sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Alienacao ou Conhecimento do Iminente Arrebatamento?


 


Título:  Alienação ou Conhecimento do Iminente Arrebatamento?


Introdução 

O Arrebatamento é um dos eventos mais importantes revelados pela Bíblia e traz consigo uma mensagem de alerta, esperança e urgência. É fundamental compreendê-lo à luz das Escrituras, pois ele marca um momento de separação entre os que estão em Cristo e os que não estão. Vamos explorar as bases bíblicas, os sinais de sua proximidade, suas implicações e as consequências para aqueles que ficarem.


Pontos 


1- O que é o arrebatamento?


O arrebatamento é o momento em que Jesus Cristo virá buscar a Sua Igreja, levando os fiéis para estarem com Ele. Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, lemos:

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor."


Esse evento ocorrerá de forma repentina (1 Coríntios 15:51-52), e somente aqueles que permaneceram fiéis a Cristo serão levados.



2- Sinais da proximidade do arrebatamento


Jesus alertou sobre os sinais que antecederiam os últimos tempos. Em Mateus 24, Ele fala sobre guerras, rumores de guerras, fome, pestes, terremotos e apostasia (desvio da fé). Além disso, Paulo, em 2 Timóteo 3:1-5, descreve os homens dos últimos dias como amantes de si mesmos, avarentos, arrogantes e desobedientes a Deus. Entre os sinais que demonstram a proximidade do arrebatamento estão:


1. Aumento da iniquidade e esfriamento do amor (Mateus 24:12).


2. Crescente perseguição aos cristãos (Mateus 24:9).


3. A difusão global do Evangelho (Mateus 24:14).


4. Restauração de Israel como nação (Ezequiel 37:21-22; Mateus 24:32-34).


Observação: O cumprimento profético da restauração de Israel como nação ocorreu em 14 de maio de 1948, quando, após quase dois mil anos de dispersão, Israel foi novamente estabelecido como Estado independente. Esse evento é amplamente reconhecido como um marco no cumprimento das profecias bíblicas.


Esses eventos não devem ser ignorados, pois apontam para o cumprimento das profecias bíblicas.



3- Implicações do arrebatamento


O arrebatamento é tanto uma promessa gloriosa quanto um alerta solene. Para os salvos, é um momento de alegria eterna, quando estarão com Cristo para sempre. No entanto, aqueles que ficarem enfrentarão a Grande Tribulação, um período de sofrimento sem precedentes na história humana, descrito em Apocalipse 6–19.


4- As consequências para os que ficarem incluem:


1. Julgamento divino: A Grande Tribulação será marcada pela manifestação da ira de Deus contra o pecado e a rebeldia (Apocalipse 6:16-17).


2. Domínio do Anticristo: Um líder mundial enganará as nações e exigirá adoração, impondo a marca da besta (Apocalipse 13:16-17).


3. Sofrimento extremo: Fomes, pestes, guerras e desastres naturais devastarão a terra (Apocalipse 8–9).



5- O Espírito Santo e o período pós-arrebatamento


A Bíblia nos revela que, após o arrebatamento, o Espírito Santo não será retirado completamente da Terra, pois Deus é onipresente. Contudo, a atuação do Espírito Santo por meio da Igreja será cessada. Isso é confirmado em 2 Tessalonicenses 2:7, que diz:

"Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o detém até que do meio seja tirado."


O "que o detém" é a ação do Espírito Santo exercida na Terra por meio da Igreja, que freia a manifestação total da iniquidade. Quando a Igreja for retirada no arrebatamento, essa atuação do Espírito Santo cessará, permitindo que o "Ministério da Iniquidade" se manifeste plenamente.


Com a saída da Igreja:


1. A influência restritiva do Espírito Santo será retirada: A Igreja, sendo a luz do mundo e o sal da terra (Mateus 5:13-14), atualmente exerce um papel de resistência contra o avanço do pecado e da maldade.


2. A maldade aumentará exponencialmente: Sem a presença ativa da Igreja para frear o pecado, o mundo será entregue à sua própria rebeldia e iniquidade.


3. Maior dificuldade para resistir ao pecado: Se hoje é difícil ser fiel a Deus com o Espírito Santo operando por meio da Igreja, após o arrebatamento, será muito mais desafiador.


Isso não significa que o Espírito Santo estará ausente, mas Sua ação será diferente, e aqueles que buscarem a Deus durante a Grande Tribulação enfrentarão grandes desafios para se manterem firmes na fé.



6- A marca da besta: um alerta solene


Após o arrebatamento, haverá um momento em que o Anticristo exigirá que todos recebam a marca da besta para poderem comprar ou vender (Apocalipse 13:16-17). Essa marca será um sinal de aliança com o sistema do Anticristo e de rejeição a Deus. A Bíblia adverte que aqueles que aceitarem essa marca estarão definitivamente perdidos, enfrentando o julgamento eterno de Deus (Apocalipse 14:9-11).


Muitos aceitarão a marca devido à cegueira espiritual, medo, pressão, engano ou por já estarem vivendo uma rejeição deliberada ao conhecimento de Deus (Romanos 1:28). Quando alguém rejeita a verdade de Deus, está rejeitando o próprio Deus, sendo entregue ao "espírito de erro" e à completa influência do pecado. Essa decisão será vista por muitos como algo puramente econômico, político ou cultural, mas, espiritualmente, será uma escolha com consequências eternas.


Um chamado ao arrependimento e vigilância

Diante dessa realidade, Jesus nos alerta:

"Portanto, vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor" (Mateus 24:42).

E novamente:

"Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os achar vigiando" (Lucas 12:37).


A preparação para o arrebatamento exige:


1. Arrependimento verdadeiro: Confessar os pecados e abandonar a vida de desobediência.


2. Fidelidade a Deus: Viver em santidade e comunhão diária com Cristo.


3. Obediência à Palavra: Permanecer firme nos mandamentos de Deus e não se conformar com este mundo (Romanos 12:2).





7- Reflexão sobre a dificuldade pós-arrebatamento


Hoje, com o Espírito Santo presente e operando por meio da Igreja, os cristãos têm o auxílio divino para vencer o pecado e permanecer fiéis. Após o arrebatamento, sem essa atuação restritiva do Espírito Santo, o mundo mergulhará em caos, e a dificuldade para resistir ao pecado será imensa.


"E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mateus 10:22).




Conclusão


O arrebatamento é um evento iminente, e os sinais de sua proximidade estão diante de nós. A Bíblia nos alerta a estarmos preparados, pois aqueles que ficarem enfrentarão as consequências de uma vida separada de Deus. Hoje é o dia de buscar ao Senhor, enquanto ainda há tempo.


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaías 55:6).


Existe uma iminente possibilidade de findar a opção pela salvação, seja pela morte, que pode acontecer a qualquer momento, ou ainda pelo arrebatamento. Que esta mensagem seja um chamado à vigilância e à entrega total a Cristo. O arrebatamento não é apenas uma doutrina, mas uma promessa real que se cumprirá. Você está preparado para a morte ou para o arrebatamento e encontrar o Senhor nos ares?


É Verdade o Que Jesus Diz: Poucos Serão Salvos

 


Titulo: 

É Verdade o que Jesus diz: Poucos serão salvos


Versículo chave:

Mateus 7:13-14 na Nova Almeida Atualizada (NAA):

"Entrem pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela. Porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela."


Introdução

Se Jesus afirmou que poucos serão salvos, isso é a verdade absoluta. Não acreditar nessa afirmação é desacreditar no próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus, e em Sua palavra. Isso equivale a tratá-lo como mentiroso ou falso. É necessário refletir seriamente sobre a sua salvação, porque a Bíblia, a palavra de Deus, fala continuamente sobre a necessidade da salvação. Essa questão não é apenas um tema religioso, mas o que há de mais importante na sua vida: o seu destino eterno. Você não sabe o dia de sua morte, mas sabe que ela chegará. A mensagem de Cristo nos alerta para que reflitamos sobre a nossa condição espiritual: fazemos parte dos poucos que serão salvos?


1. Deus criou o homem perfeito, mas o homem escolheu pecar

Deus, sendo perfeito, criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, em uma condição de perfeição. Ele também deu ao homem o livre-arbítrio, a capacidade de escolher entre o bem e o mal, entre reconhecer Deus como Senhor ou rejeitá-Lo. No princípio, Deus amou a Sua criação porque tudo o que Ele fez era bom (Gênesis 1:31). Contudo, o homem decidiu desobedecer a Deus, e essa desobediência trouxe o pecado ao mundo (Gênesis 3:6-7, Romanos 3:23). O pecado resultou na morte espiritual e no afastamento de Deus, porque Deus é santo e não se mistura com o mal. Tudo aquilo que é contrário à vontade de Deus é maligno e nos separa Dele.


Antes mesmo que o homem pecasse e se tornasse mal, Deus, em Sua soberania, já havia providenciado um plano de redenção. O Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, foi destinado ao sacrifício desde a fundação do mundo: “O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8). Isso mostra que Deus, em Seu amor pelo que era bom, preparou a solução para o pecado antes mesmo que ele existisse.


2. A consequência do pecado para toda a humanidade


Com o pecado de Adão, a morte passou a todos os seus descendentes. Toda a raça humana nasceu marcada pela natureza caída e afastada de Deus (Romanos 5:12). Esse estado de separação espiritual impede o homem de se aproximar de Deus por seus próprios esforços, pois sua natureza pecaminosa está corrompida. A justiça de Deus exige que o pecado seja punido, e a santidade de Deus exige separação de tudo o que é impuro.


Assim, todos os filhos de Adão herdam essa natureza pecaminosa, nascendo afastados de Deus. Contudo, Jesus Cristo veio ao mundo para oferecer a possibilidade de o homem voltar à condição de obediência, trocando sua natureza pecaminosa por uma nova natureza, transformada pelo poder de Deus (2 Coríntios 5:17).


3. A oportunidade de reconciliação


Por meio do sacrifício de Jesus, Deus oferece ao homem a oportunidade de ser reconciliado com Ele. Jesus pagou o preço do pecado, e Seu sangue é suficiente para purificar todo aquele que crê e se arrepende (1 João 1:7, João 3:16). Contudo, essa salvação não é automática. É preciso reconhecer a própria condição de pecador, arrepender-se e decidir seguir a Cristo com fidelidade. A salvação é um dom gratuito de Deus, mas exige de nós uma resposta de fé e obediência (Efésios 2:8-9, Tiago 2:17).


4. O que é verdadeira obediência?


Obediência não é simplesmente seguir regras ou participar de práticas religiosas. É alinhar toda a sua vida com a palavra de Deus, crendo e vivendo de acordo com o que Ele revelou na Bíblia (João 14:15, 2 Timóteo 3:16-17). Muitos têm distorcido ou ignorado a palavra de Deus, criando falsas interpretações e permanecendo no pecado. Sem um compromisso de fidelidade a Deus, não há salvação (Mateus 7:21-23). A obediência verdadeira é viver para agradar a Deus, buscando conhecê-Lo e amá-Lo acima de todas as coisas (Marcos 12:30).


5. A igreja dos poucos que serão salvos


Jesus advertiu que a porta que conduz à vida é estreita, e poucos a encontram (Mateus 7:13-14). Esses poucos são aqueles que vivem em obediência e fidelidade a Deus, guiados pelo Espírito Santo e fundamentados na verdade bíblica. Eles não se conformam com os padrões do mundo, mas buscam agradar a Deus em tudo (Romanos 12:2). Estar entre os poucos salvos significa viver de maneira completamente diferente da maioria das pessoas. Seus valores, atitudes e objetivos devem refletir o caráter de Cristo e rejeitar os padrões corruptos do mundo (1 Pedro 2:9, 1 João 2:15-17).


Além disso, é importante lembrar que a eternidade sem Deus é a eternidade sem tudo o que é bom, pois tudo o que é bom vem de Deus (Tiago 1:17). A ausência de Deus significa a presença de tudo o que é ruim, e o inferno é incomensuravelmente terrível e inimaginável. Essa é a escolha que uma pessoa faz ao rejeitar o caminho da salvação oferecido por Cristo.


Conclusão


Se poucos serão salvos, se Jesus é verdadeiro, se voce não O tem por mentiroso, a pergunta mais importante que você deve fazer é: “Estou entre esses poucos?” Jesus deixou claro que a salvação é um caminho de renúncia, arrependimento e obediência. Não se deixe enganar por falsas seguranças ou interpretações erradas da Bíblia. Examine sua vida à luz da palavra de Deus, não é a vida de outros que você deve examinar, mas examine cuidadosamente sua vida e  arrependa-se de seus pecados e faça de Cristo o centro da sua existência. O que está em jogo não é apenas uma questão religiosa, mas a sua eternidade. Hoje é o dia de escolher a fidelidade a Deus, pois amanhã pode ser tarde demais.


“Esforcem-se para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão” (Lucas 13:24).


Apelo


Não se iluda. Deus não vai descer do céu e aparecer fisicamente para falar com você ou individualmente com cada pessoa. Deus já deixou a Sua palavra, e a Bíblia é a palavra de Deus. Portanto, esta mensagem é Deus falando com você. É a mesma coisa que você querer falar com uma pessoa e escrever um bilhete, e alguém lê esse bilhete em voz alta. Eu estou trazendo esta mensagem: é a palavra de Deus. Você deve observá-la com atenção e aplicá-la à sua vida, para que, no momento em que a morte vier te buscar, você esteja preparado para entrar na vida eterna. Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar. 


quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Destruidores de Ilusões

 



Título: 

Os Profetas de Deus: Destruidores de Ilusões


Introdução: 

Os profetas de Deus têm a missão de destruir ilusões e conduzir as pessoas à verdade. Esses homens e mulheres são instrumentos nas mãos de Deus, portadores da Palavra que ilumina as trevas e revela o engano. As ilusões que eles enfrentam são os ensinamentos que o mundo nos traz: sofismas, heresias, tradições humanas, as elucubrações da mente carnal, e a criação de falsos deuses que se encaixam nos pensamentos humanos, tudo isso se opõe ao conhecimento de Deus.



Pontos 


Exemplos de Profetas que Destruíram Ilusões


1. Elias: Elias destruiu a ilusão da adoração pagã a Baal, confrontando os falsos profetas no Monte Carmelo (1 Reis 18). O povo de Israel estava dividido entre o culto a Baal e a adoração ao Deus verdadeiro. Com a verdade de Deus, Elias demonstrou que Baal era incapaz de agir, enquanto o Senhor respondeu com fogo do céu. Isso levou o povo a reconhecer: “Só o Senhor é Deus!” (1 Reis 18:39).


2. Micaías: Micaías destruiu a ilusão de que Deus abençoaria o povo em uma guerra enquanto Israel permanecia infiel. Ele confrontou o rei Acabe e os falsos profetas que asseguravam vitória, declarando a verdade de que Deus não estava com eles:

Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor.” (1 Reis 22:17). Sua mensagem revelou que a desobediência traria juízo, não bênção.


3. Isaías: Isaías destruiu a ilusão de que sacrifícios e rituais vazios agradavam a Deus. Ele chamou o povo ao arrependimento e à santidade, afirmando:

Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.” (Isaías 1:16). Sua mensagem central era que Deus requer um coração puro, não meros rituais externos.


4. Jeremias: Jeremias destruiu a falsa segurança do povo que confiava no templo de Jerusalém como garantia de proteção, mesmo enquanto viviam em pecado. Ele declarou:

Não confieis em palavras falsas, dizendo: Este é o templo do Senhor, o templo do Senhor, o templo do Senhor.” (Jeremias 7:4). Ele alertou que, sem arrependimento, o juízo de Deus viria.


5. Ezequiel: Ezequiel expôs a ilusão de que os exilados poderiam prosperar sem reconhecer seus pecados. Ele trouxe uma mensagem de esperança, mas condicionada à transformação espiritual:

E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo.” (Ezequiel 36:26).



6. João Batista: No Novo Testamento, João Batista foi um destruidor de ilusões, chamando o povo ao arrependimento e à conversão. Ele confrontou a hipocrisia religiosa e anunciou a chegada do Messias, dizendo:

Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mateus 3:2). Ele pregava o batismo como símbolo do arrependimento verdadeiro, preparando o caminho para Cristo.




As Ilusões que Envolvem o Mundo


As ilusões que os profetas de Deus enfrentam são diversas:


1. Sofismas: Argumentos enganosos que se apresentam como verdade, mas distorcem o que é certo.


2. Heresias: Ensinamentos que deturpam a Palavra de Deus e afastam as pessoas da verdade.


3. Tradições humanas: Costumes e práticas que estão enraizadas, embora aceitas pela sociedade, não têm base na vontade de Deus.


4. Elucubrações humanas: Pensamentos e filosofias que exaltam a razão humana acima da revelação divina.


5. Falsos deuses: Quando as pessoas criam um “deus” que se encaixa nos seus próprios pensamentos e desejos, dizendo: “Deus é assim”, ignorando a revelação de quem Deus realmente é na Sua Palavra. Esse tipo de ilusão molda um ídolo mental que não corresponde ao Deus verdadeiro, descrito nas Escrituras.


Essas ilusões aprisionam as pessoas em trevas espirituais, afastando-as de Deus e conduzindo-as à morte.


O Papel e os Desafios dos Profetas


Os profetas de Deus são portadores da verdade, chamados para confrontar o erro e guiar o povo ao arrependimento. Muitas vezes desprezados, humilhados e não reconhecidos como profetas, eles enfrentaram batalhas intensas, rejeição, solidão e profundo sofrimento. No entanto, permaneceram firmes pela fé e por uma vida de comunhão com Deus. Sua força vinha do Senhor, que os sustentava em meio às lutas e os fazia prevalecer. Como Paulo declarou:

A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Coríntios 12:9).


A Importância da Destruição das Ilusões


Os destruidores de ilusões têm um papel vital no plano de Deus, pois sua missão é libertar os cativos e abrir os olhos dos que estão cegos pelo engano. O apóstolo Paulo descreve essa batalha espiritual:

As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição de fortalezas. Derribando raciocínios e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” (2 Coríntios 10:4-5).


Quando as ilusões são destruídas, o homem é conduzido à verdade. E a verdade não é um conceito abstrato, mas uma pessoa: Jesus Cristo. Ele mesmo disse:

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6).


Do Caminho das Trevas à Luz de Deus


O destruidor de ilusões age como um farol em meio às trevas, guiando o homem para fora do engano e trazendo-o à luz de Deus. O evangelho é o poder de Deus para a salvação (Romanos 1:16), e a Palavra de Deus é a lâmpada que ilumina os passos do homem (Salmo 119:105).


Jesus Cristo, o maior destruidor de ilusões, confrontou as tradições humanas que anulavam a Palavra de Deus (Mateus 15:3-9) e expôs a hipocrisia dos líderes religiosos que viviam de aparências. Ele libertou aqueles que estavam escravizados pelo pecado e pela mentira, dizendo:

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32).


A Grande Verdade: O Fundamento para a Conversão da Ilusão à Verdade


O fundamento para a conversão da ilusão à verdade é a grande verdade que se encontra em Cristo Jesus. O homem, desde o nascimento, é pecador e está afastado de Deus, necessitando de salvação. Essa salvação começa com a humilhação diante de Deus, um profundo arrependimento pela sua condição perdida. A aceitação do sacrifício de Jesus na cruz, que pagou pelo pecado, é a chave para a reconciliação com Deus. O pecado, que gera o afastamento de Deus, também é a causa da condenação eterna.


O reconhecimento do sacrifício de Cristo exige um afastamento do pecado, um rompimento com as velhas práticas e valores que nos mantêm presos às ilusões do mundo. Esse afastamento é o primeiro passo para o verdadeiro caminho da verdade. Ele nos leva ao centro da nossa fé: a comunhão com Deus por meio de Cristo, o único que pode nos redimir do pecado e nos trazer à verdadeira luz.


Como está escrito em Atos 3:19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados.” Este versículo resume a essência do caminho para a verdade. O arrependimento e a conversão são o começo da nova vida em Cristo, um caminho de restauração, onde o homem é reconciliado com Deus e começa a viver em verdade, apos o abandono definitivo do pecado, marco entre a vida e a morte, o bem e o mal. 


Conclusão 

Os profetas de Deus são chamados a destruir as ilusões que afastam o homem do Criador. Por meio da pregação fiel da Palavra de Deus, eles derrubam sofismas, heresias, tradições humanas, elucubrações da mente carnal e a criação de falsos deuses. Essa obra é essencial porque conduz as pessoas à verdade, que é Cristo, tirando-as do caminho das trevas e levando-as à maravilhosa luz de Deus.


Que possamos assumir esse compromisso, utilizando a Palavra de Deus como espada do Espírito (Efésios 6:17), para destruir as ilusões do mundo e levar as almas ao conhecimento do único Deus verdadeiro, tirando-as do caminho da ilusão que leva à condenação e trazendo-as para a verdade da Bíblia que é a palavra de Deus. 



Não Erre em Relação à Bíblia Fonte de Toda a Verdade

 


Título: 

A Bíblia: Não Erre em Relação à Bíblia Fonte de Toda a Verdade


Tema:

A importância da Bíblia como a revelação de Deus, guiada pelo Espírito Santo, para vencer o engano e alcançar a vida eterna.



Base Bíblica: "E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32)


Introdução


A Bíblia é a revelação divina que nos conduz à verdade e nos protege do engano. Jesus, em Sua vida terrena, demonstrou que a Palavra de Deus é a arma mais poderosa contra as investidas do diabo. Além disso, é o Espírito Santo quem nos guia à compreensão das Escrituras, mas somente àqueles que decidem obedecer a Deus (Atos 5:32). Hoje veremos como a Bíblia é indispensável para quem deseja conhecer a verdade, obedecer a Deus e herdar a vida eterna.


Pontos 


1. A Bíblia é a fonte de toda a verdade


A Bíblia declara que a Palavra de Deus é a verdade (João 17:17). Em um mundo cheio de filosofias humanas e enganos do diabo, somente a Bíblia pode nos guiar ao verdadeiro conhecimento de Deus. Quem busca a Deus sinceramente será conduzido ao estudo das Escrituras, pois elas testificam d'Ele (João 5:39).


Alerta: Muitas pessoas estão mortas espiritualmente, enganadas pela falta do conhecimento da Palavra de Deus. Como está escrito: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Oséias 4:6). A ausência desse conhecimento leva as pessoas às trevas espirituais: "O povo que andava em trevas viu uma grande luz" (Isaías 9:2). Essas trevas representam a ignorância sobre Deus, que resulta em engano e morte espiritual, afastando o homem da salvação.


Exemplo de Jesus: Quando o diabo tentou Jesus no deserto, Ele venceu cada tentação utilizando as Escrituras: "Está escrito..." (Mateus 4:1-11). Isso nos ensina que, para resistirmos ao engano e não sermos desviados para o caminho que leva ao inferno, precisamos conhecer e praticar a Palavra de Deus. Assim, permanecemos no caminho da verdade, que conduz à vida eterna.




2. O Espírito Santo guia ao entendimento da Bíblia


É o Espírito Santo quem ilumina nosso entendimento para compreendermos a Palavra de Deus (1 Coríntios 2:10-14). No entanto, Atos 5:32 deixa claro que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus. Portanto, a obediência à Palavra é essencial para recebermos a direção do Espírito e permanecermos na verdade.


Decisão de obediência: A escolha de obedecer a Deus é o marco que separa a vida eterna do inferno. Quem decide viver em obediência à Palavra de Deus caminha na verdade e na luz, enquanto quem rejeita essa decisão permanece no caminho do engano, que leva à perdição eterna.




3. A Bíblia nos protege do engano


O diabo é o pai da mentira (João 8:44) e busca enganar a humanidade para afastá-la de Deus. Contudo, a Palavra de Deus nos oferece o discernimento necessário para não sermos enganados.


Exemplo prático: Assim como Jesus usou a Palavra para derrotar o diabo, nós também devemos conhecer e praticar as Escrituras para resistir às mentiras do inimigo e não sermos levados ao caminho do engano que afasta de Deus. Somente permanecendo na verdade da Bíblia podemos nos firmar no caminho que conduz à salvação e à vida eterna, evitando o caminho que leva ao inferno.




4. O propósito real do homem


Muitas pessoas buscam a Deus apenas para satisfazer seus próprios desejos, criando uma falsa ideia de um "deus" que apenas resolve seus problemas pessoais e garante o céu, enquanto vivem como querem. Isso é um engano.


A verdade sobre o propósito do homem: Fomos criados para glorificar a Deus, adorá-Lo e fazer a Sua vontade. Sem esse entendimento, o homem se perde em enganos, afastando-se da verdade e da salvação. Como está escrito: "Todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, eu os formei e também os fiz" (Isaías 43:7).


A maior verdade da Bíblia: O centro de tudo é que Jesus morreu na cruz para apagar os pecados que levam o homem ao inferno (João 3:16). O pecado é uma agressão a Deus, uma rejeição de Sua soberania e do Seu senhorio. Reconhecer Jesus como Senhor implica em submissão total à Sua vontade, vivendo para glorificá-Lo e obedecê-Lo.



Conclusão


A Bíblia é a revelação de Deus e a fonte de toda a verdade. O Espírito Santo guia aqueles que obedecem a Deus ao entendimento das Escrituras, e somente através da Bíblia podemos vencer o engano do diabo e permanecer no caminho da salvação.


Alerta final: 

As pessoas estão espiritualmente mortas porque rejeitam a verdade de Deus, permanecendo nas trevas e enganadas por sua própria visão de Deus. Esse engano as conduz ao inferno. É necessário ouvir e obedecer à Palavra de Deus, reconhecendo que fomos criados para glorificá-Lo, serví-Lo e viver para Ele.


Apelo: 

Decida hoje obedecer a Deus e viver em submissão à Sua Palavra. Permita que o Espírito Santo ilumine o seu entendimento e guie sua vida para a verdade. Escolha o caminho da salvação, abandonando o engano e vivendo para glorificar o Senhor, que nos criou para Sua glória e para a vida eterna com Ele.


Encerramento

Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus. Só vivendo este propósito de vida, realmente haverá salvação. Aceite a verdade de Deus.



terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Voce Precisa Saber Quem São "Os Verdadeiros Adoradores"

 



Mensagem Bíblica:  

Voce Precisa Saber Quem São "Os Verdadeiros Adoradores"


Tema: 

A Adoração Verdadeira em Espírito e em Verdade


Texto Base: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (João 4:23)


Introdução

Deus está em busca de verdadeiros adoradores. Isso significa que nem toda adoração é verdadeira. Algumas pessoas adoram superficialmente, outras de forma cultural ou tradicional, sem alcançar a profundidade da verdadeira adoração. No entanto, Jesus ensinou que a adoração genuína deve ser "em espírito e em verdade". Isso significa que ela deve ultrapassar o âmbito da superficialidade e ser guiada pelo Espírito Santo, sempre fundamentada na Palavra de Deus. Nesta mensagem, vamos entender o que significa adorar em espírito e em verdade, o porquê de algumas pessoas não sentirem vontade de adorar a Deus e a importância do culto na vida dos verdadeiros adoradores.

Pontos


1. O que é Adorar em Espírito?


Adorar em espírito significa ultrapassar o âmbito cultural, emocional ou superficial e entrar no âmbito espiritual, reconhecendo Deus como Senhor de forma profunda e verdadeira.


1.1. Uma adoração que ultrapassa a superficialidade


A adoração em espírito não se limita a tradições ou emoções passageiras. Muitos adoram a Deus de forma superficial porque O conhecem apenas como uma ideia ou conceito cultural. Isso gera uma adoração sem profundidade, restrita a práticas externas ou rituais.


1.2. Adoração conduzida pelo Espírito Santo


A verdadeira adoração acontece quando o Espírito Santo age na vida do adorador, levando-o a reconhecer Deus como Senhor. A Bíblia diz: "Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." (João 4:24). É o Espírito Santo que transforma a adoração em algo vivo e verdadeiro, permitindo que o adorador entre em comunhão com Deus.


1.3. Dons espirituais na adoração


Quando o Espírito Santo habita no verdadeiro adorador, Ele concede dons espirituais que enriquecem e fortalecem a adoração. Isso demonstra que a adoração em espírito é resultado da ação divina na vida daquele que se entrega a Deus.



---


2. O que é Adorar em Verdade?


Adorar em verdade significa basear a adoração no conhecimento de Deus conforme revelado nas Escrituras.


2.1. Adoração fundamentada na Palavra de Deus


A Bíblia é a verdade de Deus (João 17:17). Portanto, para adorar em verdade, é necessário conhecer o Deus das Escrituras. Quem adora sem conhecer a Palavra corre o risco de criar um deus que não é o Deus verdadeiro.


2.2. O perigo de adorar um deus falso


Muitas pessoas acreditam que estão adorando a Deus, mas, por não buscarem a verdade com sinceridade, acabam adorando um deus criado por suas próprias ideias. Elas acreditam estar no caminho certo, mas não são sinceras em buscar a verdade completa, e isso as levará à decepção no último dia. Como Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6).




3. Por que Algumas Pessoas Não Sentem Vontade de Adorar a Deus?


3.1. Voltadas para si mesmas


Muitas pessoas não sentem fome ou desejo de adorar a Deus porque estão mais voltadas para si mesmas. Elas buscam a adoração para si na medida em que priorizam bens materiais, exaltação própria e reconhecimento humano. O centro de suas vidas não é Deus, mas elas mesmas.


3.2. O orgulho como raiz do problema


O orgulho, que é a natureza do diabo, faz com que essas pessoas adorem a si próprias. Tudo o que fazem é para si mesmas, e em suas atitudes elas dizem: "Eu, eu". Essa autoexaltação impede que reconheçam Deus como digno de toda honra e glória.


3.3. A natureza enganosa do orgulho


O orgulho leva ao engano, afastando as pessoas da verdade. Elas vivem iludidas, sendo vítimas do mal, que é o próprio engano. Por outro lado, a verdade é o bem, e somente ao buscar a verdade as pessoas podem se libertar dessa natureza enganosa e voltar-se para Deus.


3.4. Como superar essa condição


Se voce não adora a Deus em Espirito e em Verdade, Deus não é seu Deus, voce nao O está reconhebdo como Deus, você não tem um Deus. Você é o seu próprio Deus ou o mundo, ou outras pessoas. 

Aqueles que não sentem vontade de adorar a Deus precisam buscar a verdade com sinceridade. Reconhecendo a Deus como a fonte de toda a verdade, elas podem deixar o orgulho e o engano para trás e se voltar para o bem, adorando a Deus em espírito e em verdade. A verdade dissipa o mal e leva a pessoa a reconhecer que Deus é digno de toda glória e de toda honra.



4. A Importância do Culto a Deus


O culto é parte fundamental da vida de quem adora a Deus. Ele fortalece a fé, promove a comunhão entre os irmãos e nos prepara para a adoração eterna no céu.


4.1. O culto como um mandamento bíblico


A Bíblia nos orienta a não abandonar a congregação: "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hebreus 10:25). O culto é uma expressão de obediência a Deus e demonstra que reconhecemos Sua soberania.


4.2. O culto como edificação mútua


No culto, os crentes se fortalecem mutuamente, oram uns pelos outros e aprendem a Palavra de Deus. Essa comunhão é essencial para o crescimento espiritual e para a prática da verdadeira adoração.


4.3. O culto como reflexo do céu


O culto na terra é uma preparação para a adoração que será eterna no céu. Em Apocalipse 7:9-10, vemos uma multidão adorando a Deus continuamente. Quem não participa do culto demonstra que ainda não compreendeu a essência da verdadeira adoração e pode estar se afastando de Deus.




Conclusão


A verdadeira adoração é um chamado para todos os que desejam agradar a Deus. Adorar em espírito significa ultrapassar a superficialidade e permitir que o Espírito Santo guie a nossa adoração. Adorar em verdade é reconhecer que Deus é o Deus da Bíblia, baseando nossa adoração na Sua Palavra. Além disso, o culto a Deus é parte essencial dessa adoração, pois nos une como corpo de Cristo e nos prepara para a adoração celestial.


Muitos acreditam estar adorando a Deus, mas, por não buscarem a verdade com sinceridade, acabam adorando um deus que não é o Deus verdadeiro. Que essa mensagem nos leve a refletir e a buscar uma adoração genuína, que agrade ao Senhor e nos aproxime d’Ele.

Você adora a Deus, você participa de cultos de adoração? Você adora a Deus profundamente em Espírito e em Verdade? 

O céu é um lugar de adoração, reservado para aqueles que adoram ao Senhor. Se você não adora a Deus aqui, com certeza o céu não é lugar para você, pois a vida eterna com Deus está reservada para os que O adoram em Espírito em Verdade. 


"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro." (Apocalipse 7:9-10)

 

Que no último dia possamos ouvir do Senhor: "Bem está, servo bom e fiel." (Mateus 25:21).

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

 



Título:  

A Superação Através da Fidelidade a Deus


Tema: 

A Responsabilidade Pessoal e o Compromisso com Deus para Alcançar a Vitória


Texto Base:

Filipenses 4:13 – "Tudo posso naquele que me fortalece."


Introdução:


A vida nos apresenta desafios diários, e é comum encontrarmos dificuldades, fracassos e obstáculos que parecem intransponíveis. Muitas vezes, é tentador culpar os outros, as circunstâncias ou até forças espirituais malignas por tudo o que acontece conosco. Porém, a verdade é que muitas dessas situações são consequências de nossas próprias falhas. Quando não temos o compromisso de fidelidade a Deus, nos afastamos d'Ele e isso resulta em fraquezas, que nos levam ao desânimo. O desânimo muitas vezes é o reflexo de uma fraqueza espiritual, de um afastamento de Deus, da falta de renovação de forças em Sua presença. A superação começa, então, com a decisão de não nos vitimizarmos, mas de reconhecer nossa responsabilidade e tomar a atitude de buscarmos em Deus a força para superar. Deus nunca nos abandona, mas espera que sejamos fiéis a Ele e que, com nossa luta e esforço, possamos alcançar a vitória.



Pontos Principais:


1. O Compromisso de Fidelidade a Deus


O primeiro passo para a superação é o compromisso de fidelidade a Deus. Muitas vezes, a culpa é nossa porque não estamos com Deus como deveríamos estar. Quando nos afastamos d'Ele, nossa força diminui, e isso gera desânimo. Sem Deus, somos fracos e facilmente vencidos pelas dificuldades. A verdadeira mudança e superação começam quando escolhemos ser fiéis a Deus, seguir Seus caminhos e depender de Sua direção. A fidelidade a Deus é uma escolha constante, não algo passageiro, e é essa fidelidade que nos capacita a enfrentar os desafios com confiança.


Texto de apoio:


Tiago 4:8 – "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós."


Deus está sempre pronto para nos fortalecer, mas essa força só é derramada sobre aqueles que estão com Ele, buscando Sua presença de forma sincera. A culpa, muitas vezes, é nossa porque não estamos em plena comunhão com Deus e, assim, não desfrutamos da Sua força para superar. O desânimo vem justamente dessa fraqueza espiritual que resulta da falta de um relacionamento fiel com Deus.



2. Reconhecimento dos Próprios Erros e Limitações


A superação também exige que reconheçamos nossos próprios erros e limitações. A tentação de culpar os outros ou as circunstâncias é grande, mas devemos entender que muitas das dificuldades que enfrentamos são frutos das nossas escolhas. Quando não temos um compromisso de fidelidade com Deus, nossas ações, pensamentos e decisões podem nos afastar de Sua vontade e nos levar a fracassos. O primeiro passo é parar de se vitimizar e assumir nossa responsabilidade diante de Deus.


Texto de apoio:


1 João 1:9 (não é sobre confissão de pecado contínua, mas sobre a reconciliação em fidelidade a Deus) – "Se, porém, andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."



Aqui, o foco está na reconciliação com Deus, em vivermos em fidelidade a Ele. O arrependimento genuíno não é simplesmente confessar, mas voltar a uma vida de compromisso, buscando viver segundo a Sua vontade. O desânimo e a fraqueza espiritual surgem quando negligenciamos essa reconciliação e afastamos de Deus.



3. Esforço, Luta e Perseverança


A superação não vem sem esforço. A vida cristã é uma jornada de luta e perseverança. A tentação de desistir ou de se sentir derrotado é real, mas Deus nos chama a persistir. Precisamos confiar que, com esforço contínuo, Ele nos fortalece para vencer. A vitória é alcançada por aqueles que não se entregam, mas que se esforçam, perseveram e buscam em Deus a força para lutar contra as adversidades. O desânimo, muitas vezes, surge quando caímos na fraqueza espiritual e deixamos de lutar.


Texto de apoio:


  1. Hebreus 12:1 – "Portanto, também nós, visto que temos à nossa volta tão grande nuvem de testemunhas, despindo-nos de todo peso e do pecado que tão de perto nos rodeia, corramos com perseverança a corrida que nos está proposta."


A vitória não é fácil, mas Deus está conosco e, ao permanecermos com Ele, nossa luta será mais eficaz. Precisamos ter a coragem de lutar, sem nos vitimizarmos, sabendo que, em Cristo, temos a força para vencer qualquer obstáculo. A fraqueza espiritual que leva ao desânimo só é vencida quando buscamos forças em Deus, por meio da oração, da meditação na Sua Palavra e da fidelidade constante.



Conclusão e Apelo:


Querido irmão e irmã, a superação começa com a decisão de ser fiel a Deus. Não podemos esperar que Ele nos fortaleça se não estivermos com Ele de forma sincera. Muitas vezes, a culpa é nossa porque não estamos em total fidelidade a Deus, e é essa fidelidade que nos capacita a enfrentar os desafios da vida. Deus está disposto a nos ajudar, mas Ele espera que busquemos Sua presença com todo o nosso coração.


Apelo:

Se você deseja fazer esse compromisso sério com Deus e se entregar de coração para Ele, eu convido você a orar agora, entregando suas falhas, reconhecendo suas responsabilidades e buscando Sua força para vencer as batalhas da vida.


Mensagem Final:

A superação verdadeira não vem sem luta, mas, em Deus, somos capacitados a vencer. Lembre-se, se você estiver com Deus, Ele estará com você, e "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Deus quer te dar a vitória, mas o compromisso de fidelidade é essencial para alcançar tudo o que Ele tem para você. E se você estiver desanimado, saiba que isso pode ser o reflexo de uma fraqueza espiritual. Volte-se para Deus, busque Sua força e Ele renovará suas energias para vencer.

A Ponte que precisa ser atravessada

 



Parábola: A Ponte que precisa ser atravessada


Havia uma terra condenada à destruição. Uma grande inundação se aproximava, e ninguém sobreviveria se permanecesse ali. O rei, em sua infinita bondade, gastou tudo o que tinha de mais precioso para construir uma ponte que levava a uma terra segura e verdadeiramente boa. Ele enviou mensageiros para avisar a todos, explicando que era necessário atravessar a ponte para escapar da destruição iminente.


Mas muitos não acreditaram que a terra seria inundada. Achavam que aquele lugar era bom o suficiente e preferiram permanecer, desprezando o aviso. Outros acreditaram e partiram, abandonando seus pertences, pois a condição para atravessar a ponte era deixar tudo para trás.


Entretanto, alguns acreditavam que poderiam carregar algo, ainda que pequeno, de seus pertences. Pensavam que isso não faria diferença e que o rei permitiria. Quando chegaram ao final da ponte, foram impedidos de entrar na nova terra, pois não haviam obedecido à condição de abandonar completamente tudo. Outros, durante a travessia, desistiram, incapazes de se desfazerem do peso que insistiam em carregar. Apenas aqueles que largaram tudo, caminharam firmes e perseveraram chegaram ao outro lado, onde encontraram segurança e alegria eternas.


Explicação:

Essa parábola reflete a salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo (João 3:16). A terra condenada representa o mundo e o julgamento que virá sobre ele (2 Pedro 3:10). Muitos não acreditam nessa verdade, preferindo permanecer no pecado e desfrutar dos prazeres temporários, sem perceber que a destruição é certa (Mateus 24:37-39).


A ponte simboliza a caminhada cristã, o caminho estreito que leva à vida (Mateus 7:14). Alguns não aceitam o convite para começar essa jornada. Outros iniciam, mas acreditam que podem levar algo, ainda que pequeno, representando aqueles que frequentam igrejas e buscam a salvação, mas não renunciaram completamente ao pecado. Esses sofrerão no último dia. Serão como aqueles que, ao chegarem ao final da ponte, serão decepcionados. Isso é o que Jesus declara em Mateus 7:21-23:


"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."


Aqueles que abandonaram tudo, perseveraram na caminhada e chegaram ao outro lado representam os que verdadeiramente se entregaram a Cristo, renunciando ao pecado e ao mundo (Lucas 14:33). Estes encontrarão a terra segura, que é o Reino de Deus, e receberão a vida eterna (Apocalipse 21:1-4).


Tome a decisão de caminhar na ponte até o outro lado, deixando tudo para trás. O sacrifício de Jesus foi o preço mais alto já pago para que você tenha a oportunidade de alcançar a salvação. Não despreze esse chamado.


sábado, 11 de janeiro de 2025

O Deus Rejeitado Por Não Agradar

 



Título:

"O Deus Rejeitado Por Não Agradar. 


Texto Base:

"A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."

(João 3:19)



Introdução:


A rejeição do homem ao Deus verdadeiro, que se revelou em Jesus Cristo, não é algo novo. Desde os tempos bíblicos, a humanidade tem demonstrado resistência ao Deus que fala, que ensina e que confronta. Essa aversão ocorre porque Deus, em Sua santidade, expõe as verdades que o homem não quer aceitar. Jesus, sendo a perfeita manifestação de Deus, revelou que a mensagem divina não agrada ao coração humano natural, pois é contrária ao que ele deseja, ao que ele pensa e ao que ele é.


Hoje, assim como no passado, muitas pessoas rejeitam o Deus da Bíblia e criam suas próprias versões de “deuses” que não confrontam seus pecados e que se alinham aos seus desejos carnais. Este estudo abordará por que o Deus verdadeiro não agrada ao homem e como isso reflete a condição espiritual da humanidade, perdida e afastada do Deus verdadeiro.



Pontos Principais:


1. O Deus que se manifesta confronta o homem


Base Bíblica: "Se eu não viera e não lhes houvera falado, não teriam pecado; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado."

(João 15:22)

Jesus Cristo veio como a plena revelação de Deus, e Suas palavras expuseram a verdade sobre o pecado e a necessidade de arrependimento. O homem natural, que ama as trevas, rejeita essa luz, pois ela revela sua condição caída.

Deus confronta o homem natural, revelando sua verdadeira condição: um estado terrível, pobre, afastado e mergulhado na contaminação do pecado, que é um câncer.

Em seu estado natural, aquele que vem do nascimento físico e não do nascimento espiritual, o homem carrega o orgulho, reflexo do caráter de Satanás, que o faz resistir à revelação de sua imundície e perdição. Por causa disso, ele rejeita o confronto com a verdade divina e foge da palavra de Deus. O orgulho o impede de aceitar sua condição e o faz desejar ser exaltado, ao invés de se humilhar diante do Criador.

Apenas aqueles que colocarem Deus acima de tudo, humilhando-se diante dele, poderão ser alcançados pela verdade, conduzidos ao arrependimento e transformados em salvos. O orgulho é a natureza do diabo e impede o arrependimento. É impossível para o orgulhoso reconhecer seus erros, pecados e estado de afastamento de Deus, para ele isso o inferiorizaria. 


Lucas 18:11-13 (ACF):

11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: "Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano."

12 "Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo."

13 O publicano, porém, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!'




2. A mensagem de Deus é contrária aos desejos humanos


Base Bíblica: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor."

(Isaías 55:8)

Deus não se alinha aos desejos carnais do homem. Ele chama o homem a negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo (Lucas 9:23). Essa mensagem é difícil de aceitar, pois confronta o egoísmo e a busca por prazer que dominam a natureza humana.



3. A criação de “deuses” que agradam ao homem


Base Bíblica: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências."

(2 Timóteo 4:3)


Em vez de se submeterem ao Deus verdadeiro, muitos criam deuses conforme suas próprias imaginações. Esses “deuses” não confrontam, não ensinam arrependimento e não exigem mudança. Essa é a tentativa humana de evitar o confronto com a verdade divina.



4. O exemplo de rejeição a Jesus Cristo


Base Bíblica: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam."

(João 1:11)

A rejeição de Cristo pelo povo judeu é um reflexo universal da rejeição do homem a Deus. Jesus veio com autoridade, amor e verdade, mas não agradou porque Sua mensagem exigia mudança, submissão e transformação. Assim como no passado, muitos continuam rejeitando o Senhor por não quererem abrir mão de seus próprios caminhos.



5. O papel do diabo em impedir a transformação pela palavra de Deus


Base Bíblica: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."

(2 Coríntios 4:4)


Satanás trabalha incessantemente para que o homem não seja transformado pela palavra de Deus. Ele utiliza artifícios para que as pessoas não ouçam, não aceitem e não permaneçam na mensagem de salvação. Ele sabe que o tempo da vida humana é limitado, então leva o homem a procrastinar, a distrair-se com os prazeres deste mundo, até que a morte o encontre sem conhecer a salvação.


O diabo permite que mensagens religiosas sejam pregadas, contanto que não sejam a mensagem da cruz. Ele sabe que sermões genéricos sobre Deus podem tornar as pessoas religiosas, mas somente a mensagem de salvação transforma o homem. Essa mensagem é clara: Jesus Cristo derramou Seu sangue na cruz para pagar a condenação que o homem merecia por causa do pecado, por isso, é preciso abandonar o pecado.


O pecado separa o homem de Deus porque Deus é santo e não pode aceitar o mal. Satanás faz de tudo para impedir que as pessoas aceitem o sacrifício de Cristo, abandonem o pecado e experimentem a verdadeira transformação. Apenas aqueles que foram salvos e conhecem essa mensagem de salvação podem transmiti-la com poder e eficácia.



Conclusão:


A resistência do homem ao Deus verdadeiro revela a profundidade de sua natureza pecaminosa. O Deus que se manifesta em Jesus Cristo não agrada ao homem porque confronta suas escolhas e exige transformação. Em vez de buscar a Deus, muitos preferem forjar um ídolo, ou seja, formar em sua mente um deus que lhe agrada,  que não fira o seu ego, sua auto estima, que os exorte mas que apenas reforçam seus desejos.


Porém, a verdade permanece: somente o Deus da Bíblia pode oferecer a salvação e a vida eterna e não um "deus" imaginário da mente humana e da religião. A rejeição ao Deus verdadeiro não anula Sua soberania nem Sua existência; ela apenas mostra o quanto o homem precisa de arrependimento e reconciliação com o Criador.



Apelo:


Se você tem resistido ao Deus verdadeiro, pare e reflita. Será que sua resistência não é fruto do confronto que Deus está fazendo em sua vida? O diabo trabalha para impedir que você ouça, aceite e permaneça na mensagem de salvação. Mas Deus, em Sua graça, está te chamando hoje.


"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo." (Apocalipse 3:20)


Não permita que o tempo passe sem tomar uma decisão. Aceite o sacrifício de Jesus Cristo, abandone o pecado, viva para conhecer e fazer a vontade de Deus e experimente a transformação que só Ele pode oferecer. Hoje é o dia de se reconciliar com o Deus verdadeiro, o Deus da biblia. 


Deixe um comentário e compartilhe

O Tesouro Perdido na Ilha da Ilusão




 O Tesouro Perdido na Ilha da Ilusão


Havia um homem chamado Enganado, conhecido por sua ambição em acumular riquezas. Certo dia, ele ouviu falar de uma ilha distante onde havia um tesouro incalculável enterrado, suficiente para torná-lo o homem mais rico do mundo. Ansioso por adquirir o tesouro, Enganado vendeu tudo o que possuía para financiar sua expedição e partiu para a ilha com um pequeno barco.


Ao chegar, encontrou o tesouro exatamente onde haviam indicado. Ele começou a cavar e, com cada golpe de pá, descobria mais ouro brilhante. Enganado encheu uma grande bolsa até não conseguir carregá-la sozinho. Quando estava prestes a partir, percebeu que a água ao redor da ilha estava subindo rapidamente, pois a ilha estava afundando.


Enganado sabia que não poderia carregar o ouro e alcançar o barco em segurança, mas sua ganância o cegou. Decidiu levar o peso do tesouro consigo, mesmo sabendo dos riscos. Lutando contra a correnteza e o peso, Enganado foi arrastado para o fundo do mar, perdendo tanto o ouro quanto a sua vida. O barco que poderia salvá-lo ficou à deriva, vazio.


A Mensagem da Parábola


Assim como Enganado na ilha da ilusão, muitas pessoas se apegam às riquezas, à beleza, ao status e às conquistas deste mundo, sem perceber que essas coisas são passageiras e enganosas. A Bíblia nos alerta que "o príncipe deste mundo é o diabo" (João 12:31), e ele trabalha nas mentes humanas para dar valor às coisas materiais e superficiais deste mundo. Por meio de suas mentiras, muitas pessoas se tornam incapazes de se desprender desse engano.


Estão presas à busca insaciável por riquezas, ao sexo desenfreado, à obsessão pela beleza e aos prazeres passageiros. Essas amarras as condenam, pois permanecem presas ao pecado. Em 2 Coríntios 4:4, lemos: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo."


Deus, no entanto, é infinitamente e incomensuravelmente mais importante, superior, imprescindível, e digno do mais alto louvor. Sua grandeza está muito acima de qualquer coisa material ou passageira que possamos valorizar neste mundo. Quando alimentamos o apego às coisas fúteis e transitórias, deixamos de reconhecer a infinita superioridade de Deus, e isso impede nossa comunhão com Ele, na medida que não o reconhecemos como quem Ele realmente é. 

A Bíblia nos ensina que demonstrar, por meio de nossas escolhas, que Deus está infinitamente acima de todas as coisas será um testemunho exigido de cada um de nós, para que sejamos salvos, ou seja, dar a devida glória a Deus, glorifica-Lo como Deus.  

Romanos 1:21, que diz:

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus pensamentos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu."

Deus não se conforma a ser rejeitado, negado em quem Ele é: Aquele que é digno de todo louvor, honra, glória e adoração

Se nos apegamos às coisas deste mundo, negligenciando a majestade de Deus e a necessidade de buscá-Lo acima de tudo, servi-Lo, reprovamos o teste que prova nossa fidelidade e entendimento da verdadeira importância da eternidade. Por isso, precisamos nos desprender das ilusões materiais e colocar Deus no centro de nossas vidas.


Jesus Cristo morreu na cruz para nos libertar do pecado e nos reconciliar com Deus. Ele nos chama a abandonar as ilusões deste mundo e a seguir o caminho que leva à verdadeira vida. Em João 8:32, Jesus diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."


É essencial olharmos para o alto, para Deus, e compreendermos a insignificância deste mundo passageiro. Somente ao termos um entendimento correto da grandeza infinita de Deus e da vida eterna é que poderemos vencer as armadilhas do apego terreno e alcançar a salvação de nossas almas e a verdadeira comunhão com Ele.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A Guerra na Sua Mente que Você não Vê

 


Título:

A Guerra na Sua Mente que Você Não Vê


Tema:

A batalha espiritual travada na mente humana, a influência de pensamentos externos, os desejos do coração corrompido e as consequências eternas das decisões tomadas.



Introdução


Desde o princípio, a mente humana tem sido o campo de batalha onde decisões cruciais são tomadas. Deus criou o homem com capacidade de pensar, discernir e escolher, mas a entrada do pecado no mundo, por meio da desobediência de Adão e Eva, corrompeu a natureza humana. Essa corrupção impactou profundamente o coração e a mente, tornando o homem inclinado ao pecado e escravo das  influências externas malignas.


A mente humana é moldada por aquilo que o coração deseja. Se o desejo principal for Deus, ela será preenchida pela verdade, pois Deus é a fonte de toda a verdade. No entanto, se o homem rejeita a submissão a Deus e busca satisfazer seus próprios interesses, sua mente se torna um terreno fértil para o engano e as mentiras. Assim, a escolha entre encher a mente com a Palavra de Deus ou com o que agrada à carne definirá o destino eterno de cada pessoa.


Pontos 


1. A Mente Humana e a Captura de Pensamentos


A mente é como um campo fértil, e aquilo que nela é semeado determinará o fruto. A Bíblia nos alerta que pensamentos precisam ser avaliados e alinhados com a vontade de Deus.

"As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo." (2 Coríntios 10:4-5).


A mente será preenchida por aquilo que desejamos. Se desejamos a Deus, ela se tornará cheia da verdade, pois a verdade vem de Deus. Jesus orou:

"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:17).


Por outro lado, se rejeitamos a submissão a Deus, nossa mente se encherá de engano. Paulo alertou sobre essa realidade:

"E rejeitarão a verdade, dando ouvidos a fábulas." (2 Timóteo 4:4).


O coração humano, corrompido pelo pecado, inclina-se naturalmente ao erro. Por isso, é essencial que a mente seja renovada pela Palavra de Deus, para que possamos discernir entre a verdade e o engano e levar nossos pensamentos cativos à obediência de Cristo.




2. A Vigilância da Mente


Vigiar a mente é um ato de esforço contínuo e trabalho. A vigilância não é passiva; ela exige atenção constante e uma disposição ativa para rejeitar o pecado e buscar a santidade.


Jesus nos advertiu:

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41).


A natureza humana carnal, por sua vez, busca conforto, prazer e realizações que favorecem a carne. Isso torna o ato de vigiar ainda mais desafiador, pois exige renúncia do próprio eu e um compromisso de fidelidade a Deus.


A decisão de ser fiel a Deus e submisso à Sua vontade não é apenas um marco na vida do homem, mas define tanto o destino eterno quanto aquilo que preenche sua mente: a verdade divina ou as mentiras do mundo.


O apóstolo Pedro também nos orienta sobre a vigilância:

"Sede sóbrios e vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." (1 Pedro 5:8).


Essa vigilância demanda esforço, disciplina e a capacitação do Espírito Santo, pois somente Ele pode transformar nossos desejos carnais em anseios espirituais.




3. Inserção de Ideias Externas


Satanás, desde o princípio, atua semeando dúvidas e mentiras para desviar o homem do propósito de Deus. No Éden, ele questionou a palavra divina, dizendo:

"É assim que Deus disse? Não comereis de toda a árvore do jardim?" (Gênesis 3:1).


Eva deu ouvidos a essa ideia externa, permitindo que ela se tornasse ação. O mesmo ocorre hoje, quando pensamentos distorcidos, seduções do mundo ou crenças falsas entram na mente humana.


A mente que não está cheia da verdade de Deus torna-se vulnerável aos "dardos inflamados do maligno" (Efésios 6:16). Satanás usa esses dardos para semear medo, dúvida e confusão. Mas Deus nos oferece Sua Palavra como escudo e proteção. A escolha é clara: permitir que a mente seja renovada pela verdade ou torná-la presa fácil das mentiras malignas.




4. Desejos do Coração e a Natureza Corrompida


A queda deixou o coração humano inclinado ao pecado. Jesus declarou:

"Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mateus 15:19).


O homem, desde o nascimento, está espiritualmente morto e separado de Deus:

"Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." (Romanos 5:12).


Sem a transformação do Espírito Santo, o coração permanece na morte espiritual e continua afastado de Deus. Apenas pela revelação da Palavra de Deus e pela submissão a ela o homem pode ser conduzido à verdadeira vida.


Além disso, a opção pela não subordinação a Deus leva à incapacidade de enxergar a verdade. Sem a luz de Deus, o homem se torna perdido, incapaz de entender sua condição de perdição. Ele caminha nas trevas, acreditando em mentiras e permanecendo cego para a realidade espiritual.



5. Consequências Eternas da Escolha


A Bíblia nos ensina que a escolha entre ouvir a Palavra de Deus ou os impulsos da carne define o destino eterno. Em Romanos 8:5-6, Paulo explica:

"Os que vivem segundo a carne têm a mente voltada para o que a carne deseja; mas os que vivem de acordo com o Espírito têm a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz."


Aqueles que escolhem permanecer nos desejos da carne continuam na condenação eterna, afastados de Deus. Contudo, aqueles que submetem seus pensamentos e ações à Palavra de Deus e à direção do Espírito encontram a verdadeira vida em Cristo.


6. Como a mente pode ser liberta do engano. 


Para que o homem possa ser alcançado pela verdade de Jesus Cristo, ele precisa se dispor à verdade. Há uma escolha que precisa ser feita. O ser humano pode buscar a verdade, mas também tem a opção de rejeitá-la. Quando ele permite que o pecado entre em sua vida, ou seja, quando ele escolhe a insubmissão a Deus, ele está, na prática, permitindo que o engano, a mentira e a ilusão também entrem em sua vida. O pecado é a raiz do mal, e a insubmissão a Deus leva à morte espiritual, à separação eterna de Deus.


A verdadeira libertação começa quando o homem decide reconhecer a verdade — a verdade que é Jesus Cristo, que se sacrificou na cruz pelos nossos pecados. O pecado, que é a insubordinação a Deus, é o mal, e este mal leva à condenação eterna, porque Deus, sendo santo, deve separar o bem do mal. Quando alguém opta por reconhecer esta verdade, ainda que ela contrarie a natureza humana carnal, a verdade, que é Jesus, deve matar essa natureza carnal. A aceitação dessa verdade como Senhor da vida — Jesus, a Palavra viva de Deus que veio para nos salvar — não é apenas uma aceitação intelectual, mas uma entrega de vida.


Essa aceitação da verdade implica não apenas em reconhecê-la, mas também em mantê-la em nossa mente e coração, vivendo de acordo com ela. Isso é simbolizado pelo sangue de Jesus na cruz, que pagou o preço pelos nossos pecados, e pelo contínuo processo de santificação. Santificação é o processo pelo qual passamos a conhecer cada vez mais a vontade de Deus e nos tornamos mais semelhantes a Ele.


Portanto, somente quando o homem aceita Jesus como Senhor e Salvador, reconhecendo que Ele é a verdade que liberta, ele pode ser verdadeiramente libertado da escravidão do pecado, do engano e da condenação eterna. A aceitação da verdade do sacrifício Jesus que implica em morte para o peecado , a adesão a Ele, é o caminho da salvação, da libertação do mal, e do início de uma nova vida em Cristo.


Conclusão


A guerra na mente é real, e a vigilância é essencial para vencê-la. Vigiar é um trabalho contínuo que exige esforço e a capacitação divina para resistir às tentações e encher a mente com a verdade de Deus.


Que possamos escolher a fidelidade a Deus, permitindo que Sua verdade domine nossos pensamentos e ações, para que a nossa mente se encha de luz e vida, conduzindo-nos à paz eterna em Cristo.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

 



Título: Quem Rejeita o que está na Bíblia Cria um deus Falso para Si. 


"Crer em Jesus é Crer no Pai: A Autoridade da Bíblia como Palavra de Deus"


Tema:

A relação entre crer em Jesus, crer em Deus e aceitar a Bíblia como a Palavra inspirada por Deus.



Versículos-chave:


João 14:9 – "Quem me vê a mim, vê o Pai."


João 5:24 – "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna."


2 Timóteo 3:16 – "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para e


João 3:36 – "Quem crê no Filho tem a vida eterna, porém quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."



A Bíblia é o Fundamento. 

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade, o meio pelo qual conhecemos Sua vontade, Seus planos e o próprio Deus através de Jesus Cristo.

Jesus é a Palavra de Deus manifestada em carne (João 1:14; 5.39), a Bíblia é o registro escrito dessa manifestação(1Tm3.16). Viver em conformidade com a Bíblia é viver em conformidade com Jesus e com o Pai e sua manifestação. Quem não vive de acordo com a Bíblia está desconectado, enganado, afastado da verdade e do propósito de Deus. E caso exista algum deus em sua mente, esse deus  é ireal, uma criação, um devaneio da mente, ou seja, se deixar levar por ilusões da mente, longe da verdade que se refere a Deus. 



Introdução:


Vivemos em uma época em que muitas pessoas afirmam crer em Deus, mas rejeitam, discordam, entram em desacordo ou negligenciam a Bíblia como Sua Palavra. Contudo, Jesus deixou claro que crer Nele é crer no Pai, e a Bíblia é a única fonte confiável que revela quem Deus é, quem Jesus é, e como devemos nos relacionar com Ele. Negar a autoridade da Bíblia é negar o Deus que ela nos apresenta, forjando um deus que não existe.



Pontos:


1. A Bíblia é a única fonte sobre Deus e Seu plano para a humanidade.


A Bíblia relata:


A criação do mundo (Gênesis 1-2).


A queda da humanidade (Gênesis 3).


A história de Israel no Egito (Êxodo).


Os profetas e as profecias messiânicas (Isaías 53, Miqueias 5:2).


A promessa de um Salvador e a vinda de Jesus Cristo (João 1:14).


A vida, morte e ressurreição de Jesus (Mateus 28:5-6).


O futuro da humanidade e o apocalipse (Apocalipse 21:1-4).



Rejeitar a Bíblia é rejeitar esse relato divino, criando uma versão falsa de Deus.


Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó..." (Êxodo 3:6, ACF)


Quando Deus diz que é o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, Ele está apontando para Si mesmo como o Deus revelado na Bíblia. Isso demonstra que a verdadeira revelação de Deus está na Escritura. Quem não crê no Deus da Bíblia não crê no verdadeiro Deus, mas em um conceito forjado.




2. Crer em Jesus é crer no Pai.


Jesus afirmou que Ele e o Pai são um (João 10:30).


Quem não crê na Palavra de Jesus rejeita também o Pai, pois Ele veio para revelar Deus ao mundo (João 14:9).



3. A Bíblia é inspirada por Deus.


A Bíblia é a Palavra viva de Deus, útil para ensino, repreensão e correção (2 Timóteo 3:16).


A rejeição da Bíblia é a rejeição de Deus e Sua verdade, levando à idolatria (Romanos 1:25).



4. A consequência de não crer na Bíblia é criar um "deus" falso.


Sem a Bíblia como fundamento, a visão de Deus torna-se subjetiva, baseada em opiniões humanas e não na verdade divina.


Crer em um "deus" diferente do Deus bíblico é crer em uma mentira (João 8:44).



5. A Bíblia ensina como devemos viver.


As cartas apostólicas mostram como os cristãos devem viver, refletindo a luz de Cristo no mundo (Efésios 5:1-2).


Ignorar, negligenciar, não ser fiel a esses ensinamentos é afastar-se da verdade e da comunhão com Deus. Viver diferente ao que Está Escrito é viver contrário a vontade de Deus (Colossenses 1:13-15). Não se sujeitar completamente a Bíblia é praticar o que é mau, é se rebelar contra Deus (João 5.28 e 29). 


6. Bíblia é o Fundamento. 


A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade, o meio pelo qual conhecemos Sua vontade, Seus planos e o próprio Deus através de Jesus Cristo.


Jesus é a Palavra de Deus manifestada em carne (João 1:14; 5.39), a Bíblia é o registro escrito dessa manifestação(1Tm3.16). Viver em conformidade com a Bíblia é viver em conformidade com Jesus e com o Pai e sua manifestação. Quem não vive de acordo com a Bíblia está desconectado, enganado, afastado da verdade e do propósito de Deus. 

Caso exista algum deus em sua mente que não se conforme com o que a Bíblia diz, esse Deus é ireal, uma criação, um devaneio da mente, ou seja, é se deixar levar por ilusões da mente, longe da verdade que se refere a Deus. 


7. Acreditar no que as ditas igrejas evangélicas dizem é diferente de acreditar no que a Bíblia diz.


Muitas igrejas afirmam ensinar a verdade, mas deixam de lado o fundamento bíblico.


Acreditar no Deus da Bíblia implica em viver conforme Ele diz e reconhecer o que Ele é, revelado em Sua Palavra.


Desconsiderar ou negligenciar a Bíblia é rejeitar o que Deus diz, e isso implica em condenação, conforme João 3:36: "Quem crê no Filho tem a vida eterna, porém quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."


A Bíblia alerta sobre a apostasia nos últimos dias (2 Tessalonicenses 2:3), um afastamento da verdade, evidenciado pela negligência à Palavra de Deus.


O zelo pela Palavra é essencial, como Paulo afirma em Gálatas 1:8: "Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo do céu vos pregue outro evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema."




Conclusão:


A Bíblia é a Palavra inspirada por Deus, o único meio pelo qual podemos conhecer verdadeiramente a Deus e a Jesus Cristo. Quem rejeita, discorda, negligencia a Biblia,  forja para si um "deus" que não é real. Jesus declarou que crer Nele é crer no Pai, e a Bíblia testifica disso. Portanto, aceitar a Bíblia é aceitar a verdade divina, viver segundo ela e rejeitar falsos ensinamentos. Como está escrito em João 17:17: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade."



Apelo: 


Se você crê em Deus, submeta-se à Bíblia, pois ela é a verdade divina. Se não crê na Bíblia, questione-se: que deus você segue? O verdadeiro Deus é aquele revelado em Sua Palavra, e Ele nos chama à fidelidade e obediência.



terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Novo Nascimento: A compreensão que leva à Vida Eterna

 



Titulo: Novo Nascimento: A compreensão que leva à Vida Eterna


Tema:  O Novo Nascimento: A Porta para a Vida Eterna. É o Marco entre o Céu e o Inferno. 


Versículo Base:

"Jesus respondeu: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo." (João 3:3, NVI)



Introdução:

Para compreender verdadeiramente as palavras de Jesus, é necessário refletir profundamente. A Bíblia não é um livro comum; ela exige meditação e busca por entendimento. Se você não quer gastar o seu tempo refletindo sobre o que Jesus, que é Deus, diz, é melhor deixar a Bíblia de lado, porque sem reflexão não há entendimento.


A Bíblia ensina que há forças espirituais malignas que cegam o entendimento das pessoas, impedindo que compreendam a mensagem do Evangelho. Como está escrito em 2 Coríntios 4:4: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." Além disso, o diálogo superficial e as distrações do mundo contribuem para desviar a atenção da verdade. Diante disso, convidamos você a refletir conosco sobre o que Jesus ensina a respeito do novo nascimento e sua relação com a vida eterna.



Desenvolvimento:

Quando Jesus afirma que "quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus", Ele está deixando claro que o nascimento natural, carnal, que todos nascem, do ventre da mãe, não é suficiente para nos conduzir ao céu. O nascimento físico é comum a todos, mas ele não nos dá acesso à vida eterna. Se não nos leva ao céu, logicamente nos leva à única alternativa: o inferno.


Aqui é importante entendermos a raiz dessa condição: quando Deus criou o mundo, Ele o fez perfeito. Adão e Eva tinham uma natureza pura e estavam em plena comunhão com Deus. Porém, ao desobedecerem a Deus, escolheram o pecado, e essa escolha trouxe uma mudança de natureza. A natureza perfeita foi desfeita, dando lugar à natureza carnal, marcada pela separação de Deus e pela inclinação ao pecado.


Com a entrada do pecado no mundo, todos os seres humanos passaram a viver sob essa condição. Mas Deus, em Seu amor, enviou Jesus Cristo para nos resgatar. Pelo Seu sacrifício na cruz, o pecado foi pago, e a humanidade recebeu a oportunidade de uma nova escolha: morrer para o pecado, viver para obedecer a Deus em fidelidade, e experimentar o novo nascimento que nos conduz à vida eterna.


Como Paulo escreve em 2 Coríntios 5:17: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Esse nascimento espiritual transforma completamente o ser humano, levando-o a abandonar a velha natureza carnal e a viver em comunhão com Deus.


Agora, vamos pensar logicamente: se o nascimento carnal, que celebramos tradicionalmente, nos leva ao inferno, como podemos comemorá-lo? Se uma pessoa nasce de novo em Cristo, ela morre para a velha criatura. Se a velha criatura está morta, como é possível comemorar algo que já não existe? Caso realmente tenha morrido, mas se é  o comemorado, logicamente, ainda vive. 


A comemoração do aniversário, do dia do nascimento físico, muitas vezes se faz por completo desconhecimento do que significa o novo nascimento e por apego às tradições humanas mais do que à verdade de Deus. É irracional celebrar o nascimento da velha criatura, que morreu, e ignorar o nascimento da nova criatura, que vive. Isso revela um desconhecimento completo do que significa nascer de novo. Quem nasce de novo tem uma vida nova em Cristo; a vida passada foi deixada para trás. Portanto, o único nascimento digno de celebração é aquele que nos conduz à vida eterna. 



O Novo Nascimento: Água e Espírito 


Jesus disse: "Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus." (João 3:5). Essas palavras revelam a profundidade do novo nascimento, que envolve a transformação espiritual e a obediência à Palavra de Deus.


1. Nascer da Água:

A água, mencionada por Jesus, simboliza a Palavra de Deus. A Palavra:


Revela o pecado e o caminho da salvação (Romanos 3:20; 2 Timóteo 3:16).


Purifica e santifica quem a recebe com fé (Efésios 5:26; João 17:17).


É o próprio Cristo, a Palavra viva (João 1:1-14).


Portanto, nascer da água significa submeter-se à Palavra de Deus. Obedecer à Palavra inclui aceitar o ensinamento de Cristo sobre o batismo, como Ele ordenou em Mateus 28:19: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo."


2. Nascer do Espírito:

O nascimento espiritual ocorre quando o homem recebe o Espírito Santo. Isso só é possível quando ele abandona o pecado, como está escrito em Atos 5:32: "O Espírito Santo é dado por Deus àqueles que lhe obedecem."


O pecado foi a causa da queda e da mudança da natureza humana, que passou de perfeita, criada por Deus, para perdida e carnal. Pelo sacrifício de Cristo, o homem tem agora a oportunidade de abandonar o pecado e ser fiel a Deus. Quando toma essa decisão, ele se torna espiritual, recebendo o Espírito Santo e sendo transformado em nova criatura. Esse é o verdadeiro nascimento espiritual: morrer para o pecado e viver para Deus em fidelidade.



O Arrependimento como Porta para o Novo Nascimento


O novo nascimento só é possível quando a velha criatura morre. E para matar a velha criatura, é necessário reconhecer que ela é digna de morte. O arrependimento genuíno começa quando o homem percebe que sua antiga vida, marcada pelo pecado, era terrível, perdida e separada de Deus.



O arrependimento é a chave para esse processo. Arrepender-se é mudar radicalmente, rejeitando completamente a velha natureza. Essa transformação é tão profunda que pode ser comparada a uma mudança de essência, como se um porco passasse a ter a natureza de uma ovelha.


O arrependimento verdadeiro exige reconhecer que a vida passada era terrível, perdida e condenada ao inferno. Essa velha criatura, no estado de pecado, merece ser morta para que a nova vida possa emergir. Como Jesus ensina, ninguém pode nascer de novo sem antes morrer para o pecado.


Se alguém não enxerga seu passado como maligno e digno de esquecimento, ele nunca experimentou o novo nascimento. Pois só quem odeia seu passado pecaminoso é capaz de enterrá-lo e viver uma nova vida em Cristo. Testemunhar essa mudança é essencial para demonstrar que o arrependimento foi genuíno e que a transformação ocorreu. Alguém que pode dizer verdadeiramente: Jesus Cristo mudou meu viver. 



Há apenas dois tipos de pessoas: aquelas que estão mortas em seus pecados e destinadas à condenação eterna, e aquelas que nasceram de novo e seguem a Cristo. Se alguém nunca testemunhou uma transformação real, nunca abandonou sua velha vida e nunca se envergonhou do seu passado pecaminoso, essa pessoa não nasceu de novo e, portanto, não está salva.


O Batismo: Marco da Transformação e Cronologia do Novo Homem


O batismo nas águas é o ponto de início da nova vida em Cristo. Em Marcos 16:15-16, Jesus disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.”


Esse ato representa a morte da velha criatura e o começo de uma nova existência. É aqui que se estabelece a cronologia entre o velho e o novo homem. O velho homem vive até o batismo, enquanto o novo homem começa a contar sua vida a partir desse momento.


Conforme Paulo descreve em Romanos 6:4:

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.”


A cronologia do novo nascimento reflete a transição completa. O batismo marca o fim da vida antiga, que deve ser completamente esquecida, e o início da nova vida, que é vivida para a glória de Deus.



Conclusão:

Jesus nos ensina que sem o novo nascimento é impossível entrar no Reino de Deus. Ele nos chama a abandonar a velha criatura e a nos tornar uma nova criatura n’Ele. Isso é algo profundo, que exige reflexão e compromisso.


O diabo que é real, ainda que muitos não gostam que se fale a respeito dele, embora a biblia se refira frequentemente, através de suas artimanhas, tenta cegar o entendimento para que as pessoas não compreendam essa verdade. Não se deixe enganar por tradições ou distrações que minimizam a necessidade dessa transformação. O verdadeiro nascimento a ser celebrado é aquele que nos conduz à vida eterna.

Esta verdade é algo real, a compreensão e decisão a respeito dessa palavra de Deus definirá a sua eternidade que não é algo remoto, distante. 

Reflita: Você já nasceu de novo? Com quantos anos morreu a Velha Criatura e quantos anos tem a Nova? Caso ainda não tenha experimentado essa transformação, Jesus está te chamando hoje. Arrependa-se, creia n’Ele, e torne-se uma nova criatura!