diabo sem perceber.


A única defesa contra esse engano é uma vida de fidelidade total a Deus, cheia do Espírito Santo e firmada na verdadeira doutrina.


> Sem isso, a religiosidade vira apenas uma prisão do maligno.



6. Como Vencer o Engano do Diabo


A única maneira de não ser enganado pelo diabo é conhecer e obedecer a Palavra de Deus.


> "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:31-32)


Quem não tem uma aliança de fidelidade a Deus e não vive com o firme propósito de conhecer e fazer sua vontade, será enganado pelo sistema do diabo e se manterá unido a ele eternamente no inferno.



Conclusão:


A vida espiritual é uma realidade inegável. Existem forças do mal e do bem em um combate constante pelo controle da sua alma. Não se iluda, não fique alienado a essa luta. O diabo quer te afastar de Deus e te levar à destruição, por isso é urgente que você desperte para a batalha espiritual. Não fuja da verdade que combate o inimigo e suas estratégias, pois a indiferença e o medo só te deixam vulnerável.


Assuma um compromisso de fidelidade a Cristo, busque conhecer e viver a vontade de Deus, e somente assim você terá a verdadeira vitória. Toda ação do diabo é para que você perca sua alma e não tenha Jesus como Senhor da sua vida. Seja fiel a Cristo, faça da Palavra de Deus a sua fonte de autoridade, e lute pela sua alma. A vitória é de quem está em Cristo, e a luta é real.



Quem é o Dono?

 



Título: Quem é o Dono?


Tema: Jesus é o verdadeiro dono da nossa vida?


Versículo-chave:

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” — 1 Coríntios 6:19


Base:

A verdadeira entrega a Jesus implica reconhecer Sua soberania e viver em obediência a Ele, demonstrando que Ele é, de fato, o dono de nossas vidas.


Introdução


No mundo jurídico, a figura do proprietário é aquela que possui total direito sobre um bem. O dono de uma casa pode modificar, construir ou até demolir conforme sua vontade. Contudo, será que reconhecemos Jesus como o verdadeiro dono de nossas vidas? Ou estamos apenas vivendo na ilusão de que Ele é nosso Senhor enquanto continuamos a desobedecê-Lo?

Pontos 


I. O Significado de Ser Dono (Proprietário)


1. Propriedade Plena: Assim como um proprietário possui total direito sobre sua casa, Jesus, como nosso Criador e Salvador, possui total direito sobre nossas vidas (Salmos 24:1).



2. Controle e Autoridade: O dono decide o destino daquilo que possui. Da mesma forma, devemos permitir que Jesus guie nossas vidas (Provérbios 3:5-6).




II. A Ilusão do Senhorio de Cristo


1. Desobediência como Prova de Rebelião: Muitos dizem que Jesus é o Senhor, mas continuam vivendo em pecado. A desobediência revela que Jesus não é o dono de suas vidas (Lucas 6:46).


2. Viver Segundo a Própria Vontade: Quando agimos segundo nosso próprio entendimento e desejos, estamos reivindicando um direito que não nos pertence (Provérbios 14:12).



A Bíblia declara em Romanos 10:9: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." Isso significa que a verdadeira salvação envolve não apenas uma confissão verbal, mas um reconhecimento genuíno da soberania de Cristo sobre a vida.


O pecado é uma declaração de que Jesus não é Senhor da nossa vida. Jesus só será verdadeiramente o Senhor quando você abandonar definitivamente o pecado, morrer para o pecado. Como diz Romanos 6:2: "Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"


Se desobedecermos a Deus, pecarmos, estamos afirmando, declarando diante dos céus e da terra que Jesus não é Senhor de nossas vidas. Quando alguém pede perdão a Deus, o que ele está dizendo? Ele está dizendo: "Olha, me perdoe, que de agora em diante eu não vou mais desobedecer. Que de agora em diante o Senhor vai mandar. Que de agora em diante serás o Senhor da minha vida."


Por isso que a Bíblia demonstra que o arrependimento vem seguido da conversão, da mudança de direção, do caminho do pecado para o caminho da fidelidade a Deus. Por isso que quando a pessoa se arrepende, ela é batizada, demonstrando o nascimento de uma nova vida.


A Bíblia é Deus falando conosco. A única forma de obedecer a Deus é por meio da Sua Palavra. Jesus disse: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, vós não as ouvis, porque não sois de Deus." (João 8:47). Fora da Bíblia, não há verdade, apenas engano e falácia. Ouvir a Bíblia é ouvir a Deus, pois "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Timóteo 3:16). Qualquer voz diferente da Bíblia não é a voz de Deus. "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Gálatas 1:8).


Quando Paulo diz: "Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20), ele nos ensina que, se realmente a nossa vida pertence a Cristo, devemos viver para Ele e permitir que Ele viva em nós. Isso significa que todas as nossas decisões precisam estar alinhadas com a vontade de Cristo. Não podemos fazer aquilo que Jesus não faria, não podemos dizer aquilo que Jesus não diria. E para sabermos o que Jesus faria e o que Jesus diria, temos que conhecer a Bíblia, pois é ela que revela a pessoa de Jesus e Sua vontade. Assim, a vida do cristão deve ser uma vida de exame diário das palavras de Deus e aplicação prática em sua vida. Essa forma de viver é o verdadeiro reconhecimento de Jesus como Senhor.


Quando alguém não vive uma vida de exame da vontade de Deus, através da leitura da Palavra de Deus, do estudo e da reflexão, por ser negligente com aquilo que Deus diz — ou seja, com a Bíblia —, ela está, na prática, negando Jesus como Senhor. Porque quem rejeita ou ignora a Palavra de Deus está rejeitando o próprio Deus. Declarar aquilo que Jesus não diz ou rejeitar aquilo que Jesus Cristo diz é uma negação da soberania de Cristo sobre a vida.


O pecado é uma tentativa de usurpar a autoridade de Deus, assumindo para si algo que pertence exclusivamente a Ele. Isso é visto, por exemplo, na rebelião de Lúcifer, que quis tomar o lugar de Deus (Isaías 14:13-14), e na atitude de Adão e Eva ao quererem ser como Deus (Gênesis 3:5-6). O pecado, portanto, não é apenas desobediência, mas uma tentativa de tomar para si a posição e o domínio que pertencem a Deus.


Quando alguém fecha os seus ouvidos à Bíblia, que é a Palavra de Deus, quando ele não busca ouvir a Deus, ele está camuflando o desejo, escondendo ou tapando a sua consciência da verdade, de que ele ainda deseja o controle de sua vida, usurpando assim o lugar de Deus.


III. Reconhecendo a Soberania de Deus


1. Entrega Total: Entregar a vida a Jesus é mais que palavras; é reconhecer e viver sob Sua soberania (Romanos 12:1-2).



2. Obediência como Evidência de Propriedade: A verdadeira entrega é manifestada em obediência contínua e submissão à vontade de Deus (João 14:15).



Conclusão


Jesus não se submete a uma condição que não seja de Senhor absoluto. Se Ele realmente é o dono, nossas ações e decisões refletirão essa verdade. A questão é: você tem vivido como alguém que pertence a Cristo ou como alguém que vive para si mesmo?


Apelo


Hoje, você está disposto a entregar completamente a sua vida a Deus? Reconhecer que não manda mais em si mesmo, mas que é Deus agora o dono da sua vida? Essa entrega não é apenas uma mudança de comportamento, mas um reconhecimento de que Ele tem o direito total sobre sua vida. Se você fizer essa escolha, estará abraçando a vida eterna e permitindo que Deus o guie em cada passo do caminho.


Que possamos refletir profundamente sobre quem é o verdadeiro dono de nossas vidas e permitir que Jesus ocupe o lugar que Lhe é devido.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

A Estrada dos Poços de Lama - Parábola

 



Titulo: A Parábola da Estrada dos Poços de Lama


Havia um homem que trabalhava para o rei e desejava servi-lo bem. No entanto, sempre que chegava ao palácio, estava sujo de lama, pois, no caminho, ele caíra em um poço. O rei olhou para ele com indignação ao ver a sujeira que o homem trazia consigo, e o homem, sentindo-se constrangido, disse ao rei:


— Majestade, perdoe-me! Eu caí no poço, mas nunca mais cairei nesse poço!


O rei não respondeu imediatamente, mas o homem foi ao rio, lavou-se e trocou de roupas, convencido de que havia sido perdoado. Ele então voltou ao trabalho, decidido a nunca mais cair naquele poço.


Entretanto, com o passar do tempo, ele novamente chegou ao palácio sujo de lama. O rei o olhou com a mesma indignação, e o homem, um pouco constrangido, disse:


— Majestade, perdoe-me! Eu caí em outro poço, mas nunca mais cairei nesse poço!


O rei, novamente, não respondeu, e o homem foi lavar-se novamente, sentindo-se confuso. Ele continuava caindo em diferentes poços, mas sempre voltava ao rei com a mesma promessa: “Nunca mais cairei nesse poço!”


Antes de refletir, o homem achava que estava tudo bem. Ele pensava que o rei era bom, compreensivo e que entendia a situação. Ele acreditava que a estrada estava cheia de poços, e que era inevitável cair em um deles. Para ele, não havia problema, pois o rei estava sempre lá para perdoá-lo. Era assim que ele via a situação: um rei bom, sempre disposto a perdoar suas falhas.


Num certo dia, o homem, depois de mais uma queda, parou para refletir. Ele olhou para si mesmo e pensou: Eu não posso continuar pedindo perdão ao rei sem mudar. Eu não estou realmente agradando ao rei. O que posso fazer para mudar de verdade?


Foi então que, de repente, um sábio apareceu diante dele. O sábio, percebendo o desejo verdadeiro do homem de não cair mais, se aproximou e disse:


— Eu vi o seu esforço, e percebi o seu desejo sincero de agradar ao rei e de não cair mais. Eu conheço o seu problema.


O homem, surpreso, perguntou ao sábio:


— O que posso fazer?


O sábio explicou:


— O problema não está apenas em cair nos poços, mas na estrada que você está percorrendo. Enquanto você continuar andando pela estrada dos poços, sempre haverá poços à sua frente, e você inevitavelmente cairá neles. Você precisa abandonar essa estrada e seguir por outro caminho.


O homem, perplexo, perguntou:


— Como posso encontrar esse outro caminho?


O sábio sorriu e, retirando de sua veste um mapa, entregou ao homem, dizendo:


— Este é o mapa que o guiará. Ele indica o caminho que foi construído pelo filho do rei, com muito esforço, suor e sangue. Neste caminho, não há poços. Ao segui-lo, você encontrará a verdadeira fidelidade ao rei, sem cair mais em armadilhas.


O homem, com os olhos brilhando, tomou o mapa com gratidão e começou a estudar as instruções. O sábio então o alertou:


— Este caminho não é fácil, e exige compromisso, mas é o único que leva à verdadeira obediência e à satisfação do rei. Ao seguir este caminho, você não apenas evita os poços, mas abandona definitivamente a estrada que os contém. O rei deseja que você ande por esse caminho, pois Ele é santo e não aceita a sujeira. Ele deseja que você se limpe verdadeiramente, mas para isso você deve seguir a estrada certa.


O homem, agora determinado, seguiu as orientações do sábio. Ele entendeu que não bastava evitar cair em certos poços, mas ele precisava abandonar completamente a estrada dos poços. Decidiu, então, seguir o caminho da fidelidade ao rei, nunca mais andando pela estrada dos poços.


E, a partir daquele momento, o homem nunca mais caiu em nenhum poço, porque ele não mais andava pela estrada que os continha. Ele seguia fielmente o caminho que o sábio lhe mostrou, que o levou à verdadeira obediência ao rei.



Explicação da Parábola:


A parábola que nos é apresentada carrega símbolos profundos que nos ensinam sobre a jornada espiritual e a verdadeira obediência a Deus. Vejamos o significado de cada elemento da história:


1. O Rei: O rei na parábola representa Deus, que perdoa quando a pessoa está disposta a abandonar o caminho que leva ao pecado, o caminho do engano e dos poços. Ele chama o homem a seguir o caminho construído pelo sangue de Seu Filho, Jesus, que mantém o homem afastado do poço de lama, ou seja, do pecado. O rei é justo em Seus julgamentos e também é cheio de graça para perdoar aqueles que verdadeiramente desejam abandonar o caminho do pecado e seguir o caminho de Seu Filho Jesus.



2. A Estrada: A estrada simboliza a vida das pessoas, a caminhada diária que cada um faz. Ou a pessoa anda no caminho da fidelidade, que é o caminho de obediência a Deus, ou ela anda no caminho dos poços, ou seja, aquele que ainda está sujeito ao pecado e às suas armadilhas. A escolha do caminho é fundamental, pois define se a pessoa viverá de acordo com a vontade de Deus ou continuará sujeita ao pecado.



3. Os Poços de Lama: Os poços de lama representam o pecado, pois o pecado é o que nos suja espiritualmente. A lama simboliza a sujeira e a indignação de Deus em relação ao pecado, porque Deus é santo e não pode tolerar a impureza. O pecado nos afasta de Deus e traz Sua ira, pois Ele deseja que vivamos em santidade e obediência a Ele.




A primeira parte da parábola, onde o homem acredita que a estrada está cheia de poços e que é inevitável cair em um deles, reflete o engano doutrinário que muitas pessoas têm, acreditando que todos pecam e que é impossível viver sem cair em pecados. Isso é um erro comum, pois muitos acreditam que o pecado é algo inevitável na vida de todos. Essa visão é oposta ao ensino bíblico, que nos ensina que, com o poder de Deus, podemos vencer o pecado.


A Verdade é que o homem precisa abandonar o caminho dos poços, ou seja, abandonar o caminho do pecado. O perdão pelos pecados representa o genuíno arrependimento, que é a mudança da estrada. O pedido de perdão que continua na mesma estrada, onde é inevitável pecar, não terá perdão de Deus. Como Jesus disse à mulher adúltera em João 8:11: “Vá e não peques mais.” Ele também disse ao paralítico curado em João 5:14:       “Vá e não peques mais, para que não te suceda coisa pior.”


Em Romanos 6:2, Paulo nos ensina: "Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?" Ou seja, a graça de Deus não é um convite para continuar no pecado, mas para vivermos uma vida transformada. O apóstolo Paulo em Romanos 2:4-6 também nos exorta a não desprezar a paciência de Deus, que nos leva ao arrependimento, e que a graça de Deus não deve ser usada como desculpa para continuar pecando.


Em 1 João 3:9: “Qualquer que é nascido de Deus não peca, porque a sua semente permanece nele, e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” Isso significa que, quando somos filhos de Deus, a semente de Cristo está em nós, e não vivemos na estrada do pecado. A verdadeira mudança é uma transformação interna que se reflete em nossas ações.


Em 1 João 3:8, também está escrito: “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.” Esse versículo nos ensina que, quando alguém ainda peca, pertence ao diabo e não a Deus.


Em João 3:36, a Bíblia diz: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” Este versículo revela que a desobediência ao Filho de Deus traz a ira de Deus sobre a vida do indivíduo, e é somente a obediência a Cristo que nos garante a vida eterna.

No contexto bíblico, essa questão do arrependimento no auristo aparece, por exemplo, em Atos 2:38, onde Pedro diz:


> "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo."


O verbo grego usado para "arrependei-vos" é μετανοήσατε (metanoēsate), que está no auristo imperativo. Isso sugere uma ação decisiva e completa, e não um processo contínuo.


Esse uso do auristo no verbo metanoeō (μετανοέω) indica que o arrependimento exigido aqui é uma decisão firme e definitiva de mudança de mente e atitude diante de Deus. Isso difere de uma ideia de arrependimento contínuo, que seria expressa no presente ou imperfeito do grego.


João 1:29 (Almeida): "No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."


Jesus tira o pecado, significa remover de forma definitiva e portanto, tira da estrada que produz o pecado. 



Conclusão:


Há um caminho do erro doutrinário, do engano estabelecido pelas forças do mal, que mantém o homem no caminho onde ele inevitavelmente cairá no pecado, pois o estado que sua alma se encontra é o caminho do pecado, que produzira o resultado inerente ao caminho que está  seguindo. Mas há também Deus na Pessoa do Espírito Santo, a Bíblia Sagrada que é a revelação de Deus que nos mostram outro caminho, o caminho construído por Jesus. Este é o caminho da fidelidade a Deus e da verdade bíblica  


Como está escrito em Hebreus 10:20: “Pelo qual ele nos consagrou, um novo e vivo caminho, que ele nos abriu, por meio do véu, isto é, da sua carne.” Esse novo caminho foi construído por Jesus, que nos ofereceu uma estrada limpa, sem poços de lama, onde podemos viver em fidelidade e santidade. 


Para sair do caminho do engano, que acredita que o homem inevitavelmente peca, para passar para o caminho da fidelidade a Cristo, custe o que custar, é preciso que o homem reflita. Ele deve ter um sentimento de querer se apresentar completamente limpo diante de Deus para ser aceito. A mudança é interna e exige compromisso com a verdade revelada por Deus.


Agora, é hora de refletir: qual caminho você está seguindo? Abandone hoje o caminho do Poço de Lama e siga o caminho da fidelidade a Deus, construído por Seu Filho Jesus Cristo, que derramou Seu sangue para nos conceder este novo caminho. Siga o verdadeiro caminho e não volte a estrada do engano, a estrada dos poços de lama. 

Tenha no seu coração o sentimento que leva e mantém no caminho construído pela sangue de Jesus que é o desejo de estar verdadeiramente limpo de diante de Deus. Não permita que nada venha sujar as suas vestes. 

 Apocalipse 3:4 na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC):

"Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas."


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

O Que é Se Opor a Deus e Suas Consequências




Titulo:  

O Que é Se Opor a Deus e Suas Consequências.  


Introdução: 

Quem rejeita a Palavra de Deus se opõe ao próprio Deus. Não há neutralidade: ou a pessoa está com Cristo, ou está contra Ele (Mateus 12:30).



Pontos 


1. O desejo sincero de fazer a vontade de Deus


Jesus afirmou:

"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de conhecer a doutrina..." (João 7:17).


O entendimento da verdade não vem pela inteligência humana, mas pelo desejo sincero de obedecer a Deus acima de tudo. Quem coloca qualquer coisa acima de Deus está, na prática, negando-O.



2. O Espírito Santo é dado àqueles que obedecem e conduz à verdade


A Bíblia ensina claramente que o Espírito Santo não é dado a qualquer um, mas apenas àqueles que têm um compromisso real de fidelidade a Deus:

"E nós somos testemunhas acerca destas , nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32).


Além disso, é o Espírito Santo que conduz à verdade, como disse Jesus:

"Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade..." (João 16:13).


Ou seja, sem obediência a Deus, ninguém pode receber o Espírito Santo, e sem o Espírito Santo, ninguém pode ser conduzido à verdade. Esse compromisso de fidelidade é a verdadeira fé e a verdadeira salvação.



3. O erro doutrinário é resistência ao Espírito Santo


O erro doutrinário ocorre por resistência ao Espírito Santo. Aquilo que Deus diz é verdade absoluta, e rejeitar essa verdade é se opor a Deus.


Essa resistência ao Espírito Santo faz com que as pessoas rejeitem o conhecimento da Palavra de Deus. Muitas vezes, elas preferem suas próprias ideias em vez da verdade, e por influência do mundo e da tradição, seguem costumes humanos ao invés da Bíblia.


O orgulho e a falta de humildade as impedem de reconhecer seus erros, e o engano espiritual chega a um ponto onde já não discernem a verdade:

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (2 Timóteo 4:3).


A consequência disso é o desvio da fé verdadeira e a condenação de Deus sobre aqueles que rejeitam a verdade:

"Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade." (2 Tessalonicenses 2:11-12).



4. O homem herege e sua condenação


A Bíblia é clara sobre o destino daqueles que insistem no erro doutrinário e rejeitam a correção:

"Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado." (Tito 3:10-11).


O erro doutrinário transforma a pessoa em herege porque ela não aceita a correção. A raiz desse problema é o orgulho. A pessoa prefere se apegar às suas ideias em vez de se submeter à verdade de Deus.


Por não ter um compromisso de fidelidade a Deus, essa pessoa está pervertida, pois peca ao rejeitar a verdade. Quando alguém rejeita aquilo que Deus diz, ou seja, quando Deus fala e a pessoa não aceita como verdade, essa pessoa se opõe a Deus e está em pecado.


E a consequência disso é grave: está condenada. Esse texto de Tito confirma exatamente o que estamos ensinando: quem resiste à verdade da Palavra de Deus não está apenas em erro, mas vive em pecado e caminha para a condenação.



5. A falta de fidelidade a Deus traz ausência do Espírito Santo


Sem fidelidade a Deus, a pessoa não pode ter o Espírito Santo. Ainda que alguém manifeste dons espirituais, isso não significa necessariamente que o Espírito Santo habita nele (Mateus 7:22-23).


A ausência do Espírito Santo resulta na impossibilidade de conhecer plenamente a verdade, gerando resistência à verdade e divergência doutrinária. Isso impede a comunhão da Igreja e, por fim, leva à condenação.


Além disso, impede que a vontade de Deus seja cumprida e contribui para a disseminação do erro. Quando uma pessoa resiste ou discorda da verdade bíblica, ela transmite com sua vida e suas palavras aquilo que é contrário à vontade de Deus, desviando outros do caminho da verdade.



6. A oposição à verdade é oposição a Deus


Quando alguém manifesta aquilo que está na Bíblia e outra pessoa se opõe, essa pessoa não está discordando de um ponto de vista – ela está discordando daquilo que Deus diz.


Aquele que rejeita a verdade da Palavra contribui para a disseminação da mentira e, consequentemente, colabora com a ação do maligno. A mentira não é apenas um erro humano, mas uma ferramenta do diabo para afastar as pessoas da verdade e levá-las à condenação:

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8:44).



7. A Igreja deve estar em plena unidade doutrinária


Deus não abre mão da Sua vontade. A Bíblia, o Espírito Santo de Deus e a verdadeira igreja estão disponíveis para levar o homem à verdade e desviá-lo do erro doutrinário. Não há desculpas.


A Igreja não pode ter divisões doutrinárias:

"Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer." (1 Coríntios 1:10).


A Igreja de Cristo não pode estar dividida. A Igreja que vai subir é a Igreja fiel à vontade de Deus revelada na Bíblia.


Portanto, toda doutrina que não vem da Bíblia é falsa e deve ser rejeitada. A única maneira de não ser inimigo de Deus é se render totalmente à Sua vontade, abandonando o pecado e obedecendo ao Evangelho de Cristo.


Conclusão


A verdadeira salvação só é possível para aqueles que reconhecem o sacrifício de Jesus, abandonam o pecado e vivem um compromisso de obediência a Deus. Quem resiste à verdade, rejeita a correção e insiste em erros doutrinários está pervertido e condenado.


Mas Deus oferece um caminho para que o homem não seja inimigo dEle: o caminho da obediência à Sua Palavra. O Espírito Santo conduz aqueles que são fiéis a conhecer e praticar a verdade.


Que cada um examine a si mesmo, abandone todo erro e se alinhe completamente com a Palavra de Deus, pois só há um caminho para a vida eterna: Cristo e Sua verdade revelada nas Escrituras.


Advertência Final


Portanto, nunca discorde de alguém que diz aquilo que está na Bíblia. Pelo contrário, receba a verdade com humildade. Caso contrário, você estará se opondo a Deus.


Se você tiver dúvidas, vá à Bíblia e busque a Deus. E se você tiver o Espírito Santo de Deus, Ele te conduzirá à verdade, desde que você tenha um compromisso sincero de viver para conhecer e fazer a vontade de Deus acima de qualquer coisa.



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Os que Conhecem a Santidade de Deus Entendem a Imundicia que é o Pecador

 



Titulo: Os que conhecem a santidade de Deus entendem a imundicia que é o pecador


Tema: Deus odeia o pecador, pois o pecado não existe sem aquele que o pratica



Introdução


Muitas vezes, ao falar sobre a relação de Deus com o pecado, ouvimos a afirmação de que "Deus ama o pecador, mas odeia o pecado". No entanto, essa ideia não encontra fundamento sólido nas Escrituras. A Bíblia revela que Deus é santo e, por isso, abomina o pecador e sua ação  pecaminosa. O pecado não é uma entidade separada do pecador; ele é um reflexo da condição corrupta do homem. Deus não pode simplesmente odiar algo abstrato, enquanto ama aquele que o produz. Pela Sua santidade, Deus odeia o mal. E o homem mau não pode receber o amor de Deus, porque ele é mau, e Deus odeia o mal. O pecador é a fonte do pecado, e é sobre ele que recai a justa ira de Deus.


Nesta mensagem, veremos que Deus, em Sua santidade, odeia o pecador e o rejeita por causa de sua maldade, pois o homem sem Deus é mau e está debaixo da ira divina. Sabemos que o homem está sem Deus, quando ainda não abandonou aquilo que o separa de Deus, o mal que é o pecado. Também refletiremos sobre o único meio de escape dessa condenação: a transformação que vem através de Cristo.


Pontos


1. Deus odeia os que praticam o mal


A santidade de Deus é absoluta e inegociável. Ele não pode tolerar o mal nem fazer vista grossa à rebeldia humana.


Salmo 5:5-6

"Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. Destruirás aqueles que proferem a mentira; o Senhor abomina o homem sanguinário e fraudulento."


Este texto deixa claro que Deus odeia os pecadores, pois são eles que praticam a maldade. O foco do ódio de Deus não é um conceito abstrato chamado "pecado", mas sim aqueles que vivem em rebeldia contra Ele.


Provérbios 6:16-19

"Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos."


Cada um desses itens está ligado à pessoa do pecador. Deus não odeia apenas as ações, mas aqueles que as praticam.

Romanos 9:13:

"Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei  a Esaú."




2. O pecado não pode ser odiado, pois ele não existe sem o pecador


O pecado não é um ser, um ente ou uma entidade autônoma que possa ser alvo da ira divina. Ele é apenas a consequência do desejo e da ação do homem. O pecado não possui vontade própria, não é um agente moral independente e não pode ser responsabilizado ou julgado como se fosse um ser consciente.


A Bíblia nos ensina que o pecado é gerado dentro do homem, sendo um reflexo de sua natureza caída.


Tiago 1:14-15

"Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte."


O pecado é resultado direto da vontade do pecador. Portanto, não faz sentido que Deus odeie o pecado de forma isolada, pois o pecado não existe sem aquele que o pratica. A ira de Deus não se volta para um conceito abstrato, mas para a pessoa que produz a iniquidade.


Além disso, não se pode imputar ao pecado absorção ou condenação, punidade ou impunidade, nem ódio nem amor de Deus, porque ele não é um ente que produz algo. O pecado não pode ser responsabilizado de nada. Ele não toma decisões, não age por si só, não tem existência independente. Logo, foge à racionalidade dizer que Deus odeia o pecado e ama o pecador. Essa ideia é contraditória e sem base bíblica.


Aqueles que têm o Espírito Santo sentem repugnância pelo pecado


A Bíblia nos ensina que aqueles que andam no pecado e decidem viver em fidelidade a Deus recebem o Espírito Santo. E quando a pessoa recebe o Espírito Santo, ou seja, está em fidelidade a Deus e tem o Espírito Santo, ela sente repugnância pelo pecado. Isso acontece porque é o Espírito Santo de Deus que habita nela.


O verdadeiro crente não trata o pecado como algo normal na vida cristã. Ele conhece a verdade e tem o Espírito Santo de Deus, e o sentimento que ele tem é de repugnância total, completa, absoluta por tudo o que é contrário à vontade de Deus. Ele reconhece a santidade de Deus porque o próprio Deus Santo está nele.


Por isso, dizemos que aqueles que conhecem a santidade de Deus, por Deus habitar neles, entendem a abominação que é ser pecador.


Romanos 8:9

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele."


Quem é nascido de Deus não peca, pois não está mais no estado de pecado, ou seja, não pratica mais o pecado. Ele não é mais escravo do pecado, pois a semente divina permanece nele, e o que ele vai produzir é fidelidade.


1 João 3:9

"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."



3. A origem da falsa crença de que Deus ama o pecador e odeia o pecado


Se essa ideia não tem fundamento bíblico, de onde ela surgiu? A resposta é simples: é um engano promovido por Satanás para distorcer a verdade e cegar o entendimento dos homens.


A fé nessa crença é contrária à mensagem da salvação porque imputa a Deus um caráter que Ele não tem. Esse conceito nega a santidade de Deus, que é o completo afastamento do mal, e ignora o fato de que amar o bem exige necessariamente o ódio ao mal. Quando se diz que Deus ama o pecador e odeia o pecado, está-se negando a própria natureza de Deus e sua justiça.


A igreja, ao evangelizar, muitas vezes propaga essa mentira sem perceber. Um exemplo claro disso é quando um visitante chega e é recebido com palavras como:


"Seja bem-vindo, sua presença é um prazer, eu afirmo com toda certeza que Deus ama você."


Se esse visitante é um pecador, essa afirmação é uma mentira. Deus não ama o pecador enquanto ele permanece em sua iniquidade. Ele ama aqueles que são transformados, aqueles que passam da morte para a vida.


Esse erro doutrinário é uma prova incontestável da incapacidade de raciocínio espiritual das pessoas, pois o diabo cegou o entendimento delas. Elas acreditam em uma falsa misericórdia e distorcem a verdade, negando a santidade de Deus.




Conclusão


A santidade de Deus exige separação total do pecado e de quem o pratica. O pecado não existe sem o pecador, e é sobre o homem mau que recai a ira de Deus. A única forma de escapar dessa condenação é pelo arrependimento e transformação em Cristo. Quem permanece no pecado continua debaixo do ódio divino.


João 3:36

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."


Que essa verdade nos desperte para a realidade da santidade de Deus e da necessidade urgente de pregar o verdadeiro evangelho, sem concessões à mentira.



domingo, 2 de fevereiro de 2025

O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS AO MORREREM

 



Titulo: O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS AO MORREREM


Tema: O destino eterno do homem conforme sua escolha de viver em fidelidade ou rebelião a Deus.


Introdução


A morte é uma realidade inevitável para todos os seres humanos, mas o que acontece com as pessoas quando morrem? Para responder a essa pergunta, é fundamental entender o propósito da vida. A forma como a vida é vivida define o destino eterno da pessoa.


Vivemos em um mundo de guerras, conflitos e sofrimento. No entanto, esse não é o mundo que Deus criou. Deus é perfeito e criou todas as coisas com perfeição. Ninguém pode corrigir ou ensinar a Deus, pois Ele é a fonte de toda a sabedoria e verdade. Deus criou um mundo onde existia apenas o bem, mas hoje vemos o mal presente em toda parte.


Por que o mal existe? Quais são suas consequências? Como o mal será eliminado? Essas são questões essenciais que precisamos entender à luz da Palavra de Deus.



1. O PROPÓSITO DA VIDA: CONHECER E FAZER A VONTADE DE DEUS


Para conhecer a Deus e o verdadeiro bem, é necessária uma revelação divina. Caso contrário, os homens tentariam definir por si mesmos o que é certo e errado, tornando-se, assim, seus próprios deuses.


Toda a criação tem um propósito. Se alguém cria uma cadeira, ela tem a finalidade de servir para que as pessoas se sentem. Da mesma forma, Deus criou o homem com um propósito específico. Qual é esse propósito?


O objetivo da vida é fazer a vontade de Deus, pois somente a vontade de Deus é o verdadeiro bem.


Se Deus não revelasse Sua vontade, o bem e o mal não poderiam ser definidos corretamente. Assim, quando o homem ignora ou rejeita a revelação divina, ele assume para si o papel de definir a moralidade, o que inevitavelmente leva ao erro e à destruição.


O homem foi criado para viver em comunhão com Deus, mas ao escolher o pecado e a desobediência, ele se afasta do propósito divino. A desobediência à ordem de Deus é a opção pelo mal. No entanto, o mal não prevalecerá sobre a vida, pois Deus separará o mal e aqueles que o escolheram, tanto os demônios quanto os homens, para receberem a justa retribuição. Essa é uma lei imutável, pois Deus é santo e separado do mal.


Portanto, cabe ao homem conhecer a vontade de Deus e ser completamente fiel a ela. Qualquer doutrina que justifique o pecado é um engano que leva à condenação. A vontade de Deus precisa ser realizada na vida daqueles que desejam a vida eterna, afastados do mal e da condenação, e essa vontade está revelada na Bíblia.



2. A ORIGEM DO MAL E A REDENÇÃO ATRAVÉS DE JESUS


Se Deus criou todas as coisas boas, por que existe o mal? A resposta está na escolha do homem. Deus deu ao ser humano o livre-arbítrio, e desde o Éden, o homem escolheu desobedecer a Deus (Gênesis 3:1-6). O pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão e Eva, e com o pecado veio a morte.


O pecado separa o homem de Deus, pois Deus é santo e não pode ter comunhão com o pecado. Como está escrito:


"Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Isaías 59:2).


Sem Deus, ou seja, estando em pecado, o homem não pode encontrar o verdadeiro bem. Ele se torna escravo do pecado e da morte, sem esperança de vida eterna.


Mas Deus, em Seu infinito amor, enviou Jesus Cristo para pagar o preço do pecado e nos reconciliar consigo mesmo. A morte de Cristo na cruz foi o sacrifício perfeito para a redenção da humanidade (João 3:16; Romanos 5:8).


Porém, essa redenção exige uma resposta do homem: é necessário se arrepender dos pecados, abandonar o mal e seguir fielmente a vontade de Deus.



3. A DECISÃO E OS PRIMEIROS PASSOS DE QUEM DESEJA FAZER O BEM


Para viver conforme a vontade de Deus, o primeiro passo é o reconhecimento da própria condição de pecador e o arrependimento.


Todos precisam se arrepender, pois todos nasceram pecadores:


"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23).


A partir do momento em que alguém recebe a mensagem de que Jesus veio ao mundo e morreu na cruz para pagar pelos nossos pecados, essa pessoa deve tomar a decisão de abandonar o pecado e ser fiel à vontade de Deus, revelada na Bíblia.


Essa decisão é uma aliança com Deus e a escolha pelo bem e pela vida eterna.


Os primeiros passos nessa caminhada são:


1. O batismo nas águas – chamado de "batismo do arrependimento" (Atos 2:38).



2. A reunião como igreja – para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra (Hebreus 10:25).


Se alguém não se arrependeu dos seus pecados, não foi batizado no batismo do arrependimento e não se reúne com a igreja para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra, essa pessoa não está seguindo Jesus e nem mesmo deu os primeiros passos na fé.


É preciso se reunir com a igreja para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra, para colocar em prática e assim santificar a sua vida, pois só os santos entrarão no Reino de Deus:


"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14).


Se alguém não busca a santificação, está optando pela rebelião contra Deus, a mesma decisão que Satanás tomou, e essa escolha leva ao afastamento eterno de Deus, que é o inferno.



Conclusão


A morte não é o fim, mas o início da eternidade. O destino eterno de cada pessoa depende da escolha que fez durante a vida: seguir a Deus e fazer a Sua vontade, ou viver em pecado e rebelião contra Ele.


Deus estabeleceu um plano perfeito para a salvação do homem, e esse plano passa pelo arrependimento, batismo e vida de santidade em obediência à Palavra de Deus.


O mal não prevalecerá para sempre. Deus irá separar os justos dos ímpios e dará a cada um a recompensa segundo suas obras (Mateus 25:31-46).


Se você deseja a vida eterna, hoje é o dia da salvação (2 Coríntios 6:2). Tome a decisão de abandonar o pecado, fazer a vontade de Deus e viver para Ele.


E então?


Qual tipo de vida você vai escolher para determinar o seu destino eterno?


Você vai continuar pecando?


Ou você vai decidir reconhecer o sacrifício de Jesus pelo seu pecado, abandonando-o e sendo fiel a Jesus em todos os ensinamentos que estão na Bíblia, santificando a sua vida, sendo santo e colocando em prática tudo o que Jesus ensina?


Dê os primeiros passos após essa decisão de fidelidade a Deus: o batismo e a reunião com a Igreja, com aqueles que estão fiéis a Deus, para cultuá-Lo e aprender da Sua Palavra.


A escolha é sua!


sábado, 1 de fevereiro de 2025

O Viajante Vendedor de Espelhos




 O Viajante Vendedor de Espelhos


Havia, em uma terra distante, um povo que nunca tinha visto o próprio reflexo. Eles viviam normalmente, conversavam entre si, trabalhavam, conheciam uns aos outros, mas nunca haviam olhado para si mesmos.


A água que bebiam brotava de uma rocha, mas era agitada e nunca refletia nada. Eles sabiam da existência uns dos outros porque viam os rostos alheios, mas dependiam das palavras dos outros para saber como eram.


Quando perguntavam sobre si mesmos, cada um recebia descrições diferentes:

— Seu rosto é bonito — dizia um.

— Seu cabelo está um pouco estranho hoje — comentava outro.

— Acho que você tem um olhar forte! — afirmava um terceiro.


E assim eles viviam, formando uma imagem de si mesmos baseada na opinião dos outros. Mas ninguém sabia a verdade sobre sua própria aparência.


Até que, um dia, um viajante chegou à aldeia trazendo um objeto desconhecido: um espelho. Ele o colocou no meio do povo e, pela primeira vez, cada um pôde se ver.


Houve espanto. Alguns se acharam diferentes do que haviam imaginado. Outros perceberam que o que ouviam dos outros não era a verdade. Aquele que sempre se achara belo, por causa dos elogios, viu imperfeições que não conhecia. Aquele que se achava forte percebeu marcas de cansaço no rosto.


Mas o espelho não apenas mostrava a aparência deles. Ele revelava algo mais profundo: a verdadeira condição de cada um. Muitos viram que estavam descuidados, sujos, e perceberam que nunca haviam feito nada para mudar isso, porque não sabiam como realmente eram.


O espelho não mentia. Ele mostrava a verdade.


A partir desse dia, o povo nunca mais foi o mesmo. Agora, podiam ver a realidade sobre si mesmos e não dependiam mais das palavras alheias para definir quem eram. Mas, mais do que isso, perceberam que precisavam de transformação. A primeira decisão que tiveram que tomar foi aceitar o espelho como um instrumento da verdade. Só aqueles que aceitaram a verdade sobre si mesmos começaram a mudar. Passaram a cuidar de sua aparência, a limpar-se, a melhorar. Agora, sabiam o que fazer para se tornar belos de verdade.


Porém, muitos recusaram o espelho. Eles não quiseram comprá-lo, pois estavam convencidos de que já eram bonitos e perfeitos. Durante toda a vida, ouviram elogios, receberam palavras agradáveis e acreditavam que eram exatamente como os outros diziam. Mas quando olharam para o espelho e viram a verdade, ficaram incomodados. Aquilo não lhes agradava. A realidade os feria.


— Isso é mentira! — diziam.

— Eu prefiro acreditar no que sempre ouvi dos outros.

— Se eu nunca vi meu rosto antes, por que deveria confiar nesse espelho?


Assim, rejeitaram o espelho, desprezaram o viajante e seguiram vivendo na ilusão que escolheram acreditar.


O Significado Espiritual


Assim é o mundo. As pessoas vivem segundo o que aprendem, segundo o que a sociedade ensina, segundo o que dizem a elas. Mas elas não conhecem a verdade sobre si mesmas. Formam sua identidade pelo que os outros falam, mas não sabem quem realmente são.


A Palavra de Deus é o espelho que revela a verdade. Quando uma pessoa olha para a Bíblia, ela vê sua real condição: descobre que não é o que o mundo diz, mas o que Deus diz.


"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:17)


E o que a Palavra revela? Que o homem nasceu pecador e afastado de Deus:


"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23).


Sem a Bíblia, o homem não percebe sua condição. Mas, ao olhar para a Palavra, ele vê que está perdido, que precisa de salvação, que precisa ser transformado. A primeira decisão que ele precisa tomar é aceitar a Palavra como espelho.


Os que rejeitam a Palavra são como aqueles que não quiseram comprar o espelho. Eles preferem acreditar naquilo que o mundo diz sobre eles. Preferem as palavras agradáveis, a ilusão de que já são bons o suficiente, de que não precisam mudar. Não querem aceitar que, sem Deus, são nada.


Muitos se acham salvos, mas é a Palavra de Deus que diz quem é salvo. Muitos acreditam que fazem o bem, mas é a Palavra de Deus que diz o que é bom e o que é mau.


"Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mateus 7:21)


O mundo ensina um padrão de moralidade baseado em sentimentos e opiniões humanas. Mas apenas Deus tem autoridade para dizer o que é certo e o que é errado, pois Ele é o Criador.


Mas aqueles que aceitam a verdade são transformados. Assim como aquele povo passou a cuidar da aparência, aquele que se entrega a Deus começa a buscar ser moldado segundo o padrão divino.


A beleza verdadeira não vem do que o mundo diz, mas do que Deus estabelece. Somente através da Palavra e da obediência a Cristo o homem pode ser transformado e restaurado à beleza perfeita de Deus.


A Igreja e o Espelho da Palavra


A Igreja é a noiva de Cristo. E assim como a noiva se embeleza para o noivo, a Igreja precisa se preparar para o encontro com Jesus. Mas essa preparação não pode ser feita com base na opinião do mundo ou naquilo que as pessoas dizem.


O espelho da Palavra de Deus é o que mostra à Igreja como ela realmente é e como deve ser. Assim como aquele povo precisava do espelho para ver suas imperfeições e se embelezar, a Igreja precisa da Bíblia para se purificar, se santificar e se tornar bela para Cristo.


"Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." (Efésios 5:26-27)


Somente aqueles que aceitam a Palavra como espelho podem se preparar para encontrar o Noivo.


"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou." (Apocalipse 19:7)


Que possamos olhar para a Palavra, reconhecer nossa verdadeira condição e buscar ser moldados segundo o padrão divino, para estarmos prontos para o grande dia em que Cristo virá buscar Sua Igreja.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O Engano Doutrinário que Leva ao Inferno

 



Título: O Engano Doutrinário que Leva ao Inferno


Texto Base: Gênesis 2:17 e Gênesis 3:4


> Gênesis 2:17 – Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.


> Gênesis 3:4 – Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.



Introdução


Desde o princípio, Satanás engana a humanidade com uma doutrina que leva para o inferno: a ideia de que o pecado não leva à morte eterna. Foi exatamente essa mentira que ele usou no Éden, ao afirmar para Eva que ela não morreria caso desobedecesse a Deus.


Essa doutrina é a raiz de todas as demais falsas doutrinas, pois, ao convencer o homem de que o pecado não traz condenação, Satanás o mantém escravizado à desobediência. Esse engano tem sido perpetuado ao longo da história, distorcendo o verdadeiro evangelho e levando multidões à perdição.


O objetivo desta mensagem é expor essa mentira satânica e reafirmar a verdade absoluta de Deus: o pecado leva à morte eterna, e somente quem abandona o pecado e vive em fidelidade a Deus será salvo.



Pontos da Mensagem


1. O Engano de Satanás no Éden


Satanás, desde o início, enganou a humanidade com a ideia de que a desobediência a Deus não resultaria em morte. Ele disse à mulher: "Certamente não morrereis" (Gênesis 3:4). Esta frase foi a base para a mentira que tem perdurado até hoje. Satanás instigou Eva a acreditar que Deus não estava falando a verdade, e, ao duvidar das palavras de Deus, ela caiu no erro.


O engano consistia em distorcer a verdade de que a desobediência a Deus resulta em morte espiritual e, eventualmente, em condenação eterna. Satanás não apenas mentiu sobre as consequências da desobediência, mas também sugeriu que, ao comer do fruto, eles se tornariam "como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis 3:5). Essa é uma das primeiras distorções doutrinárias: a ideia de que a desobediência a Deus pode levar o ser humano a um estado de maior poder ou entendimento.


2. O Pecado e a Morte Eterna


A verdadeira doutrina que Satanás distorceu é simples: o pecado leva à morte. Quando Deus disse a Adão e Eva que, se comessem do fruto proibido, morreriam, Ele estava falando da morte espiritual. O pecado, ou seja, a desobediência a Deus, separa o homem de Deus, que é a fonte da vida. Essa separação resulta em morte espiritual, e a consequência final do pecado é a condenação eterna no inferno.


Quando Satanás distorce essa verdade, ele começa a enganar o homem, fazendo-o acreditar que, se ele pecar, ainda assim pode ter uma relação com Deus, ou que, em última análise, o pecado não tem consequências tão graves. Esse é o engano que perpetua muitas doutrinas falaciosas até hoje.

A verdadeira mensagem de salvação declara que o pecado leva à morte. Errar em relação a gravidade do pecado é errar em relação  a mensagem da cruz. 

3. O Ciclo de Pecado e Perdão


Muitas doutrinas nos dias de hoje ensinam que o homem pode viver em um ciclo de pecado e perdão sem consequências eternas, fazendo com que as pessoas se sintam confortáveis em continuar em seus pecados. Porém, esse ciclo de pecado e perdão escraviza a pessoa ao pecado, pois ela não entende que o pecado é a desobediência a Deus e que isso resulta em morte.


Essa doutrina do "pecado e perdão" é uma forma de engano que mantém a pessoa afastada de uma vida verdadeira em Cristo, onde a decisão de abandonar o pecado e viver em fidelidade a Deus deve ser permanente. O perdão de Jesus não é para que a pessoa continue vivendo no pecado, mas para que ela se arrependa de verdade e viva em obediência. A Bíblia ensina que o arrependimento verdadeiro leva a uma vida de fidelidade a Deus, onde o pecado não tem mais domínio sobre o indivíduo.


4. A Necessidade de Fidelidade a Deus


A verdadeira doutrina que liberta é a de que devemos viver em fidelidade a Deus, buscando obedecer a Sua vontade a cada momento de nossa vida. A fidelidade a Deus não é uma opção; é uma exigência para que o homem seja salvo. Quando alguém decide obedecer a Deus, ele passa a rejeitar o pecado e viver para a glória de Deus. Essa fidelidade é uma entrega completa, não apenas em algumas áreas, mas em todas as áreas da vida.


A vontade de Deus é que vivamos para conhecer e obedecer à Sua vontade, que está na Bíblia. É preciso reconhecer Jesus como Salvador, sabendo que nascemos perdidos, e reconhecer Jesus como Salvador no momento em que fazemos uma aliança de abandono do pecado. E, a partir daí, somos batizados, conforme a Bíblia ensina, reunindo-nos como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua palavra. A cada dia, através do conhecimento da vontade de Deus, devemos santificar nossas vidas, aplicando os ensinamentos de Deus em nossas vidas e, assim, santificando-as.


Essa decisão deve ser algo constante, onde o pecado e a desobediência não têm mais lugar. Se alguém vive em pecado, se entregando à desobediência, esse alguém está, na verdade, vivendo uma mentira doutrinária, que o levará à condenação. A verdadeira fidelidade é viver uma vida de compromisso com Deus, rejeitando o pecado em todas as suas formas.




5. A Prova que o Pecado Leva à Morte


A prova de que o pecado leva à morte é que Jesus Cristo morreu em nosso lugar. A morte de Jesus foi necessária porque o pecado traz a morte, e nós, por causa do pecado, já estávamos espiritualmente mortos.


Todos os seres humanos nasceram pecadores, perdidos, afastados de Deus e condenados ao afastamento eterno de Deus, o inferno. O pecado é transmitido de geração em geração, e, por isso, todos nascem com essa natureza caída. É por isso que Jesus morreu na cruz, pagou o pecado daqueles que irão decidir abandonar o pecado, morrer para o pecado (Romanos 6:2). Ele se fez o sacrifício perfeito, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.


Se continuarmos no pecado, o sacrifício de Jesus não terá mais validade para nós. Em Hebreus 10:26-29, a Bíblia ensina:


> "Porque, se voluntariamente continuarmos a pecar depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,

mas uma certa expectação horrível de juízo, e o ardor de fogo que há de devorar os adversários.

Qualquer que violar a lei de Moisés morre sem misericórdia, por dois ou três testemunhas;

de quanto mais severo castigo, pensais vós, será digno aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança, com o qual foi santificado, e fizer indigno o Espírito da graça?" (Hebreus 10:26-29)


Isso significa que, ao continuar pecando voluntariamente, estamos rejeitando o sacrifício de Jesus e fazendo-o em vão para nossas vidas. Estamos pisando no Filho de Deus, tratando o Seu sangue como algo profano e, assim, perdendo a salvação que Ele nos oferece.




Conclusão


O engano doutrinário que leva ao inferno é a crença de que o pecado não resulta em condenação eterna, ou de que a pessoa pode viver em pecado e ainda ser perdoada continuamente sem mudar de vida. Esta mentira tem sido perpetuada por muitas doutrinas falaciosas, que afastam o homem da verdadeira salvação em Cristo.


Jesus Cristo morreu para que possamos ser libertos do pecado, mas a verdadeira liberdade vem quando escolhemos abandonar o pecado e viver em fidelidade a Deus. A mente do cristão deve estar fixada na verdade: o pecado leva à morte, e a única maneira de escapar dessa morte é viver em obediência a Deus.


A doutrina que Satanás introduziu no Éden é a raiz de muitos erros doutrinários que vemos hoje. A pessoa que se desvia dessa verdade e acredita que o pecado não tem consequências eternas está se enganando. A Bíblia é clara: o pecado leva à morte eterna, e quem não abandona o pecado e não vive em fidelidade a Deus será condenado.


Que esta verdade esteja sempre na mente de todos, a todo momento, em todas as circunstâncias: o pecado leva ao inferno, e somente em Cristo, abandonando o pecado, podemos ser salvos.


No que você vai acreditar?


Você vai acreditar em Deus, que diz que, se desobedecer, morrerá eternamente, ou no Diabo, que diz que não morrerá?


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

A Prática espiritual que Liga às Trevas: O Engano que Afasta de Deus




 Titulo: A Prática espiritual que Liga às Trevas: O Engano que Afasta de Deus


Versículo Base:

"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz." – Efésios 5:6-8


Introdução


A consulta a espíritos e a invocação de mortos são práticas condenadas pela Bíblia e estabelecem uma ligação direta com o mundo das trevas. Muitas pessoas, sem saber, acabam abrindo portas para a atuação demoníaca em suas vidas ao praticar essas coisas. A Bíblia ensina que aqueles que invocam espíritos, seja por meio do espiritismo, seja por meio de orações a Maria e aos santos, ou até mesmo através de oferendas e homenagens aos mortos, estão espiritualmente mortos, pois essa prática demonstra uma aliança com as trevas e a impossibilidade de comunhão com Deus.


Pontos 

1. A Proibição Bíblica sobre a Invocação dos Mortos


A Palavra de Deus é clara ao proibir qualquer tipo de consulta ou invocação de mortos:


> "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor..." (Deuteronômio 18:10-12)




Saúl é um exemplo clássico do que acontece com aqueles que desobedecem essa ordem de Deus. Em 1 Samuel 28, ele consulta a médium de En-Dor para falar com Samuel, mas, na verdade, quem se manifesta é um espírito maligno disfarçado. O resultado dessa prática foi sua destruição completa, pois Deus já havia se afastado dele.


A consulta a mortos demonstra falta de confiança em Deus e abre portas para enganos e influências demoníacas. O inimigo usa essas práticas para prender as pessoas em trevas espirituais, fazendo-as acreditar que estão se comunicando com entes queridos ou santos, quando na verdade estão sendo enganadas por espíritos malignos.


2. O Vínculo Espiritual Criado pela Invocação e Oferendas


Muitos acreditam que estão apenas prestando homenagens inofensivas, acendendo velas, oferecendo alimentos ou orando para os mortos. No entanto, essas práticas estabelecem um vínculo espiritual com entidades demoníacas, que se passam por espíritos dos falecidos.


> "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." (1 Coríntios 10:20)



A idolatria e a invocação de mortos são maneiras pelas quais Satanás engana as pessoas, afastando-as da verdade de Cristo. Mesmo quando alguém acredita estar se dirigindo a Deus ou a um "santo", se a prática não tem base bíblica, essa pessoa está, na realidade, em comunhão com as trevas.


3. O Caminho para a Libertação: Arrependimento, Perdão e Nova Vida em Cristo


Quem participou dessas práticas precisa reconhecer que estava em erro, pois estava envolvido em algo que desagrada a Deus e traz consequências espirituais graves. O primeiro passo para a libertação é o arrependimento sincero, confessando a Deus essa transgressão e pedindo perdão.


> "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça." (1 João 1:9)




O arrependimento verdadeiro não é apenas um sentimento de culpa, mas uma mudança de atitude. Isso significa abandonar completamente essas práticas, renunciar a qualquer ligação com a idolatria e as trevas e decidir seguir fielmente a Palavra de Deus.


O próximo passo é o batismo nas águas, pois quem esteve envolvido nessas práticas estava espiritualmente morto. Assim, precisa nascer de novo, como Jesus ensina:


> "Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus." (João 3:5)




O batismo é o testemunho público de que a pessoa morreu para o pecado e ressuscitou para uma nova vida em Cristo. Esse ato simboliza a total separação do reino das trevas e a entrada no Reino de Deus.


4. A Necessidade de um Testemunho Vivo Contra as Trevas


Além de se arrepender e ser batizado, a pessoa deve demonstrar com sua vida que realmente rompeu com as trevas. Isso significa rejeitar essas práticas e, mais do que isso, se opor a elas, combatendo a mentira e ensinando a verdade.


> "E não vos associeis às obras infrutuosas das trevas; antes, condenai-as." (Efésios 5:11)




Quem verdadeiramente se converte não pode permanecer neutro. Deve proclamar a verdade de Deus e ajudar outros a se libertarem desse engano.


5. O Orgulho: O Maior Obstáculo para o Arrependimento


Muitas pessoas não conseguem reconhecer seu erro porque o orgulho as impede. Elas preferem justificar suas práticas em vez de admitir que estavam enganadas.


> "A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda." (Provérbios 16:18)




O orgulho espiritual é uma das principais razões pelas quais muitos se perdem. A salvação exige humildade para reconhecer o pecado e a necessidade de mudança.


> "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." (Tiago 4:6)



Quem insiste em continuar nessas práticas sem se arrepender permanecerá em trevas e estará sujeito ao juízo de Deus.


Conclusão: A Decisão pela Luz ou pelas Trevas


A Bíblia deixa claro que ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6:24). Quem invoca mortos ou participa dessas práticas precisa decidir romper totalmente com as trevas e seguir apenas a Cristo.


Se você já esteve envolvido com essas coisas, hoje é o tempo de se arrepender! Abandone essas práticas, peça perdão a Deus e comece uma nova vida com Cristo, sendo batizado e vivendo conforme a Palavra de Deus.


> "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham tempos de refrigério pela presença do Senhor." (Atos 3:19)



Se você leu esta mensagem e reconheceu que precisa mudar, não adie essa decisão. Deus está pronto para perdoar e transformar sua vida!



A Parábola do Rei Rejeitado e o Juízo Vindouro

 



A Parábola do Rei Rejeitado e o Juízo Vindouro


A Parábola


Havia um rei que governava uma grande região. Ele era o legítimo governante, e sua autoridade era suprema. No entanto, os habitantes de sua terra o reconheciam apenas da boca para fora. Quando o viam, o cumprimentavam com respeito e o chamavam de "rei", mas, na prática, não seguiam suas leis e não viviam segundo o seu governo.


Esse rei havia deixado um plano de governo, um conjunto de diretrizes justas para que seu povo vivesse em harmonia, com amor, justiça e verdade. No entanto, poucos se interessavam em estudar esse plano. As pessoas preferiam seguir suas próprias vontades, vivendo conforme seus desejos e tradições.


Naquela região, havia líderes ocultos—homens que não governavam oficialmente, mas que exerciam grande influência sobre o povo. Esses homens espalhavam ensinos e tradições que faziam com que a população visse o rei de forma equivocada. Eles diziam:


— Nosso rei é bom! Ele nunca punirá ninguém. Ele nos ama e deseja apenas o nosso bem. Não precisamos nos preocupar em seguir seu plano de governo à risca. Ele não exige obediência absoluta.


Com o passar do tempo, a maioria do povo acreditou nessa falsa imagem do rei. Eles continuavam a saudá-lo e a dizer que ele era um bom rei, mas não levavam sua autoridade a sério. Viviam como se ele nunca fosse intervir em suas vidas.


No entanto, o rei conhecia tudo o que se passava. Ele via que seu povo não vivia de acordo com seu governo. Ele sabia que estavam sendo enganados por líderes ocultos e que, no fundo, seus súditos o rejeitavam.


Então, um dia, o rei se levantou para fazer justiça. Ele enviou mensageiros para proclamar:


— Hoje é o dia do juízo! A todos que ignoraram meu plano de governo e viveram conforme seus próprios caminhos, será dada a justa sentença. Aqueles que me honraram apenas com os lábios, mas não com seus atos, serão punidos.


E assim, o rei separou os que eram fiéis aos seus mandamentos dos que o haviam rejeitado. Aos fiéis, ele deu um lugar de honra em seu reino, mas aos rebeldes ele decretou condenação e os lançou para fora de sua presença.


Interpretação da Parábola


Essa parábola representa Jesus Cristo, o Rei dos reis (Apocalipse 19:16). Ele governa sobre toda a criação e deixou Seu plano para a humanidade—a Palavra de Deus, que ensina como devemos viver.


No entanto, muitos reconhecem Jesus apenas com os lábios, mas não com o coração e com suas ações.


> "Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim." (Mateus 15:8)



Assim como os habitantes da cidade na parábola, muitas pessoas não se interessam em conhecer a vontade de Deus. Preferem viver segundo suas próprias vontades, ignorando os mandamentos do Rei.


Os líderes ocultos e o engano do mundo


Na parábola, havia líderes que não governavam formalmente, mas manipulavam o povo. Eles representam os falsos mestres, as tradições humanas e o próprio diabo, que cega o entendimento das pessoas:


> "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo." (2 Coríntios 4:4)



Muitos falsos ensinos dizem que Deus é Pai, Amor, levando as pessoas a acreditarem que basta reconhecer teoricamente que Jesus é Rei, que todos serão salvos independentemente da fiel obediência, e que não há necessidade de seguir a Palavra com fidelidade. Mas isso é uma mentira que mantém as pessoas longe da verdade. Jesus é o Rei que não abre mão da sua vontade. 


Jesus advertiu sobre isso:


> "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 7:21)


O Dia do Juízo e a separação entre os fiéis e os rebeldes


A parábola termina com o rei trazendo justiça. Isso representa o Dia do Juízo, quando Deus separará os que foram fiéis dos que o rejeitaram.


> "E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mateus 25:46)



Muitos serão surpreendidos, pois pensavam que estavam em segurança, mas ignoraram a vontade do Rei. Como Jesus disse:


> "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor! Não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:22-23)




Mensagem Final


1. Jesus é o Rei – Ele governa e tem autoridade absoluta.



2. Não basta chamá-Lo de Senhor – É preciso obedecer à Sua Palavra.



3. O mundo está sendo enganado – Há falsos ensinos que distorcem a verdade sobre Deus.



4. O Dia do Juízo virá – Deus trará justiça, e cada um será julgado conforme suas obras.




Conclusão:

Essa parábola é um chamado ao arrependimento e à fidelidade. Não basta reconhecer Jesus com palavras; é preciso viver segundo Sua vontade. O Dia da Justiça está próximo, e cada um deve escolher se submeter ao governo do Rei ou sofrer a condenação eterna.


> "Temamos, pois, que porventura, deixada a promessa de entrar no seu descanso, pareça que algum de vós fique para trás." (Hebreus 4:1)


Que possamos viver de acordo com o governo do Rei, pois Ele reinará para sempre!



quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A Escolha: A Verdade em Jesus ou o Engano do Diabo?




Titulo: A Escolha: A Verdade em Jesus ou o Engano do Diabo?



Introdução


Desde o princípio, há uma guerra sendo travada entre a verdade e a mentira, entre Deus contra o Diabo e seus, e aqueles que estão em oposição à verdade. Essa batalha não é meramente um conceito abstrato, mas uma realidade que define o destino eterno de cada ser humano.


O Diabo, desde o Éden, tem trabalhado para distorcer a verdade de Deus, levando as pessoas a acreditarem que podem viver com a complacência de Deus ao pecado e que a desobediência não traria a morte. No entanto, Deus declarou claramente que o pecado leva à morte, ou seja, à condenação eterna e à separação de Deus. Essa separação implica no inferno, que é a ausência de tudo que é bom e, portanto, um lugar de sofrimento terrível.


Essa grande mentira dita no Éden se perpetua até hoje. As pessoas acreditam que Deus é amor e, por isso, tolera o pecado, e que o sacrifício de Jesus foi feito para que o homem pudesse pecar sem ir para o inferno. Mas isso é um grande engano. O sacrifício de Jesus não veio para dar liberdade ao pecado, mas para pagar o preço do pecado e restaurar o homem à fidelidade a Deus.


Pontos 


1. O Diabo: O Pai da Mentira


A Bíblia declara claramente a identidade de Satanás:


> "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8:44)



Desde Gênesis, Satanás tem trabalhado para enganar o homem. Deus estabeleceu a verdade quando disse a Adão que o pecado traria a morte:


> "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gênesis 2:17)



Mas Satanás disse o contrário:


> "Certamente não morrereis." (Gênesis 3:4)


Aqui está a essência da guerra: Deus disse que o pecado leva à morte e à separação eterna dEle, mas Satanás enganou Eva, e ela levou Adão ao pecado, acreditando que a desobediência não teria consequências terríveis. O inferno, a condenação eterna, é o destino dos que permanecem no engano.


Essa mesma mentira continua hoje. Muitas igrejas creem no inferno, mas o grande engano está na forma como dizem que o homem vai para lá. Elas ensinam que o pecado é ruim e que não se deve pecar, mas ao mesmo tempo escondem e negam a verdade de que o pecado leva à morte eterna. Ensinam que o homem peca porque é normal, e que o sacrifício de Jesus cobre esse pecado automaticamente, bastando apenas crer nisso.


Porém, essa é a grande mentira do Diabo! A verdade bíblica é que o sacrifício de Jesus paga o preço do pecado, mas não aceita o pecado! O sangue de Cristo purifica o pecador arrependido, mas não justifica aquele que continua deliberadamente no pecado.


O homem precisa abandonar o pecado de forma definitiva. Enquanto não entender que precisa viver em fidelidade a Deus, ele estará perdido e enganado.


2. Jesus: A Verdade Que Liberta


Em contraste com a mentira do Diabo, Jesus veio ao mundo para revelar a verdade e libertar o homem do engano. Ele declarou:


> "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)



Ele também deixou claro que somente a verdade pode trazer libertação:


> "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)




O sacrifício de Cristo na cruz não veio para dar licença ao pecado, mas para pagar o preço do pecado e levar o homem de volta à fidelidade a Deus.


Muitos acreditam erroneamente que podem continuar pecando porque Jesus já pagou pelos pecados. Mas a Bíblia ensina o contrário:


> "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12:14)



A verdadeira graça de Deus não é a permissão para pecar, mas o poder para viver uma vida santa diante dEle.


3. Os Dois Lados


A verdade e a mentira estão claramente expostas na Bíblia.


1. O lado da mentira

Aqueles que ensinam que o crente peca e não vai para o inferno por isso estão do lado do Diabo, repetindo a sua mentira:


> "Certamente não morrereis." (Gênesis 3:4)



Esse ensino tem se tornado predominante nas igrejas evangélicas atuais, onde se diz que basta crer que Jesus morreu pelos pecados, sem a necessidade de um compromisso real com a santidade e a obediência. Essa crença engana milhões de pessoas, levando-as a pensar que podem continuar pecando sem enfrentar a condenação eterna.


2. O lado da verdade

Aqueles que afirmam o que Deus disse estão do lado da verdade:


> "Porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gênesis 2:17)




A morte que Deus declarou não é apenas física, mas a separação eterna dEle, ou seja, o inferno. Quem prega essa verdade, prega o verdadeiro Evangelho de Cristo, que chama ao arrependimento e à santidade.


O próprio Jesus alertou que poucos estarão do lado da verdade:


> "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos." (Mateus 22:14)




A maioria das igrejas de hoje está do lado da mentira. É por isso que são poucos os que são salvos, porque poucos estão na verdade.


Conclusão


A Bíblia ensina que há um caminho estreito que leva à vida e poucos o encontram, mas há um caminho largo que leva à perdição e muitos entram por ele (Mateus 7:13-14).


A verdadeira fé no Evangelho ensina que o pecado leva à morte eterna e que o sacrifício de Jesus veio pagar o pecado para que o homem pudesse tomar novamente a decisão que tinha antes da desobediência, mas agora para ser fiel a Deus.


> "De modo nenhum! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2)




> "Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade." (3 João 1:4)




A verdade está revelada na Palavra de Deus. O pecado separa de Deus. O Diabo quer que você acredite que não há consequências para o pecado. Mas Deus sempre disse o contrário: o pecado leva à morte, e essa morte é eterna, a separação de Deus no inferno.


A escolha é clara. Que sua vida esteja do lado da verdade, Jesus, e não do engano, pois só a verdade liberta e salva. 

A decisão de fidelidade a Deus traz Sua presença para dentro do homem, através do Espírito Santo, que o conduz ao conhecimento da verdade. Por outro lado, rejeitar essa fidelidade leva ao engano, fazendo com que a pessoa aceite uma falsa ideia de Deus, ignorando Sua santidade e Seu juízo sobre o pecado. Deus é santo,  e condena o pecado, não aceita a insubordinação, a desconsideração de sua pessoa como Deus  e condenará também aquele que permanecer no pecado.  

Escolha a obediência a Deus a fé na verdade. Escolha estar ao lado da verdade e tenha a vida eterna maravilhosa que está preparada para aqueles que amam a verdade que é Jesus.