sábado, 19 de outubro de 2024

PECAR


Titulo: Praticar o Pecado: Uma Análise Bíblica


Texto base:

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. 1Jo3. 8 e9


Introdução 

A questão da prática do pecado, conforme abordada em 1 João 3: 8 e 9, é central para a compreensão da relação entre a natureza humana e a fidelidade a Deus. Este texto afirma que "quem comete o pecado é do diabo", "quem é nascido de Deus não comete pecado", indicando que a prática do pecado deve ser compreendida como uma condição espiritual fundamental.


Pontos. 

1. Definição de Praticar o Pecado e o Sentido Original da Palavra

A palavra "praticar" utilizada nas traduções bíblicas vem do termo grego poieo, que significa fazer ou executar uma ação. No contexto bíblico, a tradução deve ser entendida em seu sentido fundamental, ou seja, o de concretizar uma ação, sem qualquer implicação de frequência ou regularidade. Quando a Bíblia foi traduzida, a palavra "praticar" foi usada para refletir essa ideia de realizar um ato e não de fazer algo com repetição ou regularidade. Portanto, a interpretação correta, de acordo com o texto original, é a de que quem pratica o pecado está realizando um ato de desobediência a Deus, sem que a frequência ou repetição desse ato seja relevante.


2. O Pecado como Estado da Alma

O pecado é mais do que um ato; é um estado da alma. Quando alguém vive em infidelidade a Deus, tudo o que faz está contaminado pelo pecado. Isso é evidenciado em Tito 1:15, que diz: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro." Portanto, a prática do pecado revela a condição espiritual de uma pessoa e sua separação de Deus.

O princípio de que uma boa fonte não pode produzir algo mau, e uma má fonte não pode produzir algo bom, é abordado em vários textos bíblicos. Veja alguns exemplos:

Mateus 7:16-20:

> "Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis."

Jesus ensina que a natureza de uma árvore (ou fonte) determina o tipo de fruto que ela produzirá. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, e vice-versa. Este princípio ilustra a coerência entre a natureza de algo e suas ações ou produções.

Lucas 6:43-45:

> "Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque da abundância do seu coração fala a boca."

Aqui, Lucas reafirma a mesma ideia, destacando que o fruto é uma evidência do caráter ou da natureza da árvore. Assim como uma fonte má não pode produzir algo bom, o que está no coração de uma pessoa também se manifesta em suas palavras e ações. 

3. Tiago 3:11-12:

> "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce."

Tiago usa a imagem de uma fonte para ilustrar que uma mesma fonte não pode produzir água boa e má ao mesmo tempo. Ele reforça que a natureza de algo determina o que ela produz.

Esses textos destacam o princípio de que a origem ou a natureza de algo influencia diretamente o resultado ou o fruto produzido. 

Vejamos a situação de Pedro que era discípulo de Jesus, andava com Jesus, que disse a Pedro antes dele traí-lo, que quando se convertesse apascentasse suas ovelhas.(Lucas22.31,32). A biblia demonstra que o motivo para o "cristão" pecar (trair Jesus) é ainda não ter verdadeiramente nascido de novo ou se já nascido, desviar-se do caminho, no caso de Pedro, este ainda, não era nascido de novo (convertido).  Após a morte e ressurreição de Cristo, Pedro apos arrepender-se,  morreria por Cristo (Jo.21 18,19).



3. Romanos 6: Morto para o Pecado

Em Romanos 6:1-2, Paulo escreve: "Que diremos, pois? Continuaremos no pecado, para que a graça aumente? De modo nenhum! Nós, que morremos para o pecado, como podemos ainda pecar?" Este texto reforça e comprova a interpretação de 1 João 3:8,9, pois a expressão "morrer para o pecado" deixa claro que a prática do pecado não pode ser entendida em termos de frequência. Uma vez que estamos mortos para o pecado, não há espaço para pecar, mesmo que "de vez em quando". A analogia da morte é enfática: assim como um morto não pode se levantar e agir, aquele que morreu para o pecado não pode mais pecar. Portanto, aquele que permanece pecando, ainda que de forma esporádica, demonstra que não está verdadeiramente morto para o pecado e, consequentemente, não está em aliança com Deus.



4. João 8: A Verdade que Liberta do Pecado

Em João 8:32, Jesus diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." Aqui, a ideia de libertação é completa. Não há espaço para uma libertação parcial ou incompleta; a verdade liberta totalmente do pecado. Em João 8:34, Jesus afirma: "Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado." Este versículo reforça que quem comete pecado está sob o domínio do pecado, sendo seu escravo. O propósito da vinda de Jesus, como exposto em 1 João 3:8, é "desfazer as obras do diabo". A palavra desfazer no original grego é luo, que significa aniquilar ou destruir completamente, não deixando nada restante. Ou seja, Jesus veio para destruir a escravidão do pecado, não para mantê-la viva ou permitir que persista, ainda que de forma esporádica.

Essa interpretação demonstra que qualquer visão que permita a continuidade do pecado, ainda que ocasionalmente, contradiz a obra completa de Cristo. O texto de João 8, portanto, destrói toda a argumentação sobre a frequência do pecado, mostrando que a verdadeira libertação em Cristo é absoluta e não permite a convivência com o pecado, seja frequente ou esporádico.

5. A Ordem de Jesus é Não Pecar Mais

As palavras de Jesus em duas ocasiões distintas revelam a seriedade de Seu chamado para uma vida sem pecado após um encontro verdadeiro com Ele:


5.1. A mulher adúltera (João 8:11):

Após a multidão se dispersar sem condená-la, Jesus declara: "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais." Essa ordem enfatiza que, embora o perdão seja concedido, a expectativa de Deus é uma transformação de vida, abandonando totalmente o pecado.



5.2. O paralítico curado (João 5:14):

Encontrando o homem que havia sido curado, Jesus o adverte: "Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior." Aqui, além do chamado para abandonar o pecado, Jesus associa o pecado à consequência ainda mais grave que o sofrimento de anos daquele homem, referindo-se ao sofrimento eterno. 


Essas passagens mostram que Jesus não apenas perdoa, mas também exige uma mudança completa de vida. Sua ordem é clara e direta: "Não peques mais." É irracional entender que Jesus mandaria algo impossível. Sua ordem é procedente e deve ser obedecida, a desobediência significa a negação da Soberania de Deus, negação de Deus, pois negar sua soberania é negar sua natureza dicina. Jesus concede graça e poder para que os que O seguem vivam em santidade. Isso demonstra que aqueles que têm um verdadeiro encontro com Ele são chamados e capacitados a viver em fidelidade a Deus.



6. A Falácia da Regularidade do Pecado

A ideia de que o texto de 1 João 3:8,9 pode ser interpretado como se referindo à regularidade do pecado é enganosa. Essa interpretação sugere que a salvação poderia ser relativizada, dependendo da frequência com que alguém peca. Perguntas como "o que é cometer pecado de vez em quando?" ou "o que é pecar com frequência?" são subjetivas e variam de pessoa para pessoa. Isso significaria que a salvação estaria condicionada à interpretação individual da frequência do pecado, levando a uma relativização da graça de Deus. A lógica por trás dessa visão é falha, pois implica que alguém poderia ser salvo simplesmente porque peca menos frequentemente do que outro, contradizendo a natureza absoluta da necessidade de redenção em Cristo, através da obediência em reconhecimento ao sangue  de Jesus derramado pelo pecado, ou seja, a libertação do pecado.



7. A Natureza Transformada pelo Novo Nascimento

Alguns argumentam que, devido à natureza humana, é impossível viver sem pecar. No entanto, essa visão contradiz a Escritura, que ensina que a salvação em Cristo transforma radicalmente a natureza humana. Em João 3:3-7, Jesus afirma a necessidade de nascer de novo, o que implica morrer para a velha natureza. Essa morte, representada simbolicamente pelo batismo (Romanos 6:4), significa o fim da antiga natureza pecaminosa, que estava sujeita ao pecado. O batismo, portanto, é um testemunho de que a pessoa foi sepultada com Cristo e ressuscitou para uma nova vida, onde a velha natureza, incapaz de viver sem pecar, foi deixada para trás.

Em 2 Coríntios 5:17, Paulo declara: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Portanto, aquele que foi regenerado e se submeteu à obra de Cristo tem uma nova natureza, capaz de viver em santidade. O argumento de que "não se consegue viver sem pecar" se baseia na velha natureza, que já foi crucificada com Cristo (Gálatas 2:20). Isso comprova que não há justificativa para o pecado na vida do crente regenerado.

Além disso, em 1 João 2:1, lemos: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis." João deixa claro que o objetivo das instruções bíblicas é capacitar o crente a não pecar, reforçando que a prática do pecado vai contra as instruções de Deus. O verbo "pequeis" encontra-se no original no aoristo subjuntivo ativo, que indica uma ação pontual e não continua, ou seja, nao pequeis absolutamente. Ignorar esse ensino é desconsiderar a palavra de Deus e desobedecer à sua vontade.



Conclusão

A prática do pecado, conforme definida na Bíblia e baseada no sentido original do termo grego "poieo", refere-se a um estado de rebelião contra Deus e à concretização de uma ação pecaminosa. Não se trata de um número de ações, mas da disposição do coração. É fundamental entender que quem pratica o pecado não está apenas cometendo atos isolados, mas se identificando com uma natureza que se opõe à vontade de Deus. Portanto, a verdadeira fé é caracterizada pela fidelidade e pela rejeição do pecado como estado contínuo de desobediência. Aqueles que estão em Cristo, conforme Romanos 6, estão mortos para o pecado, o que significa que não podem mais pecar, de forma alguma.


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Pecado




O PECADO 


Para esclarecer o conceito de pecado de forma bíblica e profunda, é essencial entender que a Bíblia apresenta o pecado não como um mero erro, mas como um estado interior e voluntário de rebeldia contra Deus. É uma condição da alma que reflete uma escolha consciente de desobediência. Vamos explorar isso usando textos bíblicos que sustentam essa visão, mostrando que o pecado está ligado ao propósito, à decisão voluntária e ao estado interior do ser humano.


1. Pecado como uma Condição Interna e Voluntária


O pecado, segundo a Bíblia, é mais do que um ato isolado; ele é um estado espiritual que se manifesta em ações contrárias à vontade de Deus. Em Gênesis 6:5, a Escritura diz: “Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.” Aqui, o texto deixa claro que o pecado começa na mente e no coração, indicando um estado interior corrompido.

O apóstolo Tiago também aborda essa questão ao afirmar: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz; então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15). Esse texto mostra que o pecado nasce de um desejo interno, de uma escolha pessoal que precede a ação.


2. A Lei de Deus Escrita nos Corações


A nova aliança, descrita em Jeremias 31:33 e reiterada em Hebreus 10:16, fala da lei de Deus sendo escrita nos corações: “Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes.” Isso demonstra que a obediência ou desobediência a Deus agora é uma questão que ocorre no íntimo do ser humano, no centro de suas decisões e pensamentos. O pecado, portanto, é uma decisão voluntária contra essa lei interna que Deus gravou na mente do ser humano.

3. O Pecado como um Estado Voluntário e de Infidelidade a Deus

Em 1 João 3:4, a Bíblia afirma: “Todo aquele que comete pecado transgride a lei; de fato, o pecado é a transgressão da lei.” No contexto da nova aliança, essa transgressão é voluntária, pois a pessoa já possui o conhecimento da verdade em seu coração e mente. A decisão de pecar é um ato consciente e de infidelidade a Deus, como expresso em Hebreus 10:26: “Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados.” Esse versículo destaca que o pecado é um ato deliberado e consciente contra a verdade que foi revelada ao homem.


4. A Questão da Continuidade no Pecado


A ideia de que uma pessoa é julgada pela quantidade de pecados ou pela frequência com que os comete não encontra base bíblica sólida. O que a Bíblia deixa claro é que o pecado, quando cometido deliberadamente, indica uma postura de rebeldia. Em 1 João 3:6, o apóstolo afirma: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu nem o conheceu.” O uso do verbo no presente contínuo aqui se refere ao hábito ou estado contínuo de pecado como uma evidência de uma vida desconectada de Deus. O foco não é a quantidade de pecados, mas a disposição do coração.


5. Pecado e a Mente: A Obediência Voluntária a Deus


A Bíblia também ensina que a transformação e a verdadeira obediência vêm de uma renovação da mente e do coração. Romanos 12:2 diz: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Essa renovação é necessária para que a mente e o coração sejam alinhados com Deus, evitando o estado de pecado.


Analogias do Casamento


Analogamente, a Igreja é apresentada na Bíblia como a noiva de Cristo, uma relação que envolve um compromisso profundo e sagrado. Assim como uma esposa não deve trair seu marido, nem raramente nem de vez em quando, a Igreja também deve se manter fiel ao seu Senhor. O pecado, portanto, não é apenas uma falha ocasional, mas uma traição ao nosso relacionamento com Cristo. A fidelidade à palavra de Deus e à Sua vontade é essencial, e qualquer desvio é uma violação desse compromisso. O verdadeiro amor e respeito por Deus nos levam a evitar o pecado em todas as suas formas, reconhecendo que cada ato de desobediência é uma ofensa ao nosso Esposo.


Conclusão


A abordagem correta sobre o pecado é entender que ele é um estado da alma, uma escolha voluntária e consciente contra Deus. A Bíblia ensina que, ao recebermos a Cristo e o Espírito Santo, já estamos em um novo estado. Em 2 Coríntios 5:17, lemos que "se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." Portanto, não se trata apenas de que podemos vencer o pecado, mas de que, em Cristo, já vencemos esse estado.

Estamos em um relacionamento de fidelidade com Deus, que nos transforma e nos capacita a viver em obediência. O Espírito Santo habita em nós, e, como Ele é santo, nos conduz a uma vida que reflete essa santidade. Essa compreensão profunda permite que o ensino sobre o pecado seja claro e bíblico, sem distorções que minimizem a gravidade infinita que ele possui como ofensa contra Deus, um Ser infinito. O pecado é, de fato, uma ofensa infinita contra Deus, e não há como exagerar sua gravidade, mantendo o foco em sua natureza como uma escolha consciente e voluntária, refletindo uma traição ao compromisso sagrado que temos com Cristo, nós a noiva(esposa) e Ele o Senhor(marido).




sábado, 20 de julho de 2024



GOVERNO NA IGREJA 

 E ao anjo da igreja em Smirna, escreve: Isto diz o primogênito e o ultimo, que foi norto e reviveu . Ap 2.8

A interpretação de "anjo" como "mensageiro" sem implicar a existência de um único líder máximo é válida e coerente, especialmente considerando o estilo apocalíptico e simbólico do livro de Apocalipse. Apoiam essa visão:

1. **Estilo Apocalíptico e Simbólico**: O Apocalipse é rico em simbolismo e linguagem figurativa. Usar "anjo" para referir-se a um mensageiro pode enfatizar a função de transmitir mensagens divinas sem necessariamente indicar um líder humano específico.

2. **Contexto Comunitário**: As igrejas do Novo Testamento geralmente funcionavam de maneira comunitária, com liderança compartilhada entre vários anciãos ou pastores, em vez de uma figura central única. A referência a "anjo" pode ser entendida como uma forma de falar ao coletivo dos líderes responsáveis por disseminar a mensagem.

3. Foco na Mensagem Divina: Referir-se ao "anjo" pode destacar a origem divina da mensagem, indicando que o mensageiro é simplesmente um portador da palavra de Deus para a igreja. O Foco é na autoridade divina da revelação em vez de uma hierarquia eclesiástica. 

4. *Precedentes biblicos*:  em outros contextos biblicos "anjos" se referem a mensageiros enviados por Deus seja de natureza celestial ou humana, sem implicar uma liderança específica. No AT a palavra "mal'akh" é usada para mensageiros celestiais quanto humanos. 

    *Conclusão* entender "anjo" como mensageiro que representa a função de levar a mensagem divina à Igreja sem conotar um único lider é uma interpretação lógica e consistente com o estilo literário e teológico do Apocalipse, bem como a prática comunitária da liderança nas igrejas primitivas. Infelizmente hoje as igrejas adotam o autoritarismo, onde  um único líder é responsável pela administração e doutrina da Igreja, o que acarreta muitos erros doutrinarios(heresias), desviando a igreja do verdadeiro evangelho.

domingo, 24 de março de 2024

NÃO SE ILUDA

 

 



NAO SE ILUDA  

  O diabo e os seus demônios são uma realidade. O propósito de Deus para o mundo não é refletido no mundo em que vivemos, há um poder maligno sobre o mundo. Jesus expulsou muitos demônios E, em seus ensinos, alerta sobre a guerra espiritual e a batalha contra as forças do mal. Aqueles que não ouvem a Deus e negligenciam o ensino de Cristo serão enganados e vencidos nessa guerra, triste fim dos que morrem enganados pelo diabo.  

O enorme dragão foi lançado fora do céu. Ele é aquela velha cobra, chamada Diabo ou Satanás, que leva todas as pessoas do mundo a pecar. Ele foi jogado sobre a terra, e os seus anjos também foram jogados junto com ele. Apocalipse 12:9 

 Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. 1 João 5:19 

Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Tiago 4:7   

O objetivo do Diabo foi levar o ser humano ao pecado (Adão e Eva) e agora manter a raça humana no pecado (desobediência a Deus).  

Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Gênesis 3:1-6 

    Quando Adão e Eva pecam a natureza humana fica caída, é passada a todos, ou seja, todos passam a ter a natureza dos pais, Adão e Eva. Através do pecado de Adão a raça humana fica condenada. 

Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12 

 Porém, Deus em sua onisciência já sabia que o homem pecaria e providenciou de antemão o maior de todos os sacrifícios. Jesus o Filho de Deus haveria de receber a condenação de havia sobre o ser humano para ser o salvador de todos aqueles que o recebessem como Senhor e Salvador de suas vidas.  

Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Romanos 5:18,19 

   O diabo que é um ser espiritual e com ajuda de seus anjos, da mesma forma que levou o primeiro casal ao pecado, busca manter a raça humana no pecado, impedindo que o ser humano seja salvo por meio do arrependimento do pecado e a aceitação do sacrifício de Jesus. O diabo cega o entendimento para que as pessoas não entendam o que é o pecado e suas consequências. O diabo disse a Eva que se desobedecesse a Deus não morreria, enquanto Deus disse que morreria. O sacrifício de Jesus pagou a condenação que era devido a raça humana, porém, a continuidade no pecado, evidencia a falta de entendimento do sacrifício de Jesus e das consequências do pecado.  

Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Hebreus 10:26,27  

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. João 8:34,35 

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. 1 João 3:8,9 

 Deus é um Santo e não se dobra ao pecado, não se mistura com o mal. Mas o ser humano é enganado pelo diabo quando coloca sua vontade acima da vontade de Deus e, portanto, toma o lugar que pertence a Deus.  

Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Tiago 1:12-15 

  Muitos procuram se enganar, criando ou buscando para si, um evangelho segundo seus próprios interesses, pois são orgulhosos e não se submetem a verdade. Mas no último dia se decepcionarão.  

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 2 Timóteo 4:3,4 

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7:21-23 

 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. Mateus 24:11    

Somente a verdade salva, liberta, porém, é preciso abraçá-la com todas as forças do nosso ser. Aquilo que a bíblia diz é a verdade, porém, os desejos do ser humano, sua cobiça e seu orgulho, o afasta da verdade, deixando-o enredado, enlaçado pelo diabo. A igreja dos últimos dias se ilude a respeito de Deus, pois, não conhece verdadeiramente a Deus e não obedece ao verdadeiro evangelho de Jesus.  

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32 

Com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder, 2 Tessalonicenses 1:8,9 

 Podemos concluir que somente os que reconhecerem a completa autoridade de Cristo em suas vidas, alcançarão a vida eterna. Há dois tipos de pessoas no mundo, os que herdarão a vida eterna e os que herdarão a vergonha eterna. Aqueles que por somente uma decisão de fidelidade a Deus custe o que custar, poderão entender que o pecado separa o homem de Deus. Que você possa aceitar essa verdade, pois é a mensagem de salvação para a sua alma. O diabo te dirá que o pecado não te matara pois Jesus morreu na crus por você, impedindo assim que você possa ser fiel custe o que custar.   Se você optar por você, pela sua vida neste mundo, será então enganado pelo diabo, porém, se morrer para a sua vida e decidir viver somente pra a vontade de Deus então estará livre para viver a vida que Deus tem pra você. Deus te abençoe.