"Sua Vida, Deus e o Destino Eterno"
📖 Versículo-base
"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes e reprovados para toda a boa obra."
— Tito 1:16
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🔥 Introdução
Você pode viver como se tivesse todo o tempo do mundo, mas a verdade é que o seu tempo está acabando. Cada dia que você acorda é um dia a menos na sua existência terrena. Um dia a sua respiração vai parar, o seu coração vai bater pela última vez, e tudo o que você fez, disse ou deixou de fazer será colocado diante de Deus. Nesse momento, não importará a sua teoria sobre Deus, não importará o que você dizia acreditar; o que vai pesar é o que você viveu na prática.
É preciso encarar uma realidade que ninguém gosta de admitir: muitos dizem que Deus é tudo, mas na vida prática Deus não é nada. Ele é apenas um nome bonito na boca, mas não é o Senhor do coração. Ele é citado em músicas, frases, discursos, mas não governa o dia a dia. E se Ele não governa a sua vida agora, você não tem parte com Ele na eternidade.
Essa contradição é mortal. É como um homem que confessa que tem um médico, mas nunca toma o remédio. É como alguém que diz que precisa de alimento, mas nunca come. É como alguém que diz que ama, mas nunca demonstra. É incoerência, é mentira, é engano. E se você não acordar para essa verdade agora, pode ser que quando abrir os olhos já seja tarde demais.
⏳1° Ponto -- A vida é curta diante da eternidade
A vida aqui na Terra é curta. O tempo de vida que nós temos, comparado à eternidade, é absolutamente nada — ainda que vivêssemos mil anos. Porque a eternidade é infinita. E não se pode comparar o infinito com o que é finito. A distância entre uma coisa e outra é incomensurável.
A vida aqui na Terra é apenas um momento de decisão. É simplesmente uma oportunidade de escolha. E esta mensagem tem como objetivo levar você a fazer a escolha certa.
Alguém pode dizer: “Mas eu já fiz a escolha”. No entanto, a grande maioria da humanidade vai perecer no inferno achando que fez a escolha certa. A Bíblia afirma: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14:12).
Somente através da luz você pode identificar o que é verdadeiro. Sem luz, ninguém enxerga nada. E as pessoas têm vivido na ausência da luz — que é a Palavra de Deus. O salmista declarou: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho” (Sl 119:105). E Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8:12).
Mas uma declaração intelectual a respeito de Deus a grande maioria da humanidade tem. Está na boca de todos dizer que “Deus é tudo”. Entretanto, na prática, a pessoa vive demonstrando que Deus não é tudo na vida dela. A boca declara, mas o coração desmente.
É preciso, portanto, identificar a diferença entre a teoria e a prática. Não se pode abrir mão da teoria, mas muito menos se pode abrir mão da prática.
✨ 2º Ponto — Boca sem Coração e Coração sem Boca
📖 Versículo-base: “A boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12:34)
📝 Texto (exposição):
Um dos maiores enganos espirituais é separar aquilo que Deus nunca separou: a boca e o coração. Muitos dizem: “Eu não preciso falar, o importante é o que sinto dentro de mim”. Outros, pelo contrário, falam muito de Deus, mas a prática não confirma a sua confissão. Ambos os caminhos são falsos diante do Senhor.
A verdade é que não pode haver boca sem coração, nem coração sem boca. O coração cheio da Palavra e do Espírito de Deus inevitavelmente transborda pela boca em testemunho, louvor e evangelização. E a boca que declara sem que o coração esteja cheio de verdade revela apenas religiosidade e engano.
👉 Na prática, isso significa:
Se alguém não fala, não louva, não testemunha, não anuncia a Palavra, é porque o coração não está cheio de Deus.
Mas se alguém fala sem viver, também está em erro, pois sua boca revela apenas aparência e hipocrisia.
O cristão verdadeiro une boca e coração: confessa a Cristo, proclama a verdade e vive de forma coerente com aquilo que fala.
🔹 Sub-item: Declaração e Prática — O Poder do Amém
📖 Versículo-base: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9)
A declaração com a boca é obrigatória. Quem não confessa Jesus com a boca está nas trevas. Não há meio-termo. Não há desculpas. Quem se cala diante da verdade, quem omite a confissão, nega a Cristo e se afasta da luz.
💬 O Amém é a forma bíblica de declarar a verdade:
É bíblico, presente em diversas passagens da Escritura.
Declara a Palavra de Deus, declara Deus, declara Jesus.
Quem diz Amém confirma sua fé; quem não diz, demonstra de que lado está — luz ou trevas.
O Amém separa a luz das trevas, identifica quem está em comunhão verdadeira e revela quem está nas trevas. É uma declaração de amor para com os perdidos, porque apontar a luz é advertir, proteger e mostrar o caminho da verdade.
🎵 Louvor e adoração também precisam estar na boca:
Louvar não é opcional; é declarar com palavras quem Deus é.
Louvor e adoração expressam a santidade, a grandeza e o poder do Senhor.
Quem não louva, não declara a verdade e não cumpre a missão de confissão neste mundo.
💡 Conclusão prática:
O cristão não pode calar-se.
O Amém declara aquilo que a pessoa crê, aquilo que está no coração.
Quem diz Amém à Palavra de Deus está declarando estar do lado de Deus, confirmando a fé e a verdade.
Quem diz Amém àquilo que não é de Deus está declarando contra Deus.
Quem se cala declara estar do outro lado, porque no Reino de Deus não há posição neutra: ou você está de um lado, ou está do outro.
Quando alguém declara em louvor e adoração palavras como:
“Deus, Tu és maravilhoso, Tu és santo, Tu és poderoso, Tu és perfeito, Tu és digno de todo louvor, toda honra, toda glória, toda adoração”
ele está fazendo nada mais do que reconhecer quem Deus é.
📌 Significado:
Reconhecer com a boca quem Deus é de fato.
Declarar ao mundo e às hostes espirituais que Deus é Deus, na sua plenitude e verdade.
Confessar publicamente a soberania, santidade e poder de Deus, alinhando coração, boca e prática à Palavra.
“Aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus.”
— Mateus 10:32
Portanto, não declarar, não confessar, não dar Amém à Palavra de Deus é se colocar do lado oposto a Deus.
🔹 3º Ponto — Identificação daquilo que declaramos
📖 Versículo-base: “Assim, a cada um será dado segundo as suas obras.” (Mateus 16:27)
Tudo aquilo que falamos e fazemos declara a nossa escolha. Cada palavra e cada ação é um testemunho da posição que assumimos diante de Deus: ou estamos do lado da salvação, ou estamos do lado da perdição. Não há neutralidade. A nossa fé é identificada pelo que sai da boca e pelo que se manifesta na prática da vida.
💬 Declaração e prática:
O que falamos revela o que está no coração. Confissões, louvor, testemunhos e o Amém declaram quem estamos escolhendo seguir.
O que fazemos confirma essa escolha. As ações são a materialização da fé, mostrando de forma concreta se estamos alinhados com a verdade de Deus ou vivendo nas trevas.
💧 Exemplo prático: o Batismo nas águas
O batismo nas águas, o batismo do arrependimento, é uma declaração pública daquilo que acontece na vida do salvo. Conforme a Palavra de Deus diz em Marcos 16:16: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”
O batismo declara que a pessoa morreu para a sua condição de nascimento, que é uma condição pecadora, afastada de Deus, e agora nasce para uma nova vida em fidelidade a Cristo. É morte para o pecado, para a própria vontade e para a própria exaltação, e vida dedicada exclusivamente à glória e exaltação de Deus, a Cristo e à fidelidade à Sua Palavra.
Muitas pessoas, porém, têm o costume de comemorar a data do seu aniversário. Essa prática vem de uma tradição cultural, herdada do mundo, e não de um ensino bíblico. O mundo celebra o nascimento físico como se fosse a verdadeira vida, mas a Bíblia nos mostra algo muito diferente.
Jesus foi claro ao ensinar: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Importa-vos nascer de novo” (Jo 3:6-7). O nascimento natural, aquele que todos recebem ao vir ao mundo, é um nascimento em pecado e afastado de Deus. Como declarou Davi: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). Ou seja, todos já nascem em uma condição de separação de Deus.
Diante disso, não há fundamento bíblico nem lógico para comemorar o nascimento da carne, pois esse nascimento conduz à morte e ao juízo. Celebrar essa data é manter-se preso a uma prática do mundo que nega o ensino de Cristo sobre a necessidade do novo nascimento.
O cristão verdadeiro, ao contrário, deve evidenciar sua fé em Cristo por meio de práticas que refletem a sua nova vida. A comemoração coerente com a fé não é a do nascimento físico, mas a do novo nascimento espiritual, recebido pela fé em Cristo e declarado no batismo.
Portanto, fica claro que comemorar o aniversário é, na prática, uma exaltação ao ego humano, pois coloca o foco no “eu”. Já o novo nascimento é a única celebração que glorifica a Deus, porque exalta a Cristo, Sua morte e ressurreição, e a nova vida que Ele dá.
📌 Exemplo prático 2: A oração que declara “somos pecadores”
Outra prática que revela contradição é quando alguém, em oração, declara: “Senhor, somos pecadores”.
A palavra pecador não é apenas um título vazio. Assim como o agricultor faz agricultura, o pintor faz pintura e o escultor faz escultura, o pecador é fazedor do pecado. E como o pecado é a vontade do diabo, ao declarar-se pecador, a pessoa está confessando que é fazedor da vontade do diabo, e portanto servo dele.
Esse tipo de declaração não é um detalhe sem importância: é a própria boca assumindo diante de Deus a condição de condenação. Pois Jesus disse:
“Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”
(Mateus 12:37)
Portanto, quando alguém afirma diante de Deus “somos pecadores”, na prática está declarando o contrário do evangelho. Pois aquele que nasceu de novo morreu para o pecado e vive agora em novidade de vida. Declarar ser pecador é negar a obra de Cristo e confessar exatamente aquilo que o diabo deseja ouvir.
Quer que eu agora prepare o texto unindo este exemplo da oração com o do batismo/aniversário, mostrando os dois como exemplos práticos da boca e da prática revelando de que lado a pessoa realmente está?
📌 Exemplo prático 3: Quando alguém ora “perdoa os nossos pecados”
Outro exemplo de declaração equivocada é a oração que diz: “Senhor, perdoa os nossos pecados”.
Quando uma pessoa verdadeiramente aceita Jesus como Senhor e Salvador, ela se arrepende dos pecados e toma a decisão de viver em fidelidade a Deus. O pedido de perdão não é para continuar pecando, mas para abandonar o pecado e permanecer fiel.
O apóstolo Paulo afirma claramente:
“Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”
(Romanos 6:2)
No batismo, o velho homem pecador é enterrado. Aquele que vivia em rebelião contra Deus morre, e dali nasce uma nova criatura, fiel ao Senhor. Por isso, quando alguém insiste em orar pedindo perdão pelos pecados, demonstra que ainda não entendeu a obra da cruz nem o compromisso do batismo: a morte definitiva para o pecado e o nascimento de uma vida dedicada exclusivamente a Cristo.
Jesus disse para a mulher apanhada em adultério: “Vá e não peques mais”. Ele não disse: “Vá e não adulteres mais”, mas sim “não peques mais”. Quem morre sem ter os seus pecados perdoados está condenado.
Então, como alguém pode dizer: “Senhor, perdoa os nossos pecados” e depois continuar pedindo perdão pelos pecados? Isso é uma demonstração de uma mente completamente cegada ao entendimento. Uma pessoa que não compreendeu o sacrifício de Jesus e, portanto, apesar de se declarar cristã, está completamente sem racionalidade no que tange a vida espiritual e ao entendimento do evangelho e assim não crendo no verdadeiro evangelho para ser salvo.
🔥 💬 Exemplo Prático: Falar de Deus sem apresentar o Evangelho do arrependimento definitivo do pecado
Levar alguém a uma vida religiosa sem o arrependimento definitivo dos pecados, não estabelecendo uma aliança de fidelidade a Deus, é conduzir a pessoa a um engano terrível.
Essa prática não é neutra: ela cria um caminho que, quanto mais se percorre, mais distante a pessoa fica da verdadeira conversão.
📖 Versículo-base: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados” (Atos 2:38)
➡️ Portanto, o crente verdadeiro prega o verdadeiro Evangelho, que inclui arrependimento dos pecados e fidelidade a Cristo, custe o que custar, diferentemente daqueles que falam de Deus a outros sem contudo apresentar a verdade que liberta do pecado, não cumprindo o ide de Jesus (Marcos 16.15), pelo contrário, formando um falso cristão, ou enganando aqueles que se dizem cristãos, mas não foram libertos do pecado, do orgulho e das heresias.
Portanto, os exemplos práticos apresentados demonstram a falta de um testemunho verdadeiro e de uma prática coerente com a verdadeira fé, ou seja, com aquilo que a verdade de Cristo se apresenta em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Eles evidenciam que a boca, a vida e as ações precisam estar alinhadas com o Evangelho genuíno, mostrando de forma clara a posição real de cada pessoa diante de Deus.
🔹 Conclusão e Apelo
Caro leitor, aquilo que você declara com sua boca e aquilo que você pratica no seu dia a dia revelam e definem o seu destino eterno. Elas apresentam uma decisão sobre a sua existência, manifestam a sua escolha, a sua posição diante da vida e, principalmente, a posição que você assume em relação a Deus.
Tudo aquilo que você declara e faz revela sua posição diante de Deus e define seu destino eterno. Palavras vazias ou práticas sem fundamento bíblico não salvam, não glorificam a Deus e não refletem a verdade do Evangelho.
Portanto, examine sua vida, suas palavras e suas atitudes. Pergunte-se: elas realmente refletem a verdade de Cristo ou apenas uma aparência de religiosidade? Escolha hoje alinhar sua boca e sua prática à Palavra de Deus, porque somente assim você estará do lado da luz, do lado da salvação e da realidade da vida eterna.
Faça-o imediatamente, antes que seja tarde demais, antes que a realidade do tormento eterno o alcance e o faça lamentar eternamente a posição que assumiu para si nesta vida e a posição em que colocou Deus em sua vida.
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