domingo, 28 de setembro de 2025

O deus que não existe

 

O deus que não existe


Versículo base:

Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” – Êxodo 3:6


🔹 Introdução


Todos nós caminhamos para a morte, sem saber o dia nem a hora. Porém, a grande maioria se decepcionará no último dia, porque creu em um Deus que não existe.


A Bíblia existe para que creiamos no Deus verdadeiro, sigamos o Deus verdadeiro e não formemos imagens falsas sobre Ele, diferentes daquilo que Deus realmente é.


Esta mensagem existe para impedir que você creia em um Deus inexistente e se decepcione no último dia, trazendo os motivos pelos quais muitos se enganam sobre Deus, ainda que orem, professem e creiam em um Deus.


🛡️ 1. A existência de muitos deuses


A Bíblia é categórica: existem muitos deuses. Mas ela alerta com rapidez e firmeza: é preciso identificar o Deus verdadeiro.


O sentido disso é claro: o homem não deve se iludir, não deve ser enganado pela força do mal, pelo orgulho ou pela própria vontade de criar um Deus inexistente.


Versículos que confirmam a existência de muitos deuses:


Êxodo 20:3 – “Não terás outros deuses diante de mim.”


Salmo 96:5 – “Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o Senhor fez os céus.”


1 Coríntios 8:5-6 – “Embora haja alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e nós para ele; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.”


🔥 1.1. Zelo por um deus, mas não pelo Deus verdadeiro


Muitas pessoas têm zelo por um deus que não é o verdadeiro. Esse zelo dá a sensação de virtude, justiça ou status espiritual.

Ter zelo por esse deus alimenta o orgulho espiritual, fazendo com que a pessoa se sinta boa, correta ou justa, mesmo estando enganada.


O apóstolo Paulo alerta sobre isso ao falar em Atenas, sobre o Deus desconhecido:


Atos 17:23 – “Pois passando e observando os objetos de culto da cidade, achou também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus Desconhecido’. Aquele que vós ignorais, é a quem eu vos anuncio.”


O ponto é claro: zelo ou devoção não garante que você siga o Deus verdadeiro. Sem discernimento, o orgulho espiritual leva ao engano e à ilusão.


🌍 1.2. A realidade dos dias de hoje


Assim como hoje, muitos oram, cantam louvores, adoram e choram, com plena convicção de que estão servindo a Deus.

Porém, a grande maioria está enganada. Os últimos dias, que são os nossos dias, se caracterizam pela apostasia — o afastamento da verdadeira doutrina.


Eles cultuam um deus, mas sem fundamento na realidade bíblica.

A fé, então, se baseia em ilusões e engano, sem conexão com o Deus real revelado nas Escrituras.


⚖️ 1.3. Características do deus da apostasia


O deus da apostasia ama o pecador. Ele oferece um “suposto amor”, que não exige arrependimento nem santidade, permitindo que o homem permaneça no pecado sem enfrentar a verdade. Esse amor cria ilusão e engano, enganando o coração.


O Deus verdadeiro, pelo contrário, odeia o pecador em seu pecado. Quem permanece no erro e rejeita a salvação através de Jesus Cristo está debaixo da ira de Deus, e não do Seu amor.


João 3:36 – “Quem crê no Filho tem a vida; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”


A Bíblia é clara: não há amor de Deus para quem permanece no pecado. Diferentemente do falso evangelho, que apresenta um “amor” ilusório, o Deus verdadeiro exige arrependimento, santidade e transformação. Quem rejeita o sacrifício de Jesus permanece sob a ira de Deus, rejeitando assim o amor de Deus em Cristo Jesus.


Outra característica importante:


No Evangelho do deus da apostasia, o homem ainda não está liberto do pecado, não é completamente regenerado e vive dividido entre a carne e o Espírito, sem alcançar a verdadeira santidade. E, no sustento desta heresia, ele crê na salvação pelo amor de Deus e pelo sacrifício de Jesus, sem contudo estar completamente regenerado e liberto do pecado, negando assim o poder e o valor do sacrifício de Jesus, já que este não é suficiente para regenerá-lo e libertá-lo do pecado, na medida que não elimina o pecado de sua vida. 


No Evangelho do Deus verdadeiro, o homem é completamente regenerado pelo sacrifício de Jesus Cristo, liberto do pecado, não vive mais dividido, mas se torna espiritual, guiado pelo Espírito Santo. O homem carnal está morto e enterrado, e sua vida agora é conduzida pelo Espírito de Deus.


Versículos de apoio:


Romanos 6:2 – “De modo algum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”


João 8:34 – “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”



📘 2. Divergência doutrinária: prova de deuses diferentes


A divergência doutrinária demonstra que existem deuses diferentes. Quando há ensinamentos opostos, é porque as fontes são diferentes: o Espírito de Deus ensina a verdade, enquanto o diabo ensina o engano.


Não é possível que um único Deus fale coisas contrárias. Imagine uma professora que pergunta aos alunos quanto é 2 + 2. Se cada um responde algo diferente — 5, 7, 10 — ela jamais poderia perguntar: “Vocês foram sinceros na resposta? Então todos estão certos.”


Assim é com aqueles que acreditam que, apesar de doutrinas diferentes, estão seguindo o mesmo Deus. Alguém está errado, alguém não está sendo dirigido pelo Espírito Santo. Deus corrigiria aqueles que estivessem realmente com Ele, e não permitiria contradições em Seu ensino.


Quem segue a verdade é guiado pelo Espírito de Deus, que não contradiz a si mesmo e revela a realidade de forma única e coerente, garantindo que a Sua vontade seja cumprida. Caso contrário, se houvesse contradição, a vontade de Deus estaria sendo contrariada.

A revelação escrita de Deus exige fidelidade. A não compreensão das Escrituras não decorre de falha nelas, que são perfeitas e claras, mas de fatores humanos que condenam o homem.


Entre esses fatores estão:


Orgulho, que impede o homem de submeter-se à verdade;


Desejo de fazer sua própria vontade, ignorando a vontade de Deus;


Falso interesse em compreender a revelação divina, ou um suposto interesse, que gera apenas aparência de zelo, sem levar à real submissão à vontade de Deus.


Esses fatores desviam o homem do verdadeiro conhecimento de Deus e abrem espaço para engano e falsas doutrinas.

É por isso que a Bíblia condena aqueles que estão em heresias e divisões. Como diz Gálatas 5:19-21:


 “Ora, as obras da carne são conhecidas, e entre elas estão… divisões, heresias… os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus…”

A falta de comunhão surge da diferença doutrinária, ou seja, da heresia, e não gera união, mas divisão. Essa divisão acontece quando não se segue a verdadeira doutrina, quando não se segue a luz, que é a Palavra de Deus.


Quando há divergências doutrinárias, não há como haver comunhão. Isso revela claramente a diferença entre luz e trevas ou trevas e trevas. A luz, ou seja, a Palavra de Deus, leva à comunhão entre os que fazem parte da igreja e expõe a divisão entre os que se rebelam contra a verdade.


Como diz 1 João 1:7-9:

“Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado…

Não podem congregar ou se reunir como igreja aqueles que têm pensamentos e crenças diferentes.


Como diz a Bíblia:


Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3)


⚠️ 3. A decepção daqueles que creram em um deus diferente da Bíblia


Após a morte — que pode vir a qualquer hora e ninguém sabe quando — muitos se decepcionarão. Por quê? Porque seguiram, serviram, cultuaram e foram zelosos por um deus que imaginaram, e não pelo Deus verdadeiro da Bíblia. Foram enganados pelos seus corações, por falsos profetas, por aqueles que pareciam de Deus, mas não ensinavam a doutrina verdadeira, não pregavam a doutrina verdadeira, mas buscavam para si destaque, preeminência e poder, e enganaram aqueles que foram descuidados com a Palavra de Deus, representando aqueles que foram descuidados com Deus. Estavam mais preocupados com o status de cristão e em ter um deus conforme sua própria vontade, sem pagar o preço que a fidelidade à vontade de Deus exige.


Como diz a Bíblia:


Muitos dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome, e em Teu nome não expulsamos demônios, e em Teu nome não fizemos muitas maravilhas?’ Então lhes direi abertamente: ‘Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.’” (Mateus 7:22-23)


Quando Deus diz “nunca vos conheci”, Ele mostra que essas pessoas seguiram um deus que lhes agradava mais, um deus aceitável aos seus olhos, e não tiveram o zelo e o cuidado de conhecer e fazer a vontade de Deus. Seus corações estavam mais voltados ao que eles queriam do que ao que Deus queria realmente.



🌟 Conclusão e Apelo


A mensagem é clara: seguir o Deus verdadeiro da Bíblia exige cuidado, zelo e fidelidade total. Não se trata de um deus da religião, de um deus conforme a própria vontade, ou de um deus que apenas agrada ao coração humano. É necessário colocar Deus acima de tudo, morrer para a própria vontade, morrer para o mundo e para o pecado.


Só os valentes, aqueles que buscam a verdade a qualquer custo, sem buscar exaltação para si, poderão seguir o Deus verdadeiro. Todos os demais, que se deixam enganar por deuses imaginados, receberão o castigo eterno, que revelará quem realmente eram e o que estavam seguindo.


O apelo é claro: examine sua fé, sua doutrina, sua devoção, e pergunte a si mesmo se você está seguindo a Palavra de Deus ou o deus que imaginou. A escolha é sua, mas as consequências são eternas.


Deus diz: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Êxodo 3:6; Mateus 22:32). Portanto, ele alerta que Ele é o Deus da Bíblia.


Você precisa estar em comunhão com a verdadeira Igreja, e não se enganar a respeito da doutrina, dos ensinos, porque assim você estará se enganando a respeito do Deus verdadeiro, criando para si um Deus inexistente, e ouvirá de Deus: “Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade, ou seja, o pecado” (1 João 3:4).




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