segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

 



Título:  

A Superação Através da Fidelidade a Deus


Tema: 

A Responsabilidade Pessoal e o Compromisso com Deus para Alcançar a Vitória


Texto Base:

Filipenses 4:13 – "Tudo posso naquele que me fortalece."


Introdução:


A vida nos apresenta desafios diários, e é comum encontrarmos dificuldades, fracassos e obstáculos que parecem intransponíveis. Muitas vezes, é tentador culpar os outros, as circunstâncias ou até forças espirituais malignas por tudo o que acontece conosco. Porém, a verdade é que muitas dessas situações são consequências de nossas próprias falhas. Quando não temos o compromisso de fidelidade a Deus, nos afastamos d'Ele e isso resulta em fraquezas, que nos levam ao desânimo. O desânimo muitas vezes é o reflexo de uma fraqueza espiritual, de um afastamento de Deus, da falta de renovação de forças em Sua presença. A superação começa, então, com a decisão de não nos vitimizarmos, mas de reconhecer nossa responsabilidade e tomar a atitude de buscarmos em Deus a força para superar. Deus nunca nos abandona, mas espera que sejamos fiéis a Ele e que, com nossa luta e esforço, possamos alcançar a vitória.



Pontos Principais:


1. O Compromisso de Fidelidade a Deus


O primeiro passo para a superação é o compromisso de fidelidade a Deus. Muitas vezes, a culpa é nossa porque não estamos com Deus como deveríamos estar. Quando nos afastamos d'Ele, nossa força diminui, e isso gera desânimo. Sem Deus, somos fracos e facilmente vencidos pelas dificuldades. A verdadeira mudança e superação começam quando escolhemos ser fiéis a Deus, seguir Seus caminhos e depender de Sua direção. A fidelidade a Deus é uma escolha constante, não algo passageiro, e é essa fidelidade que nos capacita a enfrentar os desafios com confiança.


Texto de apoio:


Tiago 4:8 – "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós."


Deus está sempre pronto para nos fortalecer, mas essa força só é derramada sobre aqueles que estão com Ele, buscando Sua presença de forma sincera. A culpa, muitas vezes, é nossa porque não estamos em plena comunhão com Deus e, assim, não desfrutamos da Sua força para superar. O desânimo vem justamente dessa fraqueza espiritual que resulta da falta de um relacionamento fiel com Deus.



2. Reconhecimento dos Próprios Erros e Limitações


A superação também exige que reconheçamos nossos próprios erros e limitações. A tentação de culpar os outros ou as circunstâncias é grande, mas devemos entender que muitas das dificuldades que enfrentamos são frutos das nossas escolhas. Quando não temos um compromisso de fidelidade com Deus, nossas ações, pensamentos e decisões podem nos afastar de Sua vontade e nos levar a fracassos. O primeiro passo é parar de se vitimizar e assumir nossa responsabilidade diante de Deus.


Texto de apoio:


1 João 1:9 (não é sobre confissão de pecado contínua, mas sobre a reconciliação em fidelidade a Deus) – "Se, porém, andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."



Aqui, o foco está na reconciliação com Deus, em vivermos em fidelidade a Ele. O arrependimento genuíno não é simplesmente confessar, mas voltar a uma vida de compromisso, buscando viver segundo a Sua vontade. O desânimo e a fraqueza espiritual surgem quando negligenciamos essa reconciliação e afastamos de Deus.



3. Esforço, Luta e Perseverança


A superação não vem sem esforço. A vida cristã é uma jornada de luta e perseverança. A tentação de desistir ou de se sentir derrotado é real, mas Deus nos chama a persistir. Precisamos confiar que, com esforço contínuo, Ele nos fortalece para vencer. A vitória é alcançada por aqueles que não se entregam, mas que se esforçam, perseveram e buscam em Deus a força para lutar contra as adversidades. O desânimo, muitas vezes, surge quando caímos na fraqueza espiritual e deixamos de lutar.


Texto de apoio:


  1. Hebreus 12:1 – "Portanto, também nós, visto que temos à nossa volta tão grande nuvem de testemunhas, despindo-nos de todo peso e do pecado que tão de perto nos rodeia, corramos com perseverança a corrida que nos está proposta."


A vitória não é fácil, mas Deus está conosco e, ao permanecermos com Ele, nossa luta será mais eficaz. Precisamos ter a coragem de lutar, sem nos vitimizarmos, sabendo que, em Cristo, temos a força para vencer qualquer obstáculo. A fraqueza espiritual que leva ao desânimo só é vencida quando buscamos forças em Deus, por meio da oração, da meditação na Sua Palavra e da fidelidade constante.



Conclusão e Apelo:


Querido irmão e irmã, a superação começa com a decisão de ser fiel a Deus. Não podemos esperar que Ele nos fortaleça se não estivermos com Ele de forma sincera. Muitas vezes, a culpa é nossa porque não estamos em total fidelidade a Deus, e é essa fidelidade que nos capacita a enfrentar os desafios da vida. Deus está disposto a nos ajudar, mas Ele espera que busquemos Sua presença com todo o nosso coração.


Apelo:

Se você deseja fazer esse compromisso sério com Deus e se entregar de coração para Ele, eu convido você a orar agora, entregando suas falhas, reconhecendo suas responsabilidades e buscando Sua força para vencer as batalhas da vida.


Mensagem Final:

A superação verdadeira não vem sem luta, mas, em Deus, somos capacitados a vencer. Lembre-se, se você estiver com Deus, Ele estará com você, e "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Deus quer te dar a vitória, mas o compromisso de fidelidade é essencial para alcançar tudo o que Ele tem para você. E se você estiver desanimado, saiba que isso pode ser o reflexo de uma fraqueza espiritual. Volte-se para Deus, busque Sua força e Ele renovará suas energias para vencer.

A Ponte que precisa ser atravessada

 



Parábola: A Ponte que precisa ser atravessada


Havia uma terra condenada à destruição. Uma grande inundação se aproximava, e ninguém sobreviveria se permanecesse ali. O rei, em sua infinita bondade, gastou tudo o que tinha de mais precioso para construir uma ponte que levava a uma terra segura e verdadeiramente boa. Ele enviou mensageiros para avisar a todos, explicando que era necessário atravessar a ponte para escapar da destruição iminente.


Mas muitos não acreditaram que a terra seria inundada. Achavam que aquele lugar era bom o suficiente e preferiram permanecer, desprezando o aviso. Outros acreditaram e partiram, abandonando seus pertences, pois a condição para atravessar a ponte era deixar tudo para trás.


Entretanto, alguns acreditavam que poderiam carregar algo, ainda que pequeno, de seus pertences. Pensavam que isso não faria diferença e que o rei permitiria. Quando chegaram ao final da ponte, foram impedidos de entrar na nova terra, pois não haviam obedecido à condição de abandonar completamente tudo. Outros, durante a travessia, desistiram, incapazes de se desfazerem do peso que insistiam em carregar. Apenas aqueles que largaram tudo, caminharam firmes e perseveraram chegaram ao outro lado, onde encontraram segurança e alegria eternas.


Explicação:

Essa parábola reflete a salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo (João 3:16). A terra condenada representa o mundo e o julgamento que virá sobre ele (2 Pedro 3:10). Muitos não acreditam nessa verdade, preferindo permanecer no pecado e desfrutar dos prazeres temporários, sem perceber que a destruição é certa (Mateus 24:37-39).


A ponte simboliza a caminhada cristã, o caminho estreito que leva à vida (Mateus 7:14). Alguns não aceitam o convite para começar essa jornada. Outros iniciam, mas acreditam que podem levar algo, ainda que pequeno, representando aqueles que frequentam igrejas e buscam a salvação, mas não renunciaram completamente ao pecado. Esses sofrerão no último dia. Serão como aqueles que, ao chegarem ao final da ponte, serão decepcionados. Isso é o que Jesus declara em Mateus 7:21-23:


"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."


Aqueles que abandonaram tudo, perseveraram na caminhada e chegaram ao outro lado representam os que verdadeiramente se entregaram a Cristo, renunciando ao pecado e ao mundo (Lucas 14:33). Estes encontrarão a terra segura, que é o Reino de Deus, e receberão a vida eterna (Apocalipse 21:1-4).


Tome a decisão de caminhar na ponte até o outro lado, deixando tudo para trás. O sacrifício de Jesus foi o preço mais alto já pago para que você tenha a oportunidade de alcançar a salvação. Não despreze esse chamado.


sábado, 11 de janeiro de 2025

O Deus Rejeitado Por Não Agradar

 



Título:

"O Deus Rejeitado Por Não Agradar. 


Texto Base:

"A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."

(João 3:19)



Introdução:


A rejeição do homem ao Deus verdadeiro, que se revelou em Jesus Cristo, não é algo novo. Desde os tempos bíblicos, a humanidade tem demonstrado resistência ao Deus que fala, que ensina e que confronta. Essa aversão ocorre porque Deus, em Sua santidade, expõe as verdades que o homem não quer aceitar. Jesus, sendo a perfeita manifestação de Deus, revelou que a mensagem divina não agrada ao coração humano natural, pois é contrária ao que ele deseja, ao que ele pensa e ao que ele é.


Hoje, assim como no passado, muitas pessoas rejeitam o Deus da Bíblia e criam suas próprias versões de “deuses” que não confrontam seus pecados e que se alinham aos seus desejos carnais. Este estudo abordará por que o Deus verdadeiro não agrada ao homem e como isso reflete a condição espiritual da humanidade, perdida e afastada do Deus verdadeiro.



Pontos Principais:


1. O Deus que se manifesta confronta o homem


Base Bíblica: "Se eu não viera e não lhes houvera falado, não teriam pecado; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado."

(João 15:22)

Jesus Cristo veio como a plena revelação de Deus, e Suas palavras expuseram a verdade sobre o pecado e a necessidade de arrependimento. O homem natural, que ama as trevas, rejeita essa luz, pois ela revela sua condição caída.

Deus confronta o homem natural, revelando sua verdadeira condição: um estado terrível, pobre, afastado e mergulhado na contaminação do pecado, que é um câncer.

Em seu estado natural, aquele que vem do nascimento físico e não do nascimento espiritual, o homem carrega o orgulho, reflexo do caráter de Satanás, que o faz resistir à revelação de sua imundície e perdição. Por causa disso, ele rejeita o confronto com a verdade divina e foge da palavra de Deus. O orgulho o impede de aceitar sua condição e o faz desejar ser exaltado, ao invés de se humilhar diante do Criador.

Apenas aqueles que colocarem Deus acima de tudo, humilhando-se diante dele, poderão ser alcançados pela verdade, conduzidos ao arrependimento e transformados em salvos. O orgulho é a natureza do diabo e impede o arrependimento. É impossível para o orgulhoso reconhecer seus erros, pecados e estado de afastamento de Deus, para ele isso o inferiorizaria. 


Lucas 18:11-13 (ACF):

11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: "Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano."

12 "Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo."

13 O publicano, porém, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!'




2. A mensagem de Deus é contrária aos desejos humanos


Base Bíblica: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor."

(Isaías 55:8)

Deus não se alinha aos desejos carnais do homem. Ele chama o homem a negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo (Lucas 9:23). Essa mensagem é difícil de aceitar, pois confronta o egoísmo e a busca por prazer que dominam a natureza humana.



3. A criação de “deuses” que agradam ao homem


Base Bíblica: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências."

(2 Timóteo 4:3)


Em vez de se submeterem ao Deus verdadeiro, muitos criam deuses conforme suas próprias imaginações. Esses “deuses” não confrontam, não ensinam arrependimento e não exigem mudança. Essa é a tentativa humana de evitar o confronto com a verdade divina.



4. O exemplo de rejeição a Jesus Cristo


Base Bíblica: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam."

(João 1:11)

A rejeição de Cristo pelo povo judeu é um reflexo universal da rejeição do homem a Deus. Jesus veio com autoridade, amor e verdade, mas não agradou porque Sua mensagem exigia mudança, submissão e transformação. Assim como no passado, muitos continuam rejeitando o Senhor por não quererem abrir mão de seus próprios caminhos.



5. O papel do diabo em impedir a transformação pela palavra de Deus


Base Bíblica: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."

(2 Coríntios 4:4)


Satanás trabalha incessantemente para que o homem não seja transformado pela palavra de Deus. Ele utiliza artifícios para que as pessoas não ouçam, não aceitem e não permaneçam na mensagem de salvação. Ele sabe que o tempo da vida humana é limitado, então leva o homem a procrastinar, a distrair-se com os prazeres deste mundo, até que a morte o encontre sem conhecer a salvação.


O diabo permite que mensagens religiosas sejam pregadas, contanto que não sejam a mensagem da cruz. Ele sabe que sermões genéricos sobre Deus podem tornar as pessoas religiosas, mas somente a mensagem de salvação transforma o homem. Essa mensagem é clara: Jesus Cristo derramou Seu sangue na cruz para pagar a condenação que o homem merecia por causa do pecado, por isso, é preciso abandonar o pecado.


O pecado separa o homem de Deus porque Deus é santo e não pode aceitar o mal. Satanás faz de tudo para impedir que as pessoas aceitem o sacrifício de Cristo, abandonem o pecado e experimentem a verdadeira transformação. Apenas aqueles que foram salvos e conhecem essa mensagem de salvação podem transmiti-la com poder e eficácia.



Conclusão:


A resistência do homem ao Deus verdadeiro revela a profundidade de sua natureza pecaminosa. O Deus que se manifesta em Jesus Cristo não agrada ao homem porque confronta suas escolhas e exige transformação. Em vez de buscar a Deus, muitos preferem forjar um ídolo, ou seja, formar em sua mente um deus que lhe agrada,  que não fira o seu ego, sua auto estima, que os exorte mas que apenas reforçam seus desejos.


Porém, a verdade permanece: somente o Deus da Bíblia pode oferecer a salvação e a vida eterna e não um "deus" imaginário da mente humana e da religião. A rejeição ao Deus verdadeiro não anula Sua soberania nem Sua existência; ela apenas mostra o quanto o homem precisa de arrependimento e reconciliação com o Criador.



Apelo:


Se você tem resistido ao Deus verdadeiro, pare e reflita. Será que sua resistência não é fruto do confronto que Deus está fazendo em sua vida? O diabo trabalha para impedir que você ouça, aceite e permaneça na mensagem de salvação. Mas Deus, em Sua graça, está te chamando hoje.


"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo." (Apocalipse 3:20)


Não permita que o tempo passe sem tomar uma decisão. Aceite o sacrifício de Jesus Cristo, abandone o pecado, viva para conhecer e fazer a vontade de Deus e experimente a transformação que só Ele pode oferecer. Hoje é o dia de se reconciliar com o Deus verdadeiro, o Deus da biblia. 


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O Tesouro Perdido na Ilha da Ilusão




 O Tesouro Perdido na Ilha da Ilusão


Havia um homem chamado Enganado, conhecido por sua ambição em acumular riquezas. Certo dia, ele ouviu falar de uma ilha distante onde havia um tesouro incalculável enterrado, suficiente para torná-lo o homem mais rico do mundo. Ansioso por adquirir o tesouro, Enganado vendeu tudo o que possuía para financiar sua expedição e partiu para a ilha com um pequeno barco.


Ao chegar, encontrou o tesouro exatamente onde haviam indicado. Ele começou a cavar e, com cada golpe de pá, descobria mais ouro brilhante. Enganado encheu uma grande bolsa até não conseguir carregá-la sozinho. Quando estava prestes a partir, percebeu que a água ao redor da ilha estava subindo rapidamente, pois a ilha estava afundando.


Enganado sabia que não poderia carregar o ouro e alcançar o barco em segurança, mas sua ganância o cegou. Decidiu levar o peso do tesouro consigo, mesmo sabendo dos riscos. Lutando contra a correnteza e o peso, Enganado foi arrastado para o fundo do mar, perdendo tanto o ouro quanto a sua vida. O barco que poderia salvá-lo ficou à deriva, vazio.


A Mensagem da Parábola


Assim como Enganado na ilha da ilusão, muitas pessoas se apegam às riquezas, à beleza, ao status e às conquistas deste mundo, sem perceber que essas coisas são passageiras e enganosas. A Bíblia nos alerta que "o príncipe deste mundo é o diabo" (João 12:31), e ele trabalha nas mentes humanas para dar valor às coisas materiais e superficiais deste mundo. Por meio de suas mentiras, muitas pessoas se tornam incapazes de se desprender desse engano.


Estão presas à busca insaciável por riquezas, ao sexo desenfreado, à obsessão pela beleza e aos prazeres passageiros. Essas amarras as condenam, pois permanecem presas ao pecado. Em 2 Coríntios 4:4, lemos: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo."


Deus, no entanto, é infinitamente e incomensuravelmente mais importante, superior, imprescindível, e digno do mais alto louvor. Sua grandeza está muito acima de qualquer coisa material ou passageira que possamos valorizar neste mundo. Quando alimentamos o apego às coisas fúteis e transitórias, deixamos de reconhecer a infinita superioridade de Deus, e isso impede nossa comunhão com Ele, na medida que não o reconhecemos como quem Ele realmente é. 

A Bíblia nos ensina que demonstrar, por meio de nossas escolhas, que Deus está infinitamente acima de todas as coisas será um testemunho exigido de cada um de nós, para que sejamos salvos, ou seja, dar a devida glória a Deus, glorifica-Lo como Deus.  

Romanos 1:21, que diz:

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus pensamentos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu."

Deus não se conforma a ser rejeitado, negado em quem Ele é: Aquele que é digno de todo louvor, honra, glória e adoração

Se nos apegamos às coisas deste mundo, negligenciando a majestade de Deus e a necessidade de buscá-Lo acima de tudo, servi-Lo, reprovamos o teste que prova nossa fidelidade e entendimento da verdadeira importância da eternidade. Por isso, precisamos nos desprender das ilusões materiais e colocar Deus no centro de nossas vidas.


Jesus Cristo morreu na cruz para nos libertar do pecado e nos reconciliar com Deus. Ele nos chama a abandonar as ilusões deste mundo e a seguir o caminho que leva à verdadeira vida. Em João 8:32, Jesus diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."


É essencial olharmos para o alto, para Deus, e compreendermos a insignificância deste mundo passageiro. Somente ao termos um entendimento correto da grandeza infinita de Deus e da vida eterna é que poderemos vencer as armadilhas do apego terreno e alcançar a salvação de nossas almas e a verdadeira comunhão com Ele.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A Guerra na Sua Mente que Você não Vê

 


Título:

A Guerra na Sua Mente que Você Não Vê


Tema:

A batalha espiritual travada na mente humana, a influência de pensamentos externos, os desejos do coração corrompido e as consequências eternas das decisões tomadas.



Introdução


Desde o princípio, a mente humana tem sido o campo de batalha onde decisões cruciais são tomadas. Deus criou o homem com capacidade de pensar, discernir e escolher, mas a entrada do pecado no mundo, por meio da desobediência de Adão e Eva, corrompeu a natureza humana. Essa corrupção impactou profundamente o coração e a mente, tornando o homem inclinado ao pecado e escravo das  influências externas malignas.


A mente humana é moldada por aquilo que o coração deseja. Se o desejo principal for Deus, ela será preenchida pela verdade, pois Deus é a fonte de toda a verdade. No entanto, se o homem rejeita a submissão a Deus e busca satisfazer seus próprios interesses, sua mente se torna um terreno fértil para o engano e as mentiras. Assim, a escolha entre encher a mente com a Palavra de Deus ou com o que agrada à carne definirá o destino eterno de cada pessoa.


Pontos 


1. A Mente Humana e a Captura de Pensamentos


A mente é como um campo fértil, e aquilo que nela é semeado determinará o fruto. A Bíblia nos alerta que pensamentos precisam ser avaliados e alinhados com a vontade de Deus.

"As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo." (2 Coríntios 10:4-5).


A mente será preenchida por aquilo que desejamos. Se desejamos a Deus, ela se tornará cheia da verdade, pois a verdade vem de Deus. Jesus orou:

"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:17).


Por outro lado, se rejeitamos a submissão a Deus, nossa mente se encherá de engano. Paulo alertou sobre essa realidade:

"E rejeitarão a verdade, dando ouvidos a fábulas." (2 Timóteo 4:4).


O coração humano, corrompido pelo pecado, inclina-se naturalmente ao erro. Por isso, é essencial que a mente seja renovada pela Palavra de Deus, para que possamos discernir entre a verdade e o engano e levar nossos pensamentos cativos à obediência de Cristo.




2. A Vigilância da Mente


Vigiar a mente é um ato de esforço contínuo e trabalho. A vigilância não é passiva; ela exige atenção constante e uma disposição ativa para rejeitar o pecado e buscar a santidade.


Jesus nos advertiu:

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41).


A natureza humana carnal, por sua vez, busca conforto, prazer e realizações que favorecem a carne. Isso torna o ato de vigiar ainda mais desafiador, pois exige renúncia do próprio eu e um compromisso de fidelidade a Deus.


A decisão de ser fiel a Deus e submisso à Sua vontade não é apenas um marco na vida do homem, mas define tanto o destino eterno quanto aquilo que preenche sua mente: a verdade divina ou as mentiras do mundo.


O apóstolo Pedro também nos orienta sobre a vigilância:

"Sede sóbrios e vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." (1 Pedro 5:8).


Essa vigilância demanda esforço, disciplina e a capacitação do Espírito Santo, pois somente Ele pode transformar nossos desejos carnais em anseios espirituais.




3. Inserção de Ideias Externas


Satanás, desde o princípio, atua semeando dúvidas e mentiras para desviar o homem do propósito de Deus. No Éden, ele questionou a palavra divina, dizendo:

"É assim que Deus disse? Não comereis de toda a árvore do jardim?" (Gênesis 3:1).


Eva deu ouvidos a essa ideia externa, permitindo que ela se tornasse ação. O mesmo ocorre hoje, quando pensamentos distorcidos, seduções do mundo ou crenças falsas entram na mente humana.


A mente que não está cheia da verdade de Deus torna-se vulnerável aos "dardos inflamados do maligno" (Efésios 6:16). Satanás usa esses dardos para semear medo, dúvida e confusão. Mas Deus nos oferece Sua Palavra como escudo e proteção. A escolha é clara: permitir que a mente seja renovada pela verdade ou torná-la presa fácil das mentiras malignas.




4. Desejos do Coração e a Natureza Corrompida


A queda deixou o coração humano inclinado ao pecado. Jesus declarou:

"Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mateus 15:19).


O homem, desde o nascimento, está espiritualmente morto e separado de Deus:

"Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." (Romanos 5:12).


Sem a transformação do Espírito Santo, o coração permanece na morte espiritual e continua afastado de Deus. Apenas pela revelação da Palavra de Deus e pela submissão a ela o homem pode ser conduzido à verdadeira vida.


Além disso, a opção pela não subordinação a Deus leva à incapacidade de enxergar a verdade. Sem a luz de Deus, o homem se torna perdido, incapaz de entender sua condição de perdição. Ele caminha nas trevas, acreditando em mentiras e permanecendo cego para a realidade espiritual.



5. Consequências Eternas da Escolha


A Bíblia nos ensina que a escolha entre ouvir a Palavra de Deus ou os impulsos da carne define o destino eterno. Em Romanos 8:5-6, Paulo explica:

"Os que vivem segundo a carne têm a mente voltada para o que a carne deseja; mas os que vivem de acordo com o Espírito têm a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz."


Aqueles que escolhem permanecer nos desejos da carne continuam na condenação eterna, afastados de Deus. Contudo, aqueles que submetem seus pensamentos e ações à Palavra de Deus e à direção do Espírito encontram a verdadeira vida em Cristo.


6. Como a mente pode ser liberta do engano. 


Para que o homem possa ser alcançado pela verdade de Jesus Cristo, ele precisa se dispor à verdade. Há uma escolha que precisa ser feita. O ser humano pode buscar a verdade, mas também tem a opção de rejeitá-la. Quando ele permite que o pecado entre em sua vida, ou seja, quando ele escolhe a insubmissão a Deus, ele está, na prática, permitindo que o engano, a mentira e a ilusão também entrem em sua vida. O pecado é a raiz do mal, e a insubmissão a Deus leva à morte espiritual, à separação eterna de Deus.


A verdadeira libertação começa quando o homem decide reconhecer a verdade — a verdade que é Jesus Cristo, que se sacrificou na cruz pelos nossos pecados. O pecado, que é a insubordinação a Deus, é o mal, e este mal leva à condenação eterna, porque Deus, sendo santo, deve separar o bem do mal. Quando alguém opta por reconhecer esta verdade, ainda que ela contrarie a natureza humana carnal, a verdade, que é Jesus, deve matar essa natureza carnal. A aceitação dessa verdade como Senhor da vida — Jesus, a Palavra viva de Deus que veio para nos salvar — não é apenas uma aceitação intelectual, mas uma entrega de vida.


Essa aceitação da verdade implica não apenas em reconhecê-la, mas também em mantê-la em nossa mente e coração, vivendo de acordo com ela. Isso é simbolizado pelo sangue de Jesus na cruz, que pagou o preço pelos nossos pecados, e pelo contínuo processo de santificação. Santificação é o processo pelo qual passamos a conhecer cada vez mais a vontade de Deus e nos tornamos mais semelhantes a Ele.


Portanto, somente quando o homem aceita Jesus como Senhor e Salvador, reconhecendo que Ele é a verdade que liberta, ele pode ser verdadeiramente libertado da escravidão do pecado, do engano e da condenação eterna. A aceitação da verdade do sacrifício Jesus que implica em morte para o peecado , a adesão a Ele, é o caminho da salvação, da libertação do mal, e do início de uma nova vida em Cristo.


Conclusão


A guerra na mente é real, e a vigilância é essencial para vencê-la. Vigiar é um trabalho contínuo que exige esforço e a capacitação divina para resistir às tentações e encher a mente com a verdade de Deus.


Que possamos escolher a fidelidade a Deus, permitindo que Sua verdade domine nossos pensamentos e ações, para que a nossa mente se encha de luz e vida, conduzindo-nos à paz eterna em Cristo.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

 



Título: Quem Rejeita o que está na Bíblia Cria um deus Falso para Si. 


"Crer em Jesus é Crer no Pai: A Autoridade da Bíblia como Palavra de Deus"


Tema:

A relação entre crer em Jesus, crer em Deus e aceitar a Bíblia como a Palavra inspirada por Deus.



Versículos-chave:


João 14:9 – "Quem me vê a mim, vê o Pai."


João 5:24 – "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna."


2 Timóteo 3:16 – "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para e


João 3:36 – "Quem crê no Filho tem a vida eterna, porém quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."



A Bíblia é o Fundamento. 

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade, o meio pelo qual conhecemos Sua vontade, Seus planos e o próprio Deus através de Jesus Cristo.

Jesus é a Palavra de Deus manifestada em carne (João 1:14; 5.39), a Bíblia é o registro escrito dessa manifestação(1Tm3.16). Viver em conformidade com a Bíblia é viver em conformidade com Jesus e com o Pai e sua manifestação. Quem não vive de acordo com a Bíblia está desconectado, enganado, afastado da verdade e do propósito de Deus. E caso exista algum deus em sua mente, esse deus  é ireal, uma criação, um devaneio da mente, ou seja, se deixar levar por ilusões da mente, longe da verdade que se refere a Deus. 



Introdução:


Vivemos em uma época em que muitas pessoas afirmam crer em Deus, mas rejeitam, discordam, entram em desacordo ou negligenciam a Bíblia como Sua Palavra. Contudo, Jesus deixou claro que crer Nele é crer no Pai, e a Bíblia é a única fonte confiável que revela quem Deus é, quem Jesus é, e como devemos nos relacionar com Ele. Negar a autoridade da Bíblia é negar o Deus que ela nos apresenta, forjando um deus que não existe.



Pontos:


1. A Bíblia é a única fonte sobre Deus e Seu plano para a humanidade.


A Bíblia relata:


A criação do mundo (Gênesis 1-2).


A queda da humanidade (Gênesis 3).


A história de Israel no Egito (Êxodo).


Os profetas e as profecias messiânicas (Isaías 53, Miqueias 5:2).


A promessa de um Salvador e a vinda de Jesus Cristo (João 1:14).


A vida, morte e ressurreição de Jesus (Mateus 28:5-6).


O futuro da humanidade e o apocalipse (Apocalipse 21:1-4).



Rejeitar a Bíblia é rejeitar esse relato divino, criando uma versão falsa de Deus.


Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó..." (Êxodo 3:6, ACF)


Quando Deus diz que é o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, Ele está apontando para Si mesmo como o Deus revelado na Bíblia. Isso demonstra que a verdadeira revelação de Deus está na Escritura. Quem não crê no Deus da Bíblia não crê no verdadeiro Deus, mas em um conceito forjado.




2. Crer em Jesus é crer no Pai.


Jesus afirmou que Ele e o Pai são um (João 10:30).


Quem não crê na Palavra de Jesus rejeita também o Pai, pois Ele veio para revelar Deus ao mundo (João 14:9).



3. A Bíblia é inspirada por Deus.


A Bíblia é a Palavra viva de Deus, útil para ensino, repreensão e correção (2 Timóteo 3:16).


A rejeição da Bíblia é a rejeição de Deus e Sua verdade, levando à idolatria (Romanos 1:25).



4. A consequência de não crer na Bíblia é criar um "deus" falso.


Sem a Bíblia como fundamento, a visão de Deus torna-se subjetiva, baseada em opiniões humanas e não na verdade divina.


Crer em um "deus" diferente do Deus bíblico é crer em uma mentira (João 8:44).



5. A Bíblia ensina como devemos viver.


As cartas apostólicas mostram como os cristãos devem viver, refletindo a luz de Cristo no mundo (Efésios 5:1-2).


Ignorar, negligenciar, não ser fiel a esses ensinamentos é afastar-se da verdade e da comunhão com Deus. Viver diferente ao que Está Escrito é viver contrário a vontade de Deus (Colossenses 1:13-15). Não se sujeitar completamente a Bíblia é praticar o que é mau, é se rebelar contra Deus (João 5.28 e 29). 


6. Bíblia é o Fundamento. 


A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade, o meio pelo qual conhecemos Sua vontade, Seus planos e o próprio Deus através de Jesus Cristo.


Jesus é a Palavra de Deus manifestada em carne (João 1:14; 5.39), a Bíblia é o registro escrito dessa manifestação(1Tm3.16). Viver em conformidade com a Bíblia é viver em conformidade com Jesus e com o Pai e sua manifestação. Quem não vive de acordo com a Bíblia está desconectado, enganado, afastado da verdade e do propósito de Deus. 

Caso exista algum deus em sua mente que não se conforme com o que a Bíblia diz, esse Deus é ireal, uma criação, um devaneio da mente, ou seja, é se deixar levar por ilusões da mente, longe da verdade que se refere a Deus. 


7. Acreditar no que as ditas igrejas evangélicas dizem é diferente de acreditar no que a Bíblia diz.


Muitas igrejas afirmam ensinar a verdade, mas deixam de lado o fundamento bíblico.


Acreditar no Deus da Bíblia implica em viver conforme Ele diz e reconhecer o que Ele é, revelado em Sua Palavra.


Desconsiderar ou negligenciar a Bíblia é rejeitar o que Deus diz, e isso implica em condenação, conforme João 3:36: "Quem crê no Filho tem a vida eterna, porém quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."


A Bíblia alerta sobre a apostasia nos últimos dias (2 Tessalonicenses 2:3), um afastamento da verdade, evidenciado pela negligência à Palavra de Deus.


O zelo pela Palavra é essencial, como Paulo afirma em Gálatas 1:8: "Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo do céu vos pregue outro evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema."




Conclusão:


A Bíblia é a Palavra inspirada por Deus, o único meio pelo qual podemos conhecer verdadeiramente a Deus e a Jesus Cristo. Quem rejeita, discorda, negligencia a Biblia,  forja para si um "deus" que não é real. Jesus declarou que crer Nele é crer no Pai, e a Bíblia testifica disso. Portanto, aceitar a Bíblia é aceitar a verdade divina, viver segundo ela e rejeitar falsos ensinamentos. Como está escrito em João 17:17: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade."



Apelo: 


Se você crê em Deus, submeta-se à Bíblia, pois ela é a verdade divina. Se não crê na Bíblia, questione-se: que deus você segue? O verdadeiro Deus é aquele revelado em Sua Palavra, e Ele nos chama à fidelidade e obediência.



terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Novo Nascimento: A compreensão que leva à Vida Eterna

 



Titulo: Novo Nascimento: A compreensão que leva à Vida Eterna


Tema:  O Novo Nascimento: A Porta para a Vida Eterna. É o Marco entre o Céu e o Inferno. 


Versículo Base:

"Jesus respondeu: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo." (João 3:3, NVI)



Introdução:

Para compreender verdadeiramente as palavras de Jesus, é necessário refletir profundamente. A Bíblia não é um livro comum; ela exige meditação e busca por entendimento. Se você não quer gastar o seu tempo refletindo sobre o que Jesus, que é Deus, diz, é melhor deixar a Bíblia de lado, porque sem reflexão não há entendimento.


A Bíblia ensina que há forças espirituais malignas que cegam o entendimento das pessoas, impedindo que compreendam a mensagem do Evangelho. Como está escrito em 2 Coríntios 4:4: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." Além disso, o diálogo superficial e as distrações do mundo contribuem para desviar a atenção da verdade. Diante disso, convidamos você a refletir conosco sobre o que Jesus ensina a respeito do novo nascimento e sua relação com a vida eterna.



Desenvolvimento:

Quando Jesus afirma que "quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus", Ele está deixando claro que o nascimento natural, carnal, que todos nascem, do ventre da mãe, não é suficiente para nos conduzir ao céu. O nascimento físico é comum a todos, mas ele não nos dá acesso à vida eterna. Se não nos leva ao céu, logicamente nos leva à única alternativa: o inferno.


Aqui é importante entendermos a raiz dessa condição: quando Deus criou o mundo, Ele o fez perfeito. Adão e Eva tinham uma natureza pura e estavam em plena comunhão com Deus. Porém, ao desobedecerem a Deus, escolheram o pecado, e essa escolha trouxe uma mudança de natureza. A natureza perfeita foi desfeita, dando lugar à natureza carnal, marcada pela separação de Deus e pela inclinação ao pecado.


Com a entrada do pecado no mundo, todos os seres humanos passaram a viver sob essa condição. Mas Deus, em Seu amor, enviou Jesus Cristo para nos resgatar. Pelo Seu sacrifício na cruz, o pecado foi pago, e a humanidade recebeu a oportunidade de uma nova escolha: morrer para o pecado, viver para obedecer a Deus em fidelidade, e experimentar o novo nascimento que nos conduz à vida eterna.


Como Paulo escreve em 2 Coríntios 5:17: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Esse nascimento espiritual transforma completamente o ser humano, levando-o a abandonar a velha natureza carnal e a viver em comunhão com Deus.


Agora, vamos pensar logicamente: se o nascimento carnal, que celebramos tradicionalmente, nos leva ao inferno, como podemos comemorá-lo? Se uma pessoa nasce de novo em Cristo, ela morre para a velha criatura. Se a velha criatura está morta, como é possível comemorar algo que já não existe? Caso realmente tenha morrido, mas se é  o comemorado, logicamente, ainda vive. 


A comemoração do aniversário, do dia do nascimento físico, muitas vezes se faz por completo desconhecimento do que significa o novo nascimento e por apego às tradições humanas mais do que à verdade de Deus. É irracional celebrar o nascimento da velha criatura, que morreu, e ignorar o nascimento da nova criatura, que vive. Isso revela um desconhecimento completo do que significa nascer de novo. Quem nasce de novo tem uma vida nova em Cristo; a vida passada foi deixada para trás. Portanto, o único nascimento digno de celebração é aquele que nos conduz à vida eterna. 



O Novo Nascimento: Água e Espírito 


Jesus disse: "Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus." (João 3:5). Essas palavras revelam a profundidade do novo nascimento, que envolve a transformação espiritual e a obediência à Palavra de Deus.


1. Nascer da Água:

A água, mencionada por Jesus, simboliza a Palavra de Deus. A Palavra:


Revela o pecado e o caminho da salvação (Romanos 3:20; 2 Timóteo 3:16).


Purifica e santifica quem a recebe com fé (Efésios 5:26; João 17:17).


É o próprio Cristo, a Palavra viva (João 1:1-14).


Portanto, nascer da água significa submeter-se à Palavra de Deus. Obedecer à Palavra inclui aceitar o ensinamento de Cristo sobre o batismo, como Ele ordenou em Mateus 28:19: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo."


2. Nascer do Espírito:

O nascimento espiritual ocorre quando o homem recebe o Espírito Santo. Isso só é possível quando ele abandona o pecado, como está escrito em Atos 5:32: "O Espírito Santo é dado por Deus àqueles que lhe obedecem."


O pecado foi a causa da queda e da mudança da natureza humana, que passou de perfeita, criada por Deus, para perdida e carnal. Pelo sacrifício de Cristo, o homem tem agora a oportunidade de abandonar o pecado e ser fiel a Deus. Quando toma essa decisão, ele se torna espiritual, recebendo o Espírito Santo e sendo transformado em nova criatura. Esse é o verdadeiro nascimento espiritual: morrer para o pecado e viver para Deus em fidelidade.



O Arrependimento como Porta para o Novo Nascimento


O novo nascimento só é possível quando a velha criatura morre. E para matar a velha criatura, é necessário reconhecer que ela é digna de morte. O arrependimento genuíno começa quando o homem percebe que sua antiga vida, marcada pelo pecado, era terrível, perdida e separada de Deus.



O arrependimento é a chave para esse processo. Arrepender-se é mudar radicalmente, rejeitando completamente a velha natureza. Essa transformação é tão profunda que pode ser comparada a uma mudança de essência, como se um porco passasse a ter a natureza de uma ovelha.


O arrependimento verdadeiro exige reconhecer que a vida passada era terrível, perdida e condenada ao inferno. Essa velha criatura, no estado de pecado, merece ser morta para que a nova vida possa emergir. Como Jesus ensina, ninguém pode nascer de novo sem antes morrer para o pecado.


Se alguém não enxerga seu passado como maligno e digno de esquecimento, ele nunca experimentou o novo nascimento. Pois só quem odeia seu passado pecaminoso é capaz de enterrá-lo e viver uma nova vida em Cristo. Testemunhar essa mudança é essencial para demonstrar que o arrependimento foi genuíno e que a transformação ocorreu. Alguém que pode dizer verdadeiramente: Jesus Cristo mudou meu viver. 



Há apenas dois tipos de pessoas: aquelas que estão mortas em seus pecados e destinadas à condenação eterna, e aquelas que nasceram de novo e seguem a Cristo. Se alguém nunca testemunhou uma transformação real, nunca abandonou sua velha vida e nunca se envergonhou do seu passado pecaminoso, essa pessoa não nasceu de novo e, portanto, não está salva.


O Batismo: Marco da Transformação e Cronologia do Novo Homem


O batismo nas águas é o ponto de início da nova vida em Cristo. Em Marcos 16:15-16, Jesus disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.”


Esse ato representa a morte da velha criatura e o começo de uma nova existência. É aqui que se estabelece a cronologia entre o velho e o novo homem. O velho homem vive até o batismo, enquanto o novo homem começa a contar sua vida a partir desse momento.


Conforme Paulo descreve em Romanos 6:4:

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.”


A cronologia do novo nascimento reflete a transição completa. O batismo marca o fim da vida antiga, que deve ser completamente esquecida, e o início da nova vida, que é vivida para a glória de Deus.



Conclusão:

Jesus nos ensina que sem o novo nascimento é impossível entrar no Reino de Deus. Ele nos chama a abandonar a velha criatura e a nos tornar uma nova criatura n’Ele. Isso é algo profundo, que exige reflexão e compromisso.


O diabo que é real, ainda que muitos não gostam que se fale a respeito dele, embora a biblia se refira frequentemente, através de suas artimanhas, tenta cegar o entendimento para que as pessoas não compreendam essa verdade. Não se deixe enganar por tradições ou distrações que minimizam a necessidade dessa transformação. O verdadeiro nascimento a ser celebrado é aquele que nos conduz à vida eterna.

Esta verdade é algo real, a compreensão e decisão a respeito dessa palavra de Deus definirá a sua eternidade que não é algo remoto, distante. 

Reflita: Você já nasceu de novo? Com quantos anos morreu a Velha Criatura e quantos anos tem a Nova? Caso ainda não tenha experimentado essa transformação, Jesus está te chamando hoje. Arrependa-se, creia n’Ele, e torne-se uma nova criatura!


segunda-feira, 6 de janeiro de 2025




 Título: O Sofrimento e os Problemas: Para a Glória de Deus ou Consequência do Pecado?


Tema: O sofrimento humano como consequência do pecado e como prova de fidelidade a Cristo.


Versículo Base: 1 Pedro 4:15-16 (NVI) – "Se alguém sofre, que não seja como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios alheios. Porém, se sofrer como cristão, que não se envergonhe, mas que glorifique a Deus por meio desse nome."


Introdução:

O sofrimento é uma realidade inescapável no mundo. Desde a entrada do pecado, a humanidade experimenta dor, lutas e dificuldades. Contudo, a Bíblia revela que o sofrimento pode ter diferentes origens e propósitos. Além de ser uma consequência direta do pecado, o sofrimento muitas vezes é permitido por Deus como uma prova de nossa fé e fidelidade a Cristo. A história de Jó, a vida de Jesus e os ensinamentos dos apóstolos nos mostram que o sofrimento pode servir para nos moldar, fortalecer e glorificar a Deus.


Pontos:


1. O Sofrimento Como Consequência do Pecado:


Desde a queda no Éden, o pecado trouxe sofrimento ao mundo (Gênesis 3:16-19; Romanos 5:12). A corrupção da criação resultou em dores físicas, emocionais e espirituais.


Versículo: Romanos 6:23 – "Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor."


O sofrimento causado pelo pecado é uma advertência da necessidade de arrependimento e reconciliação com Deus. Aqueles que insistem em viver no pecado sofrem suas consequências temporais e eternas.




2. O Sofrimento Como Provação da Fé:


Deus permite o sofrimento para provar a nossa fé e nos purificar. Assim como o ouro é refinado pelo fogo, nossa fé é fortalecida pelas provações (1 Pedro 1:6-7).


Versículo: Tiago 1:2-3 – "Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança."


Exemplos bíblicos:


Jó: Ele sofreu enormemente, não por causa de pecado, mas como prova de sua fidelidade. Mesmo em meio à dor, declarou: "Ainda que ele me mate, nele esperarei" (Jó 13:15).


Abraão: Foi provado quando Deus pediu que sacrificasse Isaque, mas sua obediência foi recompensada (Gênesis 22:1-18).




3. O Sofrimento Como Testemunho de Fidelidade a Cristo:


Jesus alertou que seus seguidores enfrentariam perseguições e aflições por causa do evangelho (João 16:33). O sofrimento por amor a Cristo é uma oportunidade de demonstrar fidelidade e glorificar a Deus.


Versículo: Mateus 5:10-12 – "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês."


Exemplos:


Estevão: Sofreu até a morte por sua fidelidade a Cristo, mas seu martírio glorificou a Deus (Atos 7:54-60).


Apóstolo Paulo: Enfrentou inúmeras provações e declarou: "Quando sou fraco, então é que sou forte" (2 Coríntios 12:9-10).




4. A Luta Entre o Bem e o Mal:


O mundo está sob a influência do maligno (1 João 5:19), e os cristãos enfrentam um combate espiritual contínuo. As provações permitem que provemos nossa lealdade a Deus em meio às forças do mal.


Versículo: Efésios 6:12 – "Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais."


Como resistir? Submetendo-nos a Deus e resistindo ao diabo (Tiago 4:7). Assim, mesmo em meio ao sofrimento, podemos glorificar a Deus.


"E sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." . Romanos 8:28

"Se me amais, guardareis os meus mandamentos.    João 14:15


Fica claro que o sofrimento se torna benção, coopera para o bem daqueles que obedecem, são fiéis a Deus.  

Um dia todo o sofrimento cessará para os que seguem a Cristo(seus ensinos em fidelidade), Mas para os demais está reservado o sofrimento eterno. 


5. O Sofrimento Que Produz Glória Eterna:


O sofrimento presente não se compara à glória futura que será revelada em nós (Romanos 8:18). Deus usa o sofrimento para moldar nosso caráter e nos preparar para a eternidade.


Versículo: 2 Coríntios 4:17 – "Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles."





Conclusão:

O sofrimento é inevitável, mas Deus usa cada dor e cada provação para nos ensinar, moldar e fortalecer. Podemos sofrer como consequência do pecado, como maus  ou como prova de nossa fé. A escolha é nossa: sofrer para a glória de Deus ou perecer por causa de nossos pecados. Como cristãos, somos chamados a enxergar as provações como oportunidades de demonstrar nossa fidelidade a Cristo e testemunhar ao mundo o poder transformador de Deus. Assim como Jesus suportou o sofrimento da cruz com a alegria que lhe estava proposta (Hebreus 12:2), também somos chamados a perseverar, sabendo que há um propósito eterno em cada luta. Que possamos dizer como Paulo: "Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé" (2 Timóteo 4:7). Aqueles que optarem pelo pecado, sofrerão aqui e na eternidade, mas aqueles que optarem pela fidelidade a Cristo(seus ensinos) terão aflições, perseguições, lutas aqui, porém, terão sempre o cuidado Deus  e por  fim a eternidade sem sofrimento, tristeza, dor e nada que não seja maravilhoso. 

 



Robson e as Ervas Curativas que lhe Foram Essenciais. 


Havia um homem chamado Robson que, em uma de suas viagens, decidiu explorar uma floresta distante. Enquanto caminhava por uma trilha desconhecida, foi picado por uma cobra venenosa. O veneno era poderoso e começou a se espalhar rapidamente por seu corpo. Sentindo a vida escapar, ele caiu no chão, pensando que aquele seria o seu fim.


Por providência, um morador da região, um velho sábio que conhecia todos os segredos da mata, apareceu e disse:

— Você foi picado por uma cobra mortal. Mas não se desespere, tenho aqui um remédio que pode salvá-lo.


O velho entregou-lhe um pacote com ervas medicinais e explicou:

— Estas ervas devem ser protegidas e consumidas todos os dias, sem falhar. Este remédio é o único que pode neutralizar o veneno até que você chegue ao hospital, onde estará completamente salvo. Mas cuidado: o caminho é cheio de desafios. Sua vida depende de guardar este remédio e de tomá-lo diariamente. Se você o perder ou negligenciá-lo, o veneno vencerá.


Robson agradeceu e partiu, levando o pacote de ervas. O caminho, porém, era traiçoeiro. Ele teve que atravessar rios caudalosos, subir montanhas íngremes e enfrentar tempestades. Às vezes, quase deixou o pacote cair na água ou ser levado pelo vento. Em outros momentos, sentiu-se cansado e pensou:

— Talvez eu possa passar um dia sem tomar o remédio.


Mas ele sempre se lembrava das palavras do velho sábio:

— "Sua vida depende deste remédio."


Enquanto prosseguia, enfrentou ladrões que tentaram roubar o pacote, afirmando que ele era inútil. Outros viajantes zombavam, dizendo que não valia a pena tanto esforço. Mas Robson resistiu. Ele guardava o remédio com todo cuidado e o tomava todos os dias, sabendo que essa era sua única chance de sobrevivência.


Após muitos dias de luta, Robson finalmente chegou ao hospital, onde foi tratado e completamente curado. Ele compreendeu que, sem o remédio, não teria chegado até ali. E, mesmo que tivesse carregado o remédio sem tomá-lo, isso também não teria sido suficiente.


A Aplicação da Parábola


Assim como Robson foi picado pela cobra, todos nós fomos contaminados pelo pecado, que entrou no mundo e trouxe a morte espiritual. O remédio dado pelo sábio representa a mensagem de salvação em Jesus Cristo: "Seguir a Jesus (Seus Ensinos) é seguir o bem, e isso só se faz em fidelidade. A infidelidade é o pecado, e o pecado é o mal que conduz a condenação eterna. Portanto a salvação é pelo Sangue de Jesus que é reconhecido quando somos fiéis o tempo todo."


A prioridade absoluta é guardar esta mensagem de salvação em nossos corações, pois, sem ela, não temos chance de neutralizar o veneno do pecado. Guardar a mensagem significa reconhecer que seguir a Jesus em fidelidade é o único caminho para a vida.


Além disso, tomar o remédio todos os dias significa alimentar-se da Palavra de Deus, que nos ensina a vontade de Deus, traz santificação e nos faz crescer espiritualmente. Para seguir a Jesus e obedecê-lo, é indispensável conhecer os Seus ensinamentos. Não podemos caminhar em fidelidade sem ouvir e praticar o que Ele nos ensina (Bíblia).


Portanto, guardar o remédio é abraçar a salvação em Jesus e tomá-lo diariamente é buscar o conhecimento da Palavra de Deus, que nos fortalece e nos guia na jornada. Assim, a vida cristã é uma caminhada em que protegemos essa mensagem com todo o cuidado, obedecemos a Jesus e nos alimentamos continuamente da Sua Palavra, até o dia em que seremos completamente restaurados na presença de Deus.


Lembre-se: o remédio da salvação é o maior tesouro da vida. Guardá-lo e tomá-lo diariamente é essencial para vencer o veneno do pecado e alcançar a vida eterna. Não o perca, nem por um instante. Portanto, seja fiel a Cristo e se alimente de sua palavra o tempo todo se quiser ser curado da picada do pecado que leva à morte. 

Isaías 53:5

"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.


domingo, 5 de janeiro de 2025

A Procrastinação em Sua Vida



Titulo: A Procrastinação em Sua Vida. 


 Tema : "A Urgência da Decisão: Não Procrastine em Ser Fiel a Cristo"


Introdução: Um Tempo para Decisões


A vida é feita de escolhas, e cada escolha tem o seu tempo. Eclesiastes 3:1 nos lembra: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Mas, quando o assunto é a decisão de ser fiel a Cristo, a procrastinação não é apenas um atraso, é uma armadilha perigosa. O inimigo usa a procrastinação como uma estratégia para enganar, iludir e, levar à perdição eterna. A procrastinação é o adiamento do que sabemos ser essencial, e ela se torna um peso que atrasa a nossa jornada para Deus.


Pontos da Mensagem


1. A Razão da Procrastinação: O Engano Maligno


O coração humano tende a adiar decisões espirituais porque o inimigo trabalha para ofuscar a gravidade do pecado e a necessidade da salvação.


Em 2 Coríntios 4:4, lemos: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo."


Procrastinamos porque acreditamos na falsa promessa de tempo futuro, mas Provérbios 27:1 adverte: "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará."



2. A Procrastinação e a Relação com Deus


Procrastinar uma decisão em relação ao Reino de Deus revela que Deus não ocupa a posição de prioridade absoluta em nossa vida.


Quando reconhecemos Deus como Deus, ou seja, como o centro e a maior importância de nossa existência, isso se reflete em uma disposição imediata de viver para Ele. Como Jesus afirmou: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento." (Mateus 22:37).


A procrastinação é um sintoma de um coração que não está realmente  comprometido com Deus. Quando adiamos obedecer ou nos entregarmos totalmente, demonstramos que a relação com Deus está em segundo plano, o que, segundo Romanos 1:21, equivale a não glorificar a Deus como Deus.


Essa postura não é neutra, mas é uma forma de negação. Ao procrastinar, afastamo-nos de Deus, rejeitamos Sua autoridade e deixamos de exaltá-Lo como Ele merece. Essa negligência espiritual leva à condenação, pois Salmos 50:23:

"Aquele que oferece louvor como sacrifício me honra; a quem bem orienta o seu caminho, mostrarei a salvação de Deus."


3. As Consequências de Procrastinar em Ser Fiel a Cristo


A procrastinação espiritual endurece o coração. Hebreus 3:15 exorta: "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração."


Quem procrastina perde oportunidades preciosas de experimentar a transformação e os frutos do Espírito em sua vida. João 15:5 diz: "Sem mim, nada podeis fazer."


A procrastinação pode levar à separação eterna de Deus. Em Mateus 25:10-12, vemos as virgens insensatas que, ao procrastinarem, ficaram fora das bodas do noivo.



4. Como Vencer a Procrastinação?


Reconheça Deus como Deus: A chave para vencer a procrastinação é amar a Deus de todo o coração, com todo o entendimento e com todas as forças (Marcos 12:30). Quando Deus ocupa o lugar de maior importância, nossas ações refletem essa prioridade.


Conheça a Verdade: Jesus disse em João 8:32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." A procrastinação é vencida quando entendemos que nossa maior necessidade é estar reconciliados com Deus.


Mantenha a Verdade Viva na Mente: A meditação diária na Palavra renova a mente. Romanos 12:2 nos instrui: "Transformai-vos pela renovação da vossa mente."


Priorize o Reino de Deus: Mateus 6:33 nos lembra: "Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas."


Aja Imediatamente: Tiago 4:17 adverte: "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado."



5. A Diferença entre Procrastinar em Decisões Espirituais e em Assuntos Seculares


Decisões seculares geralmente têm impacto temporário, mas a decisão de ser fiel a Cristo tem consequências eternas. Mateus 16:26 pergunta: "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?"


As decisões espirituais moldam o caráter e determinam o destino eterno. Procrastinar em relação a Cristo é rejeitar o maior presente de Deus: a salvação.



Conclusão: Decida Hoje


Não há tempo a perder. Hebreus 10:37-38 declara: "Porque ainda dentro de pouco tempo aquele que vem virá, e não tardará. Todavia, o meu justo viverá pela fé."

A procrastinação é o inimigo da fidelidade, mas Deus, em Sua graça, nos chama hoje. Ouça Sua voz e decida agora ser fiel a Cristo. Não adie, porque amanhã pode ser tarde demais. Seja fiel, viva a verdade, e experimente a plenitude da vida que só Jesus pode oferecer.


Apelo: Hoje é o dia da decisão. Responda ao chamado de Deus enquanto há tempo. Arrependa-se, entregue-se, e viva plenamente em Cristo. "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação." (2 Coríntios 6:2).



sábado, 4 de janeiro de 2025

Escolha: Sujar-se Mais ou Santificar-se Mais

 



Titulo: Escolha: Sujar-se Mais ou Santificar-se Mais



Tema

A importância de reconhecer o pecado como um estado da alma e o chamado bíblico à santidade crescente.


Base Bíblica

1. Apocalipse 22:11 - "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda."


2. Tito 1:15 - "Todas as coisas são puras para os puros; mas nada é puro para os contaminados e infiéis, porque até a mente e a consciência deles estão contaminadas."


3. 1 João 1:7 - "O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado."


4. Romanos 5:19 - "Porque, como pela desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos."


5. 1 Coríntios 5:5 - "Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus."


6. Mateus 7:18 - "Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons."


7. Tiago 3:11-12 - "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim, nenhuma fonte pode dar água salgada e doce."


8. Gálatas 5:22-23 - "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança."




Introdução


O pecado não é apenas a prática de atos errados, mas um estado profundo da alma que afasta o homem de Deus. Quando Adão e Eva pecaram, uma única desobediência foi suficiente para mudar a natureza deles e de toda a humanidade. A partir daí, o homem passou a viver em um estado de separação de Deus, incapaz de alcançar a santidade por si mesmo.


Esse estado de pecado, muitas vezes mascarado pela religiosidade, engana as pessoas, fazendo-as acreditar que pecar pouco ou ocasionalmente é aceitável diante de Deus. No entanto, a realidade bíblica é clara: tudo o que é feito fora de um compromisso total de fidelidade a Deus é pecado.



Pontos Principais


1. O Pecado como Estado da Alma


Fundamentação Bíblica: "Todas as coisas são puras para os puros; mas nada é puro para os contaminados e infiéis, porque até a mente e a consciência deles estão contaminadas." (Tito 1:15)



O pecado não é apenas o que fazemos, mas o que somos quando estamos separados de Deus. Para os puros, todas as coisas são puras, porque sua natureza foi transformada pela aliança de fidelidade com Deus.


No entanto, para os infiéis — ou seja, aqueles que não têm uma aliança de fidelidade a Deus, custe o que custar —, "nada é puro." Isso significa que todas as suas ações, pensamentos e intenções estão corrompidos, porque eles permanecem separados de Deus.




2. O Fruto Revela a Fonte


Fundamentação Bíblica:


"Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons." (Mateus 7:18)


"Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?" (Tiago 3:11)




A Bíblia nos ensina que a fonte determina a qualidade do que é produzido. Uma pessoa que está em aliança com Deus, limpa pelo sangue de Jesus e habitada pelo Espírito Santo, não pode produzir pecado. Se a pessoa peca, isso demonstra que ela não está em comunhão com Deus.


O Espírito Santo, que é recebido no momento do compromisso de fidelidade a Deus, é puro e santo. O pecado quebra esse compromisso e, consequentemente, a presença do Espírito Santo na vida da pessoa é anulada.


O Espírito Santo Não Produz Pecado:


O apóstolo Paulo afirmou: "Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim." (Gálatas 2:20)


Se Cristo vive em alguém, Ele não produzirá pecado, pois Ele é santo e perfeito.


Se uma pessoa que afirma ter o Espírito Santo continua pecando, isso revela que Cristo não está vivendo nela. Quem produz pecado está sob influência de outro espírito, não do Espírito Santo.




3. A Religião como Engano Astuto


Fundamentação Bíblica:


"Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus." (1 Coríntios 5:5)



Muitas pessoas acreditam que práticas religiosas as tornam aceitáveis diante de Deus, enquanto continuam no estado de pecado. A religiosidade sem transformação é um engano que cega e ilude.


O apóstolo Paulo adverte a Igreja em Corinto que aquele que persiste no pecado deve ser excluído da comunhão dos santos. Isso tem um propósito claro: fazê-lo reconhecer a gravidade de sua condição espiritual e sua separação de Deus. A exclusão visa despertá-lo para a necessidade de arrependimento e reconciliação com Deus, impedindo que ele permaneça enganado dentro da comunidade de fé.



4. Continuar no Estado de Pecado Contradiz a Obra de Cristo


Fundamentação Bíblica: "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado." (1 João 1:7)


O sangue de Cristo purifica aqueles que abandonam o estado de pecado e entram em uma aliança de fidelidade com Deus. Continuar no estado de pecado contradiz a obra de Cristo e demonstra uma falta de entendimento sobre o propósito da redenção.



5. O Santo Deve Santificar-se Mais


Fundamentação Bíblica: "Quem é santo, santifique-se ainda." (Apocalipse 22:11)

Assim como o injusto continuará em sua injustiça, o santo é chamado a crescer continuamente em santidade. Isso inclui buscar o conhecimento de Deus, aprofundar-se na Palavra e transformar-se cada vez mais pela renovação da mente (Romanos 12:2).




Conclusão


O pecado é um estado da alma, não apenas atos isolados. Tudo o que é feito fora de um compromisso total de fidelidade a Deus é pecado.


Apelo Final:

Hoje, Deus chama a cada um de nós para reconhecer a verdade do nosso estado espiritual. Se você está sujo, saia da ilusão da religiosidade e busque a transformação que só Cristo pode trazer. Se você está santo, santifique-se ainda mais, aprofundando-se no conhecimento e na comunhão com Deus.


“Quem está sujo, suje-se ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.” Que sua decisão hoje reflita o estado da sua alma e o compromisso com a obra de Cristo.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Esta Escrito

 


Título: Está Escrito


Tema: A Vitória sobre o Diabo pela Palavra de Deus

Texto Base: "Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." (Mateus 4:4)



Introdução


Vivemos em um mundo onde a palavra de Deus é constantemente contradita, desprezada e adulterada. O diabo, desde o princípio, tem como estratégia principal enganar, distorcer e desacreditar aquilo que Deus diz. Jesus, ao ser tentado no deserto, nos deu o exemplo perfeito de como vencer o diabo: "Está Escrito." Esta declaração de Cristo não foi apenas uma defesa, mas a manifestação de uma vida fundamentada na Palavra de Deus. Está Escrito é o que pode te livrar da derrota para o diabo e te livrar do inferno. 

Nesta mensagem, vamos refletir sobre a importância de conhecer e viver o que está escrito, entendendo que o descuido com a Palavra de Deus nos mantém na morte espiritual.



Pontos Principais


1. A Tentação no Deserto: A Estratégia de Jesus (Mateus 4:1-11)


Contexto: Após 40 dias de jejum, Jesus enfrentou o diabo no deserto. Cada tentação foi respondida com as Escrituras.


Aplicação: Jesus demonstrou que a vitória não vem da força humana ou do intelecto, mas da fidelidade ao que está escrito.


Exemplo: Na primeira tentação, o diabo tentou apelar para a necessidade física (Mateus 4:3-4). Jesus respondeu com Deuteronômio 8:3, mostrando que a verdadeira vida vem da Palavra de Deus.



2. O Conhecimento da Palavra como Arma Contra o Engano (Salmo 119:105; Efésios 6:17)


Importância: A Palavra é a lâmpada que guia os nossos passos e a espada do Espírito que nos defende.


Perigo do Desconhecimento: O povo perece por falta de conhecimento (Oséias 4:6). A ignorância das Escrituras nos torna vulneráveis ao engano do diabo.


Exemplo: Eva foi enganada porque não permaneceu fiel àquilo que Deus havia dito claramente no Éden (Gênesis 3:1-6).



3. A Discordância no Que Está Escrito: Um Marco de Separação (João 8:47; 1 Coríntios 1:10)


Separação dos Guiados por Deus: A discordância com o que está escrito revela a separação entre aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus e aqueles que não são. "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não as ouvis, porque não sois de Deus." (João 8:47).


Discordar da Palavra é Discordar de Deus: Discordar do que está escrito é discordar do próprio Deus e, consequentemente, se colocar acima d’Ele. Tal atitude demonstra uma clara ausência do Espírito Santo, pois evidencia a falta de entendimento e de comprometimento de uma vida de fidelidade a Deus.


Necessidade de Uma Doutrina Comum: A fidelidade à Palavra é o alicerce para que o Espírito Santo guie à verdade. "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós divisões." (1 Coríntios 1:10).


Aplicação: Só haverá unidade no corpo de Cristo quando houver submissão total ao que está escrito. A doutrina comum, baseada na Palavra de Deus, é essencial para que possamos discernir a verdade e andar em fidelidade.



4. A Necessidade de Permanecer na Palavra (João 8:31-32)


Condição de Discípulos Verdadeiros: Jesus afirmou que somente aqueles que permanecem na Palavra conhecerão a verdade que liberta.


O Poder Libertador: A Palavra não é apenas um conhecimento intelectual, mas uma força transformadora que nos protege do pecado e do engano.


Desafio: Muitos hoje possuem acesso à Bíblia, mas vivem de forma negligente, sem conhecê-la ou aplicá-la.



5. A Palavra como Base para Discernir o Engano do Diabo (2 Coríntios 11:14; Mateus 24:4-5)


Sutileza do Inimigo: O diabo se disfarça como anjo de luz e usa meias-verdades para enganar.


Exemplo de Jesus: O diabo tentou usar o Salmo 91 de forma distorcida (Mateus 4:6), mas Jesus respondeu corretamente com a Escritura no seu contexto (Deuteronômio 6:16).


Aplicação Prática: Devemos estudar profundamente a Palavra, para que possamos identificar e rejeitar falsos ensinamentos. O que Está Escrito é o caminho, a verdade e a vida. Jesus é a  Palavra de Deus (Jo1.1)



Conclusão


Jesus nos ensinou que a vitória sobre o diabo está em viver pela Palavra de Deus. Declarar "Está Escrito" não é apenas citar versículos, mas viver em obediência e fidelidade ao que Deus revelou.

A discordância com o que está escrito é um sinal de que não estamos sendo guiados por Deus, e a unidade do corpo de Cristo só será alcançada pela submissão à Palavra. A negligência e o desconhecimento da Escritura abrem portas para o engano e a destruição espiritual.

Se queremos vencer o inimigo, precisamos fazer da Bíblia nosso fundamento, nosso guia e nossa arma. Está Escrito: "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7). Você irá morrer eternamente (inferno) se não viver fielmente o que Está Escrito.


Convite: Que hoje possamos nos comprometer a conhecer e viver o que está escrito, para que a vitória que há em Cristo Jesus seja manifesta em nossas vidas e assim quando morrermos, ressuscitarmos para a vida eterna. 



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Porque Precisamos Urgentemente Romper com as Tradições

 



Título: Por que Precisamos Urgentemente Romper com as Tradições


Introdução


Vivemos em um mundo onde as ações, os comportamentos e as tradições que seguimos são frequentemente aprendidos de nossa realidade social e cultural. Desde pequenos, somos ensinados a viver de acordo com os valores e as práticas do mundo. No entanto, é essencial refletir sobre o motivo de nossas ações e sobre os padrões que moldam a nossa vida.


Ao reconhecermos Jesus como nosso Senhor e Salvador, somos chamados a uma transformação profunda. Essa transformação envolve uma reflexão cuidadosa sobre o que aprendemos e adotamos como estilo de vida, para discernir o que é do mundo e o que é de Deus. O mundo conduz as pessoas por caminhos que frequentemente as afastam da vontade divina. Mas, ao conhecermos a verdade da Palavra de Deus, precisamos iniciar um processo de santificação, ajustando nossas vidas aos princípios estabelecidos por Ele.


Esse ajuste não é automático; exige uma decisão consciente de romper com aquilo que não está em conformidade com os ensinamentos de Cristo. É nesse contexto que surge a necessidade urgente de romper com as tradições, tanto do mundo quanto das religiões humanas, para vivermos de acordo com a vontade de Deus.


1. Romper com as Tradições do Mundo e as Tradições Religiosas para Seguir a Vontade de Deus


Vivemos em um mundo onde as tradições moldam a maneira de viver das pessoas. Desde celebrações, como aniversários e festas de fim de ano, Natal, batismo de crianças etc. Até costumes sociais enraizados, a maioria segue essas práticas sem questionar se estão alinhadas com a vontade de Deus. Contudo, a Palavra de Deus nos alerta sobre o perigo de se conformar ao mundo.


Jesus nos ensina que o Reino de Deus é completamente diferente das estruturas e valores deste mundo. A Bíblia declara em 1 João 5:19: "O mundo inteiro jaz no maligno." Essa verdade nos mostra que as tradições do mundo, por mais inofensivas que pareçam, muitas vezes afastam as pessoas da vontade de Deus.


Tiago 4:4 é claro: "Quem quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." Seguir a Cristo exige um rompimento com as tradições humanas e um compromisso de fidelidade com Deus. Esse rompimento não é fácil, pois ele nos colocará em oposição ao sistema do mundo. Jesus avisou que aqueles que o seguem seriam perseguidos e rejeitados (João 15:18-20).


2. As Tradições Religiosas


Além das tradições sociais e culturais, existem também as tradições religiosas que muitos aprendem em suas religiões, igrejas e denominações. Essas tradições são ainda mais difíceis de serem quebradas, porque estão revestidas de uma aparência de autoridade espiritual. Elas carregam um status, invocam o nome de Deus e muitas vezes parecem legítimas aos olhos humanos.


No entanto, quando avaliadas à luz das Escrituras, muitas dessas tradições não vêm de Deus. Na verdade, são ensinos heréticos, criados por falsos profetas. A Bíblia nos adverte em 2 Pedro 2:1: "Haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras." Essas heresias se proliferam porque o amor das pessoas se esfria, como Jesus afirmou em Mateus 24:12, levando à formação de doutrinas, regras e interpretações religiosas que se desviam da verdade divina.


Essas tradições religiosas são difíceis de romper porque criam uma estrutura sólida de status e autoridade. Quem as segue, muitas vezes, desenvolve um conceito firme de si mesmo como "servo de Deus" ou "homem de Deus." Esse status é como um alicerce cimentado, difícil de ser quebrado. Reconhecer que essas tradições não estão em conformidade com a Palavra de Deus implica destruir essa estrutura e admitir que se está fora da vontade de Deus.


Foi exatamente isso que aconteceu no tempo de Jesus. Prostitutas, ladrões e endemoniados se convertiam ao ouvir a verdade, mas os religiosos rejeitavam a mensagem de Cristo. Assim é também nos dias de hoje: as tradições religiosas muitas vezes cegam as pessoas para a realidade de Deus, tornando-as mais resistentes à conversão.


Conclusão


Avalie sua vida, suas tradições culturais e também as tradições religiosas que você segue. Peça ao Espírito Santo para trazer clareza e discernimento. A verdade bíblica deve ser o critério final para determinar o que vem de Deus e o que é humano. Lembre-se de que Jesus nos chamou para uma vida de obediência à Sua Palavra, não às tradições do mundo ou às regras impostas por homens.


Seguir a Cristo exige coragem para romper com o que é popular e amplamente aceito, seja no mundo ou no meio religioso. Mas, ao fazer isso, encontramos a verdadeira liberdade e comunhão com Deus. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

Devemos romper com as  tradições sociais religiosas que não se fundamentam à luz da Palavra de Deus, e sim, adotarmos em nossas vidas as práticas que Jesus ensina, como o Batismo, Ceia, oração, culto a Deus, pregação da Palavra etc.

Que sua vida seja uma expressão de fidelidade a Deus, abandonando todas as tradições que não estão alinhadas com Sua Palavra. Esse é o verdadeiro caminho para o Reino de Deus.


Referências Bíblicas

1 João 5:19: "Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno."

Tiago 4:4: "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."

João 15:18-20: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia."

2 Pedro 2:1: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos mestres, que introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando também o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição."

Mateus 24:12: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará."

Colossenses 2:8: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo."

Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."


Ouvindo o Rio


A Parábola da Voz do Rio


Havia uma pequena vila construída às margens de um grande rio. Esse rio, sereno e constante, era a principal fonte de vida para os moradores: sua água regava as plantações, saciava a sede e lavava as roupas. No entanto, o rio também era conhecido por sua voz: um som suave e contínuo, que sussurrava palavras de aviso e sabedoria àqueles que prestavam atenção.


Certa vez, durante uma longa estação seca, o rio começou a murmurar:

"Preparem-se, a chuva virá em abundância. Fortaleçam suas casas, construam barreiras e protejam suas colheitas."


Alguns aldeões ouviram o murmúrio, mas o som era tão suave que decidiram ignorá-lo. Outros riram, achando que o rio era apenas uma correnteza comum e que seu som não tinha importância. Alguns até escutaram e tentaram entender, mas estavam ocupados demais com suas tarefas para agir. Apenas um pequeno grupo de pessoas, humildes e atentos, decidiu ouvir com cuidado e seguir os avisos do rio.


Esses poucos reforçaram suas casas com madeira e pedra, ergueram muros ao redor das plantações e prepararam barcos para o caso de uma inundação.


Passados alguns dias, nuvens escuras cobriram o céu, e uma chuva torrencial começou a cair. O rio, que antes era manso, transbordou com força. A enchente destruiu casas e plantações, arrastando tudo que encontrava pelo caminho.


Somente aqueles que ouviram e agiram foram salvos. Suas casas resistiram, e suas plantações ficaram protegidas. Os outros, em meio ao desastre, lamentavam: "Por que o rio não nos avisou?"


Mas o rio, com sua voz constante, respondia:

"Eu falei, mas vocês não ouviram. Eu avisei, mas não acreditaram."


Explicação da Parábola

Assim como o rio, Deus fala continuamente ao coração humano, seja por meio da Sua Palavra, do Espírito Santo ou das circunstâncias ao nosso redor. Contudo, muitos não prestam atenção ou não acreditam. A voz de Deus é uma salvação para aqueles que a ouvem e obedecem, mas é inútil para os que ignoram.


"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" (Mateus 13:9).


Essa parábola demonstra que a palavra de Deus é vida e proteção, mas é necessário ouvir e agir com fé. 

Deus tem alertado que o pecado leva à morte eterna, ou seja, ao inferno e foi a causa do Sangue de Jesus derramado na cruz. Ele nos ensina que não devemos viver de acordo com nossas próprias convicções, religiões ou denominações, mas sim conforme a Sua palavra. É necessário examinar, estudar e meditar diariamente na palavra de Deus, vivendo de acordo com os Seus mandamentos.


Você deve se reunir com aqueles que são fiéis a Deus, para louvá-Lo e adorá-Lo em comunhão. Sua casa deve ser um lugar de adoração, oração e estudo da palavra. É importante que você promova reuniões de louvor e momentos dedicados à oração e ao aprendizado das Escrituras.


No entanto, muitos têm ignorado essa mensagem, vivendo segundo seus próprios interesses, sem zelo ou fidelidade à palavra de Deus. Essa negligência espiritual custará a alma, levando à perdição e ao tormento eterno. Acreditam em falsos ensinos que os levarão a condenação, por não darem a glória devida a Deus. 


Deus tem falado de diversas formas, mas há quem não dê ouvidos. Contudo, o tempo de cada pessoa é limitado; a morte virá, e ninguém sabe o momento exato de sua partida.

Apelo

Portanto, ouça esta mensagem de Deus: inicie este ano com um compromisso de fidelidade ao Deus da Bíblia e aos ensinamentos de Jesus. Busque congregar-se com a igreja, estudar e meditar nas Escrituras, e alinhar seus pensamentos, sentimentos e ações aos ensinos de Cristo. Viva com fidelidade e dedicação à vontade de Deus. Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus revelada em sua Palavra a Bíblia Sagrada, antes que seja tarde demais.