TEMA:
A Verdade sobre o Consumo de Vinho: Uma Perspectiva Cristã Baseada na Palavra de Deus
INTRODUÇÃO
A Bíblia nos ensina que, como cristãos, devemos ser guiados pelo Espírito Santo em todas as nossas ações, inclusive em relação ao consumo de bebidas alcoólicas. O comportamento cristão deve refletir a vontade de Deus, e a escolha de não consumir bebidas alcoólicas deve ser fundamentada no entendimento das Escrituras e na direção do Espírito Santo. Sabemos que a bebida alcoólica tem sido usada pelo inimigo para a destruição da humanidade, e como cristãos, somos chamados a combater o mal em todas as suas formas, incluindo o uso da bebida alcoólica, que tem sido um instrumento de destruição na vida das pessoas.
Portanto, é relevante compreender o que a Bíblia realmente diz sobre o consumo de álcool, especialmente em relação ao vinho fermentado. A luz das Escrituras nos mostra a necessidade de nos mantermos separados de qualquer prática que possa nos afastar da santidade e da pureza que Deus exige de Seus filhos.
PONTOS
1. O Vinho Fermentado: O Que a Bíblia Diz?
A Bíblia, em vários momentos, nos alerta sobre os perigos do consumo de vinho fermentado, que traz à embriaguez e à perda de controle. Contudo, ao contrário do que algumas pessoas podem sugerir, o consumo de vinho fermentado não é algo neutro, nem é uma prática aprovada por Deus para os cristãos. O próprio ato de ingerir vinho fermentado é, por si só, o início do processo de embriaguez. A embriaguez começa no momento em que a pessoa ingere álcool, e não é uma "possibilidade" de algo ruim acontecer, como muitas vezes é dito. A embriaguez é o mal que já se instala ao tomar a bebida alcoólica.
A Bíblia nos ensina a viver em sobriedade, alertando-nos contra os perigos da embriaguez. O problema não é o "perigo" de se embriagar, mas o fato de que a embriaguez se inicia já no consumo do vinho fermentado. Portanto, não podemos fazer concessões, dizendo que o consumo moderado de álcool é aceitável. O consumo de qualquer bebida alcoólica, como o vinho fermentado, deve ser evitado, pois já é o princípio de algo que Deus condena.
2. O que a ciência diz a respeito do processo de embriaguez.
A ciência aponta que o processo de embriaguez começa logo com a ingestão inicial do álcool, pois a substância é rapidamente absorvida pelo organismo. Ao ingerir álcool, ele passa para o estômago e intestino delgado, onde é rapidamente absorvido na corrente sanguínea. A partir daí, o álcool começa a afetar o cérebro e o sistema nervoso central, ainda que os efeitos iniciais possam ser sutis e variem com fatores como o peso corporal, a taxa de ingestão e o metabolismo da pessoa.
Os primeiros sinais de intoxicação alcoólica, mesmo em pequenas quantidades, podem incluir uma leve euforia e redução de inibições, mas, à medida que a concentração de álcool no sangue aumenta, os efeitos no controle motor, no julgamento e nas reações físicas tornam-se mais pronunciados. Com doses maiores, a capacidade de concentração, o raciocínio e a coordenação motora se deterioram, levando a um quadro de embriaguez maior.
A ciência, portanto, confirma que qualquer ingestão de álcool já coloca em ação o processo de embriaguez, que continua a se intensificar enquanto o nível de álcool no sangue aumenta. Mesmo pequenas quantidades têm efeito no corpo e na mente, e o álcool já está presente no sistema, começando a afetar as funções neurológicas desde o primeiro gole.
informações sobre os efeitos do álcool no organismo foram obtidas de fontes como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention) e o site Own Your Limits.
A ciência mostra que o consumo de álcool traz riscos à saúde, mesmo em doses pequenas ou moderadas. O álcool é um carcinógeno, aumentando o risco de vários tipos de câncer, como o de mama, fígado, esôfago e cólon. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que não existe um nível seguro de consumo de álcool, pois o efeito cancerígeno pode ocorrer em qualquer quantidade, sem um limite de segurança comprovado.
Além do risco de câncer, o consumo moderado de álcool também está associado a problemas cardiovasculares, como pressão alta e batimentos cardíacos irregulares. Ele pode prejudicar o fígado, causando acúmulo de gordura, inflamação e, eventualmente, cirrose. O álcool afeta ainda o sistema digestivo e o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções.
Mesmo pequenas quantidades de álcool podem prejudicar a saúde mental, aumentando a propensão a distúrbios de humor, ansiedade e depressão. Esses efeitos são agravados pelo impacto social do consumo de álcool, como conflitos familiares e problemas de relacionamento. (haward) (who) (Acemind).
3. O Testemunho Cristão e a Embriaguez
Como cristãos, somos chamados a viver de maneira a refletir a santidade e pureza de Deus em nossas vidas. O consumo de bebidas alcoólicas não é apenas um problema pessoal, mas também afeta o nosso testemunho cristão diante dos outros. Mesmo que uma pessoa afirme que o consumo de vinho fermentado não a embriaga, embora ja está demonstrado que a embriaguez inicia-se com o promeiro gole, a prática pode prejudicar o testemunho diante de outros cristãos e até levar outros a se embriagarem de forma mais acentuada . Ao fazer uso de vinho fermentado, estamos dando um mau exemplo, podendo até induzir outros a se envolverem com práticas que levam à embriaguez em vários níveis.
A Bíblia nos orienta a viver de maneira que não cause escândalo, e o consumo de vinho fermentado pode gerar um escândalo, fazendo com que outros cristãos se sintam à vontade para consumir bebidas alcoólicas, o que vai contra o que as Escrituras nos ensinam sobre sobriedade e autocontrole.
4. O Vinho Fermentado na Ceia de Canaã: Uma Transformação de Água em Vinho Novo
No milagre de Jesus em Caná, Ele transformou água em vinho. Entretanto, é importante observar que a Bíblia nunca se refere ao vinho como sendo vinho fermentado. O "vinho novo" na Bíblia é sempre o suco de uva fresco, não fermentado. A palavra "vinho" nas Escrituras, quando usada em um contexto positivo, refere-se ao suco de uva, que não possui propriedades embriagantes.
Além disso, Jesus jamais iria produzir algo que pudesse ser usado para embriagar as pessoas ou que pudesse ser utilizado de maneira imprópria. Ao transformar a água em vinho novo, Ele não estava criando uma bebida alcoólica, mas um suco de uva fresco, livre de álcool e suas consequências. Isso está em perfeita harmonia com o caráter de Jesus, que jamais proporcionaria algo que pudesse levar os outros a pecar ou comprometer sua santidade.
Portanto, Jesus transformou a água em suco de uva fresco, o vinho novo, que é adequado para os cristãos e não apresenta os riscos e danos associados ao vinho fermentado.
5. A Ceia do Senhor: Uma Prática sem o Vinho Fermentado
A prática da Ceia do Senhor é um exemplo claro de como a maioria das igrejas entende que o vinho fermentado não é apropriado para o cristão. A grande maioria das igrejas, independentemente de sua denominação, celebra a Ceia com suco de uva, o "vinho novo", como uma forma de obedecer aos ensinamentos bíblicos e evitar o uso de bebidas alcoólicas. Isso demonstra que, se o vinho fermentado fosse realmente aceitável, ele seria utilizado na Ceia do Senhor.
Porém, o fato de que quase todas as igrejas optam por usar suco de uva em vez de vinho fermentado revela que há um entendimento comum de que o vinho fermentado não deve ser consumido pelo cristão. Seria incoerente e até hipócrita não fazer uso de vinho fermentado na Ceia e, ao mesmo tempo, fazer seu consumo em outros contextos.
6. A Prática do Vinho Fermentado e a Vida Cristã
A Bíblia deixa claro que a prática do consumo de vinho fermentado não é adequada para o cristão. O próprio ato de ingerir vinho fermentado é o princípio da embriaguez, algo que a Palavra de Deus condena. O consumo de álcool, especialmente o vinho fermentado, não tem lugar na vida de um cristão que busca viver em conformidade com a Palavra de Deus.
Deus nos chama para uma vida de sobriedade e pureza, e o consumo de bebidas alcoólicas, como o vinho fermentado, não deve fazer parte dessa vida. A prática de consumir álcool pode afetar negativamente o testemunho cristão e prejudicar nossa caminhada com Deus.
Conclusão:
A conclusao então, é que o uso do vinho, assim como qualquer prática de pecado, deve ser abandonado para viver uma vida de santidade conforme a Palavra de Deus. Quem ainda não compreendeu o sacrifício de Jesus e não foi liberto do pecado permanece infiel e separado da pureza que Deus exige. Como está escrito em Tito 1:15: "Todas as coisas são puras para os puros, mas para os infiéis e descrentes, nada é puro; pelo contrário, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.". Portanto beba, fume e faça o que bem entender, melhor que se enganar num caminho que não é verdadeiramente o da Fidelidade.
Para aqueles que já entregaram sua vida a Cristo e assumiram o compromisso de santidade, o chamado é buscar a verdade e a justiça de Deus, afastando-se de tudo o que é contrário à Palavra de Deus. Como diz Apocalipse 22:11: “Quem está sujo, suje-se ainda; e quem é santo, santifique-se ainda”. Este é um chamado para que todos que vivem para Cristo se aperfeiçoem continuamente, progredindo em santificação e buscando agradar a Deus em tudo.
A Bíblia nos orienta a viver uma vida fundamentada na Palavra de Deus, rejeitando aquilo que Ela condena. O consumo de vinho fermentado, como vimos, é incompatível com a vida cristã e pode trazer sérios danos à nossa saúde espiritual, emocional e até física. O cristão deve se abster do consumo de qualquer bebida alcoólica, pois, como vimos, o vinho fermentado já inicia o processo da embriaguez, e a embriaguez é um pecado.
APELO:
Devemos praticar uma vida fundamentada na Palavra de Deus, sendo guiados pelo Espírito Santo, e rejeitar tudo o que é contrário à vontade de Deus. O cristão não deve ceder à tentação de consumir bebidas alcoólicas, mas deve viver em pureza, sobriedade e dedicação a Deus.
Que cada cristão busque viver de acordo com os princípios da Escritura, buscando a direção do Espírito Santo para viver uma vida que glorifique a Deus em todas as áreas. Ao fazer isso, estaremos combatendo o mal e vivendo uma vida que agrada a Deus e serve como testemunho para os outros.