sexta-feira, 11 de julho de 2025

A Cirurgia de Rafael

 


A Cirurgia de Rafael 🏥💉


Havia uma vez um homem chamado Rafael. Ele era um pai de família muito rico, mas sua riqueza não era apenas de bens — era também de virtudes. Rafael era um homem honesto, trabalhador, bondoso, um homem de caráter firme e íntegro. A sua presença em casa era motivo de alegria. Sua esposa, Milca, o amava profundamente, e seus três filhos — Samir, Adael e Rute — o admiravam como um herói.


Naquela casa, havia riso. Brincadeiras. Momentos em que a família se reunia para cantar, para agradecer a Deus, para rir de histórias antigas e sonhar com o futuro. Aquele lar era cheio de paz. Não havia luxo espalhafatoso, mas havia algo mais precioso: amor verdadeiro.


Rafael era um homem feliz. E Milca dizia a todos: "Meu marido é um presente de Deus para mim." E os filhos, sempre alegres, corriam para os braços do pai quando ele chegava do trabalho, mesmo quando já estavam grandes.


Mas com o passar do tempo, Rafael começou a sentir uma dor estranha no abdômen. Era uma dor leve no início, mas insistente. Ele, como muitos pais que amam sua família mais do que a si mesmos, ignorou por um tempo, para não preocupar ninguém.


Porém, a dor foi aumentando, e Milca, percebendo isso, insistiu para que ele fosse ao médico.


Depois de exames detalhados, veio o diagnóstico: ele estava com um tumor benigno chamado colangiocistoadenoma — um tipo raro de tumor que se desenvolve no fígado, silencioso e lento. O médico explicou:


— Rafael, esse tumor não é maligno, ainda. Mas se ele não for removido por cirurgia, com o tempo — talvez em 10, 15 ou até 20 anos — ele pode se transformar em algo muito mais sério. E nesse caso, poderá levar à morte. A notícia caiu como um trovão na casa de Rafael. 


--- A grande cirurgia 


Diante do diagnóstico, o médico responsável pela análise indicou um nome que era sinônimo de excelência na medicina mundial: Dr. Richard Novace.


Dr. Richard Novace era conhecido internacionalmente. Com títulos de PhD em Cirurgia Hepatobiliar pela Universidade de Oxford, especialização em cirurgias de alta complexidade no Johns Hopkins Hospital, e passagens por centros médicos de referência na Suíça, Japão e Alemanha. Era um homem respeitado por sua precisão, sangue-frio, ética e vasta experiência. Já havia realizado mais de 5.000 cirurgias de sucesso em casos similares ao de Rafael.


A família, que tinha posses e recursos, não hesitou. Rafael, sendo um homem de sabedoria, disse:


— Se é para continuar vivendo com qualidade, para estar ao lado da minha família por muitos anos, quero fazer o melhor. Contratem o Dr. Novace.


Foi uma contratação de alto custo, mas para Milca e os filhos, nada era mais precioso que a vida de Rafael. Todos estavam confiantes. Era o melhor hospital do país. Um centro cirúrgico moderno, com tecnologia de ponta. A equipe médica era de primeira linha: anestesistas experientes, enfermeiros dedicados, assistentes preparados.


No dia da cirurgia, tudo estava perfeitamente organizado. A sala cirúrgica estava esterilizada com rigor. Os equipamentos eram de última geração. Tudo parecia um concerto bem ensaiado, onde cada músico sabia a hora certa de tocar sua nota.


A cirurgia começou pontualmente. Rafael foi anestesiado com todo cuidado. Os cortes foram precisos. O tumor estava localizado e acessível. Tudo indicava que a cirurgia seria um sucesso absoluto.


Mas foi aí que algo inesperado aconteceu.


Durante o processo, o Dr. Novace tomou uma decisão técnica que parecia segura, mas que negligenciava um ponto fundamental do procedimento: ele optou por não remover um pequeno segmento do tecido circundante que, embora aparentemente sadio, estava inflamado e com risco de evolução maligna.


Ele havia estudado esse detalhe no relatório pré-operatório. Havia até feito anotações sobre isso. Mas no momento da operação, por confiar demais na própria experiência, e por julgar que o tumor havia sido completamente extraído, ele escolheu não tocar naquela área. Talvez por desejar minimizar riscos, talvez por confiar na imagem que viu... ou talvez por um leve cansaço depois de tantas cirurgias realizadas naquela semana.


Tudo o que havia sido feito, toda a perfeição do preparo, toda a estrutura montada, todo o amor investido... perdeu seu valor diante daquela única escolha errada.


Dias depois, Rafael, que parecia estar se recuperando bem, sofreu uma hemorragia interna silenciosa, resultado da inflamação que se agravou. Em menos de 48 horas, sua situação se tornou irreversível. E então, ele morreu.


O hospital se entristeceu. A equipe ficou em choque. O Dr. Novace, mesmo com sua fama, foi tomado de angústia. Chorou. Não era um homem frio. Era um homem bom. Mas ele havia esquecido o mais importante: a prudência de fazer o que precisava ser feito, mesmo que parecesse pequeno. Mesmo que parecesse desnecessário.



A verdade de tudo 


Tudo foi feito com excelência: o melhor hospital, os profissionais mais preparados, o cirurgião mais renomado. A família de Rafael investiu com amor e esperança, acreditando estar garantindo a vida dele.


Mas uma única decisão errada — ao desconsiderar algo essencial no procedimento — transformou tudo isso em tragédia. O médico, apesar de toda sua competência, escolheu não remover uma parte inflamada que parecia inofensiva, e essa escolha selou o destino de Rafael.


Assim, aquilo que deveria ser salvação, tornou-se a causa da sua morte.

Se Rafael não tivesse feito a cirurgia, poderia ainda viver 10, 15, talvez 20 anos com sua família. Mas a decisão equivocada tornou todo o investimento, toda a estrutura, todo o preparo... um mal para Rafael.


Foi uma única escolha, que desconsiderou o essencial, e por isso, tudo se perdeu.


Reflexão


Essa história não é apenas uma narrativa comovente sobre uma família ou uma cirurgia mal sucedida. Ela é uma forma pela qual Deus quer falar conosco de maneira profunda.


Por trás de cada detalhe dessa parábola, há um chamado, uma convocação à reflexão fundamental. Porque, assim como aconteceu com Rafael, também em nossa vida existe um ponto decisivo — uma escolha — que pode transformar tudo: pode fazer da nossa existência um bem ou um mal, uma bênção ou uma condenação, dependendo do caminho que tomarmos.


A história de Rafael nos conduz à realidade de que, por mais que tudo à nossa volta pareça estar certo, se a decisão principal for errada, tudo se perde, se revela como realmente é, bem ou mal.

Há uma grande decisão na nossa vida que vai definir se a nossa existência será boa ou má. Não se trata de uma escolha qualquer, mas de uma escolha que determina se estaremos ao lado de Deus ou separados Dele, colocados no lugar daquilo que é desprezível aos Seus olhos.

Tudo aquilo parecia ser o bem. Parecia ser a melhor escolha. Mas na verdade, era o caminho que levaria à morte de Rafael. Aquilo que parecia certo, era exatamente o que o condenaria. Não era um bem. Era o mal disfarçado, que se revelou mortal por causa de uma única escolha errada.

Assim é conosco.


Há uma decisão, uma escolha, que tornará tudo o que fizermos mal, ou, se for deixada de lado, manterá a nossa vida inteira no mal, e o nosso destino será terrível.


Existe uma decisão correta a ser feita, e sem ela, por mais que façamos coisas que pareçam boas, a nossa vida continuará sendo má diante de Deus, e o fim será condenação.


Apesar de tudo o que fizermos, mesmo que entendamos como sendo bom, sem essa decisão, tudo se perde — assim como acontece nesta história. 

Todos os bens adquiridos pela família, toda a formação do médico, toda a estrutura do hospital — tudo aquilo foi a causa direta do mal de Rafael, da sua condenação.


E assim é a nossa vida.


Tudo o que fazemos, tudo o que acontece conosco, está destinado para um fim trágico, se não tomarmos a decisão certa.

Há uma passagem bíblica que revela essa realidade de forma clara e profunda:


Todas as coisas são puras para os puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; pelo contrário, tanto a mente como a consciência deles estão contaminadas.”

— Tito 1: 15

A Bíblia nos ensina que todos nós temos a mente e a consciência contaminadas, pois nascemos com a natureza má, estamos no pecado, afastados de Deus e, por isso, condenados. Tudo o que fizermos, sem mudança, será para a nossa condenação.


A Escritura deixa isso claro em vários textos, como em Romanos 5:12:

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”


E também em Salmos 51:5:

“Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”


Essas passagens mostram que o pecado é a origem de toda a nossa queda e separação de Deus, e sem a decisão certa, tudo o que fazemos segue esse caminho de condenação.

O desejo da família de que Rafael fosse curado, o desejo dos médicos em salvá-lo, os recursos aplicados para isso, a formação do médico, a estrutura dos hospitais — tudo isso foi para o mal. Nada disso teve valor benéfico; ao contrário, teve valor maligno, porque faltou a decisão correta, a escolha fundamental.


Assim é a nossa vida: nascemos no pecado, separados de Deus, e tudo o que fizermos será para a nossa condenação.


Nada adianta — você pode orar, ir à igreja, ler a Bíblia, ajudar os pobres, ter uma vida moral e ética, fazer o que quiser — você está contaminado pelo pecado, e tudo isso se torna mal para você.

Melhor teria sido que a família não gastasse tanto dinheiro buscando a cura de Rafael, pois ele poderia estar vivo até hoje, vivendo mais 10, 15, talvez 20 anos com sua família.

Melhor teria sido que aquele médico nunca tivesse aparecido em sua vida.

Melhor teria sido que o médico que o indicou jamais tivesse feito aquela indicação.

Melhor teria sido que o médico de Rafael não fosse o melhor do mundo, mas o pior — desde que tivesse tomado a decisão certa.


A Palavra de Deus confirma essa verdade com firmeza:


Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.”

— Apocalipse 22:11


Se você ainda não tomou a decisão de se tornar verdadeiramente puro diante de Deus, de ser santo, de passar para a luz, de ter a sua natureza transformada — então pare de se enganar.


Esqueça Deus. Esqueça toda a sua religiosidade.

Pare de orar. Pare de falar em Deus.

Pare de se reunir como igreja.

Pare de querer fazer caridade.

Pare de se iludir.


Mergulhe-se na sua realidade: o seu afastamento de Deus.


Porque a vida com Deus é tudo ou nada.

É a verdade ou o engano.

É fidelidade ou infidelidade.

Não há meio termo.


Se você ainda não tomou a decisão que precisa ser tomada — a decisão que transforma a sua natureza, que te torna santo diante de Deus — o seu destino será o mesmo descrito por Jesus em Mateus: 


Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

— Mateus 7:22-23


O que o Senhor quer de vocês — que ainda não tomaram a decisão correta — é que mergulhem no pecado.

Aquele que está sujo, suje-se mais.

E parem de praticar ações que pertencem àqueles que já abandonaram definitivamente o pecado.


Parem de orar.

Parem de louvar.

Parem de pregar.

Parem de ofertar.

Parem de agir como se fossem santos, enquanto ainda não são.

Parem de praticar as obras que pertencem àqueles que já tomaram a decisão verdadeira, aqueles que são santos de fato diante de Deus.


O Senhor já falou isso claramente, quando o povo de Israel continuava a trazer sacrifícios, festas e ofertas, mas o coração deles estava longe:

De que me serve a mim a multidão dos vossos sacrifícios? — diz o Senhor.

Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados;

não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.

Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que pisásseis os meus átrios?

Não continueis a trazer ofertas vãs...

As vossas festas... a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.

Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço...”

— Isaías 1:11-15


Pare de dizer que é de Deus, que está no caminho certo.

Pare de praticar aquilo que só alimentará o seu engano e será como um instrumento para a sua morte — como foi no caso de Rafael.


CADA UM NO SEU LUGAR


A Bíblia é clara: aquele que está em pecado e não se arrepende deve ser expulso da comunhão da Igreja.


Lançai fora o iníquo do meio de vós.”

— 1 Coríntios 5:13


A igreja não deve ser abrigo para o pecado, nem esconderijo para o enganado.


Hoje, no entanto, acontece o contrário.

Em vez de corrigir, exortar e, se necessário, expulsar aquele que vive em pecado,

as igrejas fazem de tudo para manter todos dentro — como se a igreja fosse um hospital.


Mas a igreja não é um hospital.

A igreja não é para os doentes, mas para os santos.


O que a comunhão dos santos faz é levar os fiéis a crescerem ainda mais em santidade,

porque a igreja é o lugar daqueles que já tomaram a decisão de abandonar o pecado e viver em fidelidade a Deus.


A igreja é o ajuntamento dos chamados à santidade, não o ajuntamento dos que resistem à santificação.

É a casa dos que foram lavados e purificados, e que vivem para manter-se puros diante do Senhor.

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos...”

(1 Coríntios 1:2 – ACF)


A GRANDE DECISÃO


A decisão que nos torna filhos de Deus.

A decisão que nos faz santos.

A decisão que nos dá uma nova natureza.

A decisão que nos separa para Deus.

A decisão que nos salva.

A decisão que nos conduz à vida eterna.


Essa decisão é reconhecer o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, abandonando o pecado e morrendo para ele —

um pecado que nasce do orgulho e da vontade de seguir o próprio caminho.


A grande decisão é:

Morrer para o orgulho.

Morrer para a própria vontade.

Morrer para o pecado.


É viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.

É viver sem buscar glória alguma para si, mas dar toda a glória somente a Deus.


É abrir mão de toda exaltação pessoal, de qualquer vanglória, de qualquer mérito próprio.

É reconhecer que Deus é o único digno, o único Senhor, o único exaltado —

e entregar toda a vida para que somente Ele seja glorificado.


E isso exige preço. É preciso sofrer.

É preciso ser humilhado, lutar, ser provado, resistir, renunciar, e permanecer fiel.


É colocar Deus acima de tudo.

É reconhecer que Ele é o soberano absoluto.

E essa soberania só se manifesta verdadeiramente em nós quando morremos para o pecado

e vivemos para obedecer à Sua vontade com todo o coração.


Conclusão e Apelo


Quando decidimos ser fiéis a Cristo, custe o que custar, nossa natureza é transformada.

Passamos a ser filhos de Deus.

E tudo o que fazemos passa a ser dirigido por um único princípio:

conhecer e fazer a vontade de Deus.


Como viemos do mundo, entramos então em um processo de santificação,

onde passamos a abandonar as coisas erradas que aprendemos lá fora,

e vamos moldando nosso comportamento pelos ensinos bíblicos.


Ainda podemos fazer coisas erradas —

mas não porque estamos em rebeldia,

e sim porque ainda não aprendemos o que é certo.


Não estamos mais em pecado.

Porque o pecado, como vimos, é um estado da alma,

e esse estado foi quebrado pela decisão de fidelidade a Deus.


Por isso, tudo o que fazemos é puro,

mesmo que ainda tenhamos falhas.

Porque o nosso coração está num processo real de transformação,

movido por amor e obediência a Deus.


Diferente é aquele que ainda não tomou essa decisão.

Que ora, lê a Bíblia, fala de Deus, mas permanece impuro diante de Deus,

porque ainda não decidiu morrer para si e viver para a vontade de Deus.

Tudo o que essa pessoa faz é contaminado pela sua condição de pecado.


Portanto, é preciso tomar essa decisão.


Assim como a parábola mostrou:

o resultado final de tudo aquilo que parece bom,

mas não nasce de uma decisão verdadeira por Deus,

é a condenação.


A história de Rafael é a história da sua vida —

se você ainda não fez a escolha certa.


Mas a sua história pode ser diferente,

se hoje você tomar a decisão de morrer para si mesmo

e viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.

Ao terminar a sua vida — seja em poucos dias ou até mesmo nas próximas horas — você verá que esta palavra era, na verdade, a revelação do seu destino eterno. Se a escolha certa não tiver sido tomada, a eternidade será de tormento, e sem volta.

Tome essa decisão.

Antes que seja tarde.


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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Crente... Mas no Engano

 


Crente... Mas no Engano


Introdução 


Como alcançar alguém que está realmente convicto de que está certo, mas, na verdade, está no engano?

A verdade é inacessível quando a certeza é o impedimento.

O que fazer quando alguém tem a certeza absoluta no engano?

Quando a certeza se torna como um aço — e a verdade, mesmo ao colidir com força, não consegue penetrar. Ela bate, mas não atravessa. Ela se choca, mas não rompe.

A certeza de que está certo impede qualquer possibilidade de questionar a própria certeza, de entender o que se diz e de mudar a sua fé.

Portanto, esta mensagem é um milagre — capaz de alcançar o inalcançável, destruir o aço do engano, pois o seu poder vem do alto e pode libertar até o mais convicto crente da certeza do engano.

Porém, é preciso, da parte do ser humano, ouvir e refletir naquilo que Jesus diz.


🟢 Pontos


1. A Disposição para a Verdade


1 🔹 Subponto 1Jesus é Deus. Deus é a verdade. Jesus é a verdade.


A verdade só pode vir da própria verdade — e a verdade é Deus.

Não existe verdade fora d'Ele, porque Ele é a fonte de toda a verdade.


Mas para que alguém conheça a verdade, não basta apenas ouvi-la — é preciso estar disposto para ela.

Disposto para Deus.

E essa disposição não pode ser parcial, superficial ou emocional.


Ela tem que ser total. Completa. Profunda.

Porque se houver qualquer reserva, qualquer resistência interior, qualquer apego à própria vontade,

isso já será suficiente para impedir que a verdade entre.


O engano começa exatamente aqui:

quando o coração diz que quer a verdade, mas não está verdadeiramente disposto para ela.

A disposição incompleta é o solo onde o engano se firma.


Por isso, não é a ausência de conhecimento que cega o homem, mas a ausência de uma entrega total à verdade que vem de Deus.

Sem essa disposição absoluta, a verdade será sempre rejeitada — ainda que esteja claramente diante dos olhos.

"Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração." 

Jeremias 29:13 


Deus é a verdade. E só quando O buscamos de todo o coração, encontramos a verdade.

Buscar a Deus é buscar a verdade — e só encontra a verdade quem busca com entrega total.

João 14:6 declara:

 "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

Jesus é o unigênito do Pai — o único Filho de Deus com a natureza divina.

Ele é Deus, mas também se fez homem. E como homem, se tornou o caminho para que o homem encontre o Pai.

A Bíblia revela que, ao encontrarmos Jesus, encontramos o Deus unigênito. E é somente por meio d’Ele que podemos chegar ao Pai.

Não há outro acesso, não há outro caminho, não há outra verdade.

Como está escrito:

 "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou." João 1:18

João 10:30: "Eu e o Pai somos um."

João 14:9: "Quem me vê a mim, vê o Pai."


Encontramos Jesus na Bíblia.

Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." João 5:39

Não há outra fonte de verdade senão a Bíblia, porque ela é a Palavra de Deus. Não existe outro Jesus, senão o que é revelado nas Escrituras.

Portanto, o valor que damos ao que Jesus diz é o valor que damos ao próprio Deus.

E o valor que damos às Escrituras é o valor que damos à voz de Deus — e, assim, ao próprio Deus.


2. A morte do própria vontade.

 Subponto 2.1A verdade tem que estar acima dos nossos interesses.


"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."

Romanos 5:12


Por causa de Adão, herdamos uma natureza caída, corrompida pelo pecado.

Essa natureza humana rejeita a verdade de Deus.

Só quando essa natureza é mudada, o ser humano pode se submeter à verdade de Deus.

"O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito."

João 3:6


A carne não pode produzir verdade.

Somente quem nasce do Espírito pode receber e viver a verdade de Deus.

O nascimento da carne é o nascimento natural de todo ser humano.

Mas o nascimento do Espírito é o nascimento para Deus — para a verdade, que é o próprio Deus, o Deus da Bíblia.

"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."

1 Coríntios 2:14


Para entender a verdade de Deus, não basta ler a Bíblia com a mente natural.

É necessário morrer para o velho homem — a natureza carnal, caída — e nascer de novo para uma nova vida.

Somente assim a pessoa poderá viver na verdade, ser dirigida pela verdade, falar pela verdade, pensar e agir segundo a verdade.

Nesse novo nascimento, não é mais o velho homem que vive, mas Cristo, o novo homem, vivendo dentro de nós.


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim."

Gálatas 2:20

A desobediência do homem no início trouxe uma natureza caída.

Por causa disso, nossos desejos e vontades passaram a ser maus, contrários à vontade de Deus.

Por isso, é necessário morrer para os nossos desejos, para a nossa vontade, para o pecado.

Morrer para tudo que é diferente da verdade revelada na Bíblia, que é a vontade do Deus da Bíblia.

E isso significa: Cristo viver em nós, ou seja, vivermos conforme os ensinamentos de Cristo que estão na Bíblia — vivermos conforme o que a Bíblia diz.


Assim, deixamos de ser carnais e passamos a ser espirituais, porque a Palavra de Deus é Espírito e Verdade.

Esse é o novo nascimento.


🔹 O grande engano é acreditar numa salvação sem o fundamento da verdade


🔸 Subponto 2.1 – A Morte do Velho Homem


O dano espiritual não está apenas em rejeitar a fé, mas em pensar que está salvo enquanto o velho homem ainda vive.

Esse é o grande engano.

Muitos dizem servir a Deus. Muitos se dispõem a ouvir a Deus, a viver uma vida moldada por Ele.

Mas, enquanto o pecado permanece, isso é prova de que o velho homem ainda está vivo.

E se o velho homem ainda vive, não houve novo nascimento.


Porque Cristo só pode viver numa pessoa se o velho homem estiver morto.

Não há espaço para duas vontades.

Ou vive a sua vontade, ou vive a vontade de Cristo. Mas é preciso entender: a sua própria vontade não é apenas sua.

Ela nasce de uma natureza carnal e caída, e por isso, também é a vontade do diabo.


📖 “Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim. E a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”

(Gálatas 2:20)


Por isso, Paulo declara com autoridade: "Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim."

Ou seja, para que Cristo viva em você, é necessário que você não mais viva.


E quando alguém peca, está fazendo a sua própria vontade — que, como já afirmamos, é também a vontade do diabo.

Quem peca, não tem Cristo vivendo nele


Subponto 2.2 – A Mentira da Crença sem Morte


📖 “Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

(Romanos 6:2)


📖 “Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.”  (Romanos 6:4)


Morrer para o pecado é morrer para a própria vontade — e, portanto, morrer também para a vontade do diabo, pois a vontade carnal é contrária a Deus.


A causa da morte de Jesus foi justamente essa:

🔹 pagar o preço do nosso pecado,

🔹 nos libertar do pecado,

🔹 e nos chamar a viver uma nova vida, não mais para nós mesmos, mas para Ele

Aquele que ainda vive para si mesmo, mesmo que esteja convencido de que serve a Deus, está no engano.

📖 “E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”  (2 Coríntios 5:15)

É por isso que alguém pode sim se arrepender dos pecados cometidos. E, em razão disso, e segundo a palavra de Deus, ser batizado nas águas, que é o batismo do arrependimento. Pode, por isso, frequentar a igreja, orar, ler a Bíblia, falar de Jesus ao próximo e até mudar seu comportamento com base nos ensinos bíblicos. E pode inclusive ser batizado com o Espírito Santo e experimentar dons espirituais.


Porém, se essa pessoa ainda peca, toda essa vida — mesmo com tais procedimentos — não será suficiente para que ela seja salva no último dia. A razão é simples: ela ainda não morreu para o pecado. E, se não morreu para o pecado, não morreu para a sua própria vontade. Isso significa que ela ainda vive, e, por isso, não pode dizer com verdade:


"Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim."     Gálatas 2:20


Porque Cristo não pode habitar onde há pecado. Cristo não pode habitar onde o homem ainda governa a própria vida. Cristo precisa habitar como Senhor absoluto — com totalidade, e não compartilhando o trono.


E é por isso que, no último dia, muitos ouvirão palavras que não esperavam:


"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."   Mateus 7:22-23


E também:


"Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?"   Lucas 6:46

Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade, porque o pecado é a iniquidade.”   1 João 3:4


Quando Jesus disser naquele dia: “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”, Ele estará se referindo justamente àqueles que ainda pecam, ou seja, que ainda cometem a iniquidade — não abandonaram o pecado, não morreram para o mal.


O pecado é a evidência de que o velho homem ainda vive. Ou alguém está vivo, ou está morto. Não existe meio-termo. Ninguém pode estar morto e ainda apresentar sinais de vida. É tudo ou nada.


E não adianta pecar, pedir perdão, pecar novamente, pedir perdão e continuar nesse ciclo. Isso apenas confirma a prática da iniquidade. E a Bíblia é clara: quem vive assim ouvirá de Cristo: “Nunca vos conheci.”


O pecado separa o homem de Deus. Ele é a expressão máxima da desobediência e da rebelião contra a vontade do Criador. E a condenação virá sobre aqueles que não romperem definitivamente com ele.


Por isso, a Palavra também diz:


Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

João 3:36


A salvação é para os que crêem e obedecem. Crer é se submeter, é se render, é viver pela verdade que é Cristo. Você só será salvo quando odiar o pecado — quando reconhecer que ele é a pior coisa para sua vida. O pecado leva à condenação eterna.


Por isso, é necessário morrer para ele, rejeitá-lo completamente.


Não é possível viver para Deus e continuar vivendo para o mal. É preciso morrer para o mal e viver exclusivamente para conhecer e praticar a vontade de Deus, revelada na sua Palavra.

Subponto 2.3 – A rejeição à verdade


Alguém pode achar esta verdade difícil demais. E, de fato, a maioria não irá abraçá-la. Isso não é apenas uma possibilidade — é um fato revelado pela própria Bíblia.


Jesus afirmou:


"Entrai pela porta estreita; larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Mas estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram."

Mateus 7:13-14


E a Palavra também diz:

 “E, se é com dificuldade que o justo se salva, que fim terão o ímpio e o pecador?”

1 Pedro 4:18 – Almeida Revista e Atualizada (ARA)


A verdade é rejeitada pela maioria porque exige renúncia total ao orgulho, ao pecado e à própria vontade. Ela confronta, fere o ego humano, denuncia o engano e chama à morte total do velho homem.


A verdade sofre resistência, é desprezada, esquecida, muitas vezes ridicularizada — e por isso é uma escolha difícil. Mas é uma questão de escolha.


Contudo, a natureza pecaminosa, que é má, cega o entendimento, e leva a pessoa a escolher o mal, achando que é livre, quando na verdade está presa ao pecado. E por estar cega, não enxerga as consequências eternas que virão por essa escolha.


Essas consequências só serão compreendidas plenamente depois da morte, quando a verdade for escancarada diante dos olhos e for tarde demais para mudar. Será o momento da grande decepção, do arrependimento inútil, e do sofrimento insuportável e eterno.


Mas essa é a realidade. Uma realidade que dói no coração daquele que conhece a verdade.


Conclusão e Apelo 🔥


Muitos estão convictos de que servem a Deus, quando, na verdade, estão presos no engano. Estão no engano porque não amam a Deus sobre todas as coisas. Estão no engano porque não aceitaram morrer — trocar sua própria vida pela vida de Deus. E assim, optam por viver a própria vontade, rejeitando a vontade de Cristo.


Com isso, caem na armadilha do inimigo e são enlaçados. Porque o diabo é o enganador, e ele engana o mundo inteiro.   (Apocalipse 12:9)

Dessa forma, o ser humano constrói a sua vida e a sua própria versão da verdade, mas essa verdade é falsa, e ele a alicerça com chumbo — pesada, firme, porém mortal. Assim, ele morre enganado.


Isso vale tanto para aquele que vive segundo os fundamentos do mundo, como para aquele que usa fundamentos bíblicos, mas distorcidos, fora do contexto, sem a morte do velho homem. O próprio diabo tentou enganar Jesus usando a Bíblia. (Mateus 4:6)


Por isso, somente o amor à verdade — a verdade que é Jesus — pode livrar alguém do engano do diabo. A verdade precisa ser colocada acima de tudo, inclusive acima de si mesmo.


Infelizmente, são poucos os que a escolherão. Mas a verdade está aí, revelada, clara, viva — uma questão de escolha.


Que você possa reavaliar sua fé.

Que o seu orgulho não te impeça de examinar com sinceridade se sua fé está firmada na verdade de Deus ou na sua própria vontade.

Que a sua fé esteja baseada na Bíblia, mas no exame verdadeiro da Bíblia — o exame feito por quem está morto para si mesmo.

Porque somente quem morreu para sua própria vontade pode enxergar e viver a verdade.

🕊️ Que a Palavra de Deus, os ensinamentos de Cristo revelados na Bíblia, possam ser os seus olhos, as suas palavras, os seus ouvidos, os seus sentimentos, a sua vida.


Porque a verdade é que o seu tempo de vida pode acabar a qualquer momento, e quando isso acontecer, você abrirá os olhos e enxergará o resultado da escolha que fez.


Escolha Cristo.

Escolha a verdade.

Escolha morrer para a sua velha natureza.

E nascer para uma vida centrada, fundada e exclusivamente dedicada a conhecer e fazer a vontade de Deus.

Escolha também a humilhação, o esforço, a luta e o sofrimento que a verdade bíblica apresenta.

E assim, você poderá abrir os seus olhos — não para a grande decepção, não para o inferno —, mas para a presença de Deus e uma vitória eterna.

Daqui a pouco tempo, quando você menos esperar, a morte vai alcançar você, e você,  vai colher o resultado da sua escolha.

Esta verdade é bíblica, e a Bíblia é a revelação de Jesus Cristo, a manifestação de Deus e de sua vontade aos homens. Esta mensagem é o que a Bíblia revela.

Ou você acredita nela hoje, enquanto ainda há tempo, ou, no inferno, se lamentará por rejeitá-la. Escolha. Receba agora, antes que seja tarde demais.



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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Morno é pior que o frio. Deus vomita.

 


  Morno é pior que o frio. Deus vomita.


📖 Apocalipse 3:15-16

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.


🟨 Introdução


O Deus, que não é surdo, cego, mudo — o Deus que fala, o Deus que se revela através da Sua Palavra, a Bíblia — Ele está falando. Você precisa ouvir e entender aquilo que Deus diz. Caso contrário, você estará alienado à verdade e à razão. Separado de Deus. Pois Deus é a razão, é a verdade, é a razão de todas as coisas. É a fonte de toda a verdade.


Estar ignorante a respeito da verdade que conduz à vida eterna faz com que a pessoa esteja em oposição a Deus, e permaneça com uma natureza contrária a Ele. Portanto, ouça e reflita profundamente sobre aquilo que Deus quer lhe falar. Porque este tema fala sobre a posição da sua vida em relação a Deus.

Esta mensagem confronta você com uma realidade inescapável: você pode ser frio, morno ou quente. E através dela, você terá a oportunidade de discernir com clareza o estado espiritual em que se encontra — e, mais importante ainda, entender qual é o destino eterno que esse estado lhe trará após a morte.

🌟 Pontos


🔹 1. A água do cotidiano como porta para o entendimento espiritual


O texto se refere à carta de Apocalipse direcionada à igreja de Laodiceia — uma cidade rica e influente. Apesar de sua prosperidade, Laodiceia tinha um problema conhecido: não possuía fonte própria de água. A água era trazida de outras cidades. De Colossos vinha água fria, excelente para beber e refrescar. De Hierápolis, água quente, usada para banhos termais e fins medicinais. Mas ao chegar em Laodiceia, a água estava morna, cheia de minerais, desagradável ao paladar, e muitas vezes causava náuseas.


Jesus usou essa realidade local como uma ilustração espiritual: assim como a água morna era inútil para beber ou curar, a fé morna da igreja também era inútil. Em relação à vida com Deus, ou é tudo... ou é nada.


🔹 2. A condição fria, a condição morna e a condição fervorosa


🔹 2.1. A condição fria


A condição fria representa aquele que está completamente afastado de Deus. Ele se isenta e se ausenta de tudo o que diz respeito à espiritualidade. Mesmo podendo ter algum conceito sobre a existência de Deus ou uma ideia geral a respeito dEle, escolhe viver sua vida de maneira prática, limitada ao cotidiano, sem envolvimento com o que é espiritual.


O frio evita qualquer compromisso com a fé, não ora, não busca a Deus, não se interessa pela verdade revelada na Bíblia. Vive uma vida desconectada do Criador, guiada apenas pelos próprios interesses, desejos e pela lógica do mundo. Embora possa até admitir que “Deus existe”, não permite que essa verdade influencie seu viver.


Essa pessoa está afastada da luz e mergulhada nas trevas. Ela se recusa a ouvir qualquer coisa que diga respeito a Deus. Rejeita a verdade, evita o contato com a Palavra, foge de tudo que envolva espiritualidade. Vive uma vida puramente pragmática, guiada pelos próprios interesses terrenos.


Sua motivação está no apego ao mundo e no orgulho de se achar autossuficiente, acreditando que pode conduzir sua vida sem depender de Deus. Essa autoconfiança enganosa o mantém cego — pois o diabo cegou seu entendimento, impedindo que a luz do evangelho brilhe sobre ele. Diferente do morno, o frio não tem envolvimento com o que é santo; vive distante, por escolha e por engano.

O frio pode até acreditar em Deus — talvez como o Criador do mundo — mas o trata como alguém distante, que não se revela e que não interfere na vida. Em sua visão, Deus permite que cada um viva como quiser, sem prestação de contas, sem juízo, sem direção. Essas concepções, no entanto, são distorcidas e sem fundamento na verdade. São fruto de devaneios — pensamentos vagos e ilusórios, originados de uma mente sem Deus, sem revelação, e influenciados por forças malignas que operam no mundo. É isso que mantém a pessoa nessa condição de frieza espiritual, afastada da luz e da verdade.


Efésios 4:18

"Tendo o entendimento obscurecido, alienados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração."


 João 3:19-20

"E o julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque qualquer que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas."


🔥 2.2. O Morno


O morno é aquele que vive entre dois mundos: ele quer Deus, mas não quer abrir mão do mundo. É alguém que tem contato com as coisas espirituais, participa da vida religiosa, fala de Jesus, lê a Bíblia, ora, frequenta a igreja — mas não se entrega completamente. Seu coração é dividido, seu compromisso é parcial, sua fé é superficial.


Ele pode até parecer fervoroso. Pode até acreditar que está no caminho certo. Mas, na verdade, está enganado. Ele se ilude. Está envolto por conceitos, práticas e verdades fragmentadas que camuflam sua real condição. Sua consciência, inquieta, é constantemente abafada por um evangelho alternativo — moldado para justificar seu estilo de vida, sua indecisão e seu apego ao mundo.


A marca do morno é a ausência de temor verdadeiro. Ele valoriza o status de ser cristão, mas não dá o devido valor à obediência, à renúncia, à santidade. Não se rende por inteiro, não permite que Deus governe sua vida. E por isso, embora pareça estar perto, está reprovado diante de Cristo. É a condição mais grave, porque o morno se julga salvo, quando, de fato, está sendo vomitado da boca do Senhor.

A condição do morno é pior do que a do frio por duas razões fundamentais:


Primeiro, o frio está ausente da luz. Ele rejeita a Deus por viver longe da verdade e por colocar sua própria vontade acima da vontade de Deus. Ele está perdido, sim, mas seu desprezo é fruto da ignorância espiritual, da ausência de revelação.


Já o morno, por outro lado, tem contato com a verdade, com a Palavra, com a fé. Ele vive próximo da luz, participa das coisas espirituais, tem revelações, ouve a Palavra, conhece os princípios do evangelho — mas não é alcançado por essa verdade, porque vive dividido. Ele quer Deus, quer a aparência de fé, o status de ser religioso, mas não quer renunciar aquilo que o afasta de Deus. Ele deseja estar em harmonia com Deus, mas sem abandonar o mundo. Essa divisão o torna morno.


E segundo, por causa dessa proximidade, sua condenação é ainda mais severa. O frio pode, em sua ignorância, ser despertado. Já o morno rejeita a Deus mesmo diante da revelação. Ele esteve perto da salvação, mas não se entregou. Por isso, seu juízo será mais duro. Ele estará no inferno com a consciência de que esteve próximo da verdade e mesmo assim a perdeu. Isso torna o seu tormento ainda maior. 

O frio é aquele que está afastado de Deus. O morno é aquele que está próximo de Deus — e O rejeita.

Por essa razão, a natureza do morno é pior do que a do frio. E por isso, Deus o vomita. A expressão “vomitar” revela o quanto essa condição é repulsiva para Deus. O morno é insuportável diante do Senhor. Seu tormento, sua lamentação será maior no inferno. 

 Apocalipse 3:15-16

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca."


 Isaías 1:11-15

"Para que me serve a multidão de vossos sacrifícios? — diz o Senhor. — Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de bois, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para aparecer diante de mim, quem requer de vós que pisais os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso me é abominável; as luas novas e os sábados, e a convocação solene — não posso suportar a iniqüidade juntamente com o culto solene."


Mateus 15:7-9

"Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens."


Provérbios 28:9 (ARA)

"O que desvia o seu ouvido para não ouvir a lei, até a sua oração será abominável."


🔥 2.3. O Fervoroso


O fervoroso é aquele que é salvo, aquele que colocou Deus acima de tudo em sua vida. Ele vive exclusivamente para a glória de Deus, buscando conhecer e cumprir a vontade do Senhor em tudo.


Ele foi liberto do pecado. O sangue de Jesus tirou o pecado da sua vida, e ele vive em fidelidade a Deus.


Ele conhece a verdade, pois tem o Espírito de Deus habitando nele. Por isso, ele ama as almas perdidas e prega a verdade do Evangelho de Deus com amor e dedicação.


O estudo da Bíblia, a dedicação à vida de oração, louvor e adoração a Deus são características marcantes do fervoroso. Sua sede por almas é fruto dessa vida entregue e comprometida com o Reino de Deus


Por ser fervoroso e verdadeiro, ele enfrenta perseguições e sofre as aflições decorrentes dessa condição. Mas ele não vive para este mundo; sua vida está voltada para a eternidade e para a glória de Deus.

O fervoroso morreu e nasceu de novo. Houve arrependimento genuíno, ele morreu para si mesmo e agora vive exclusivamente para Deus. Sua vida antiga foi sepultada, e ele passou a viver uma nova vida em Cristo. Ele não busca mais satisfazer sua própria vontade, mas vive para cumprir a vontade de Deus. Não procura exaltação própria, pois sabe que toda honra e toda glória pertencem somente a Deus. Abomina o orgulho e qualquer forma de autoglorificação. Por isso, seu foco está em conhecer e fazer a vontade do Senhor, rejeitando todo pecado. Ele conhece a verdade e o sangue de Jesus prevalece sobre a sua vida — e é por isso que ele vive.


Gálatas 2:20

 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”

👉 O fervoroso morreu para si mesmo e agora vive exclusivamente para Deus.


2. Romanos 6:6

Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.”

👉 Ele está morto para o pecado, e o pecado não tem mais domínio sobre ele.


3. Romanos 12:1–2

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...”

👉 O fervoroso se entrega completamente e rejeita a conformidade com o mundo.


4. 1 Pedro 1:15–16

 “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.”

👉 Ele vive uma vida de santidade porque deseja agradar a Deus.


5. João 14:23

 “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.”

👉 O fervoroso ama a Deus e guarda a Sua Palavra.


6. Filipenses 3:13–14

 “...Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”

👉 Ele não vive preso ao passado, mas prossegue com foco na eternidade.


7. 1 João 2:6

Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.”

👉 A vida do fervoroso é moldada pelo exemplo de Cristo.


🎯 Conclusão e Apelo


Esta mensagem mostrou, à luz da Palavra de Deus, as três únicas condições espirituais possíveis diante do Senhor: frio, morno e fervoroso.


Examine a sua vida, pois desse exame depende o seu destino eterno. Só há salvação se você estiver na condição de fervoroso.

Não seja frio. Não seja morno. Com Deus, ou é tudo ou nada.


A Bíblia declara:


 “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.”

(Apocalipse 22:11)


Aqueles que estão frios, buscando os prazeres do mundo, e aqueles que estão mornos, tentando seguir um evangelho ameno, sem renúncia, sem entrega total, todos esses lamentarão eternamente suas decisões equivocadas. Sofrerão para sempre em um estado de dor e separação insuportável.


Por outro lado, aqueles que são fervorosos, que abandonaram o pecado, que vivem exclusivamente para a glória de Deus, mesmo sendo atribulados, perseguidos e provados, glorificam a Deus com sua vida — e receberão a recompensa do seu esforço, a vida eterna, o descanso glorioso prometido pelo Senhor.

Não se engane. O tempo é curto.

Não seja frio. Não seja morno. Seja fervoroso.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 

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terça-feira, 8 de julho de 2025

Batismo com o Espírito Santo

 


Batismo com o Espírito Santo – Promessa, Realidade e Poder



🔸 1. Conceito: O Batismo nas Águas


Antes de tratarmos do batismo com o Espírito Santo, é importante compreender que a Bíblia apresenta mais de um tipo de batismo. Um deles é o batismo nas águas, que é uma ordenança direta de Deus, ensinada e praticada por Jesus e pelos apóstolos.


O batismo nas águas representa o novo nascimento, o arrependimento verdadeiro e a decisão pública de seguir a Cristo. Ele é um símbolo poderoso da morte do velho homem, isto é, da vida passada dominada pelo pecado, e do sepultamento dessa velha natureza nas águas, para que dali surja uma nova criatura, que viverá agora em fidelidade, obediência e crescimento espiritual pela Palavra de Deus.


O batismo nas águas é, portanto, o início da caminhada cristã consciente. É como o nascimento de um bebê espiritual, que a partir dali será alimentado e crescerá no conhecimento de Deus, através da prática de sua Palavra.


📜 Versículos que fundamentam o batismo nas águas:


Romanos 6:3-4

> “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.”


Mateus 28:19-20

> “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...


Atos 2:38

> “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”



🔹 2. Introdução ao Batismo com o Espírito Santo


O batismo com o Espírito Santo é uma promessa feita por Deus, anunciada pelos profetas, reafirmada por Jesus Cristo e cumprida com poder na Igreja. Ele não deve ser confundido com o batismo nas águas, pois são experiências distintas.


Enquanto o batismo nas águas marca o início da nova vida em Cristo, o batismo com o Espírito Santo é uma capacitação espiritual, um revestimento de poder que o crente recebe depois ou separadamente da conversão, com o objetivo de cumprir a missão de Deus com ousadia, santidade e dons espirituais.


Infelizmente, muitos têm distorcido essa doutrina, negando sua continuidade ou seu propósito. Há quem diga que o batismo com o Espírito Santo só ocorreu em Atos 2, ou que os dons espirituais cessaram. Este estudo busca apresentar a verdade bíblica, de forma didática e objetiva, com base nas Escrituras, expondo também os erros e enganos mais comuns, e demonstrando a veracidade e atualidade dessa promessa.


🔸 Versículo base do estudo:


“Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias.”

(Atos 1:5)


Quando alguem recebe Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, isso significa que ele está debaixo da autoridade de Cristo, reconhecendo o poder do sacrifício de Jesus e assumindo um compromisso de fidelidade a Deus, demonstrado pelo abandono do pecado.


Como mostra o texto bíblico:


 “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”

Atos 5:32


O Espírito Santo passa a habitar dentro daquele que é fiel. No entanto, isso não é o batismo com o Espírito Santo. O batismo com o Espírito não se trata da habitação, mas sim do derramamento do poder de Deus sobre a pessoa. Esse poder vem do alto, e os dons espirituais são os sinais visíveis desse derramamento.



🧭 3. A Promessa do Batismo com o Espírito Santo


➤ Prometido pelo Pai:


Joel 2:28-29

> “E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão...”


Lucas 24:49

> “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai...”


Atos 1:4-5

> “...esperassem a promessa do Pai... vós sereis batizados com o Espírito Santo...”


❗ Erro comum a ser refutado:


Alguns afirmam que o batismo com o Espírito Santo foi apenas um evento histórico e limitado aos apóstolos, sem continuidade para os demais crentes.


✅ Refutação bíblica:


Atos 2:16-17 – Pedro afirma que o derramamento do Espírito foi o cumprimento da profecia de Joel, o que mostra que aquilo não era exclusivo, mas o início de uma nova dispensação do Espírito.


Atos 2:39 – “A promessa vos diz respeito a vós... e a todos os que estão longe...”


➡️ O batismo com o Espírito Santo é uma promessa universal e contínua, para todos os crentes até o fim dos tempos.


🔥 4. O Cumprimento da Promessa no Dia de Pentecostes


➤ Texto principal:


Atos 2:1-4

> “...e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”


❗ Erro comum a ser refutado:


 Alguns dizem que no Pentecostes os discípulos apenas falaram idiomas humanos conhecidos (línguas estrangeiras), e que não houve manifestação de línguas estranhas (desconhecidas), como as que ocorrem nas igrejas hoje.


✅ Explicação bíblica e refutação:


1. Sim, houve línguas compreensíveis:


Os judeus e estrangeiros presentes ouviram os discípulos falarem em suas próprias línguas (Atos 2:6-11), o que foi um sinal para os incrédulos.


2. Mas não foram apenas línguas humanas:

A expressão “outras línguas” (grego: heterais glossais) indica línguas novas, não aprendidas naturalmente.

Não se pode afirmar que todos entenderam tudo; cada um ouvia segundo sua língua, mas não sabemos se todos compreendiam o que os outros ouviam.


3. Línguas estranhas se manifestaram posteriormente com clareza:


Atos 10:44-46 – Gentios falam em línguas (sem tradutor) e glorificam a Deus.


Atos 19:6 – Crentes em Éfeso falam em línguas e profetizam.


1 Coríntios 14 – Paulo explica que há línguas que ninguém entende, senão Deus (v.2), a não ser com interpretação.


➡️ Conclusão do ponto: 


No Pentecostes houve línguas humanas compreensíveis, mas também estava se inaugurando a manifestação das línguas espirituais e sobrenaturais — as chamadas línguas estranhas. Estas se tornaram cada vez mais evidentes nos demais registros bíblicos do batismo com o Espírito Santo, e são parte integral da promessa e do propósito de Deus para a Igreja.



🔸5. O Batismo com o Espírito Santo e Suas Manifestações


O batismo com o Espírito Santo se manifesta de formas variadas, conforme a soberania do Espírito de Deus. Embora o falar em línguas seja uma evidência frequente e imediata registrada nas Escrituras (Atos 2, 10, 19), não é a única manifestação que pode ocorrer nesse batismo. A Bíblia mostra que, ao serem cheios do Espírito, crentes manifestaram dons diversos, como profecia, exaltação a Deus, ousadia no testemunho, e outras expressões espirituais.


O Espírito Santo concede dons espirituais conforme a sua vontade (1 Coríntios 12:11). Isso significa que o batismo pode vir acompanhado de uma ou mais manifestações visíveis, como:


Línguas – capacidade espiritual de falar em idioma não aprendido.

Profecia – falar por inspiração direta do Espírito, revelando mistérios ou exortações.

Palavra de sabedoria e palavra de conhecimento – sabedoria e revelação espiritual aplicadas a situações específicas.

Discernimento de espíritos – percepção sobrenatural de influências espirituais verdadeiras ou falsas.

Fé sobrenatural, curas e milagres – manifestações do poder divino.


Essas manifestações são expressões da presença ativa do Espírito na vida do crente e confirmam que ele foi capacitado espiritualmente para edificação da Igreja e cumprimento da missão de Deus.


📜 Versículos que fundamentam essas manifestações:


1 Coríntios 12:7-11

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil... a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; [...] a outro, profecia; a outro, o dom de discernir os espíritos; [...] todas essas coisas opera um só e o mesmo Espírito, repartindo particularmente a cada um como quer.”


Atos 19:6

> “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam línguas, e profetizavam.”



Atos 4:31

> “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”




🧭 6. Como Receber o Batismo com o Espírito Santo


🔹 Introdução


Para receber o batismo com o Espírito Santo, é necessário estar no caminho que é Cristo. Esse caminho envolve:


O arrependimento verdadeiro;


A decisão de fidelidade a Jesus;

O batismo nas águas, conforme a ordenança de Deus;

A frequência na comunhão da igreja;

A vida de oração e estudo da Palavra;

A prática da obediência;

A pregação da mensagem de salvação 

E também, nesse caminho, se manifesta o batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais.


Entretanto, é preciso entender uma verdade importante:

Nem tudo o que se manifesta está, de fato, no caminho.

Esses elementos são marcas do caminho da fé, mas não são garantia de salvação por si mesmos.

A pessoa pode:


Ser batizada nas águas,

Ter vida de oração,

Frequência na igreja,

Conhecimento bíblico,

Pregar o evangelho,

E até ser bstizada com o Espirito Santo e usada nos dons espirituais,

...mas ainda assim não estar salva, se não viver em obediência e fidelidade a Deus.


Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:22-23)



➡️ Portanto, Deus usa dons e manifestações para edificação da igreja, mas a salvação é apenas para aqueles que fazem a vontade do Pai (v.21).

O batismo com o Espírito Santo é um dom maravilhoso, mas deve estar integrado a uma vida de santidade e obediência verdadeira.


O batismo com o Espírito Santo é uma promessa de Deus àqueles que buscam sinceramente a Sua presença e o Seu poder.


Não é concedido por mérito, nem por santidade própria, mas Deus derrama o Seu Espírito sobre quem O busca com fé, desejo e sinceridade, conforme a Sua vontade.


Geralmente, o batismo com o Espírito Santo acontece no meio cristão, onde há oração, adoração, ensino da Palavra e manifestação do poder de Deus.


As pessoas estão buscando a Deus, desejando ser usadas, desejando servir, e Deus as unge com o Seu Espírito.


Porém, é absolutamente necessário dizer:


➡️ O batismo com o Espírito Santo não significa que a pessoa esteja salva.


Muitos são batizados com o Espírito Santo, falam em línguas, profetizam, curam enfermos, expulsam demônios, participam da igreja, fazem a obra de Deus — e ainda assim estão em pecado e sem salvação.


➡️ Por quê? Porque não estão em fidelidade a Deus.


A salvação não está apenas em buscar o poder de Deus. A salvação exige fidelidade absoluta, obediência sincera e perseverança até o fim, custe o que custar.


> O batismo com o Espírito Santo faz parte do caminho daqueles que seguem a Cristo, mas nem todos os que estão nesse caminho são fiéis a Deus. Devemos lembrar de Mateus 7: 22--23



O crente deve buscar com fé o batismo com o Espírito Santo, mas deve entender que:

Ele pode receber o batismo, mesmo sem estar salvo;

Ele pode ser usado com dons espirituais, e ainda assim estar em pecado;

Ele pode morrer cheio de dons e de obras, mas ser reprovado diante de Deus, porque faltou fidelidade verdadeira.

Por isso, quem deseja o batismo com o Espírito Santo deve:


1. Buscar a Deus com sinceridade de coração;

2. Participar da comunhão, ouvir a Palavra, adorar, orar, desejar ser cheio do Espírito;

3. Mas acima de tudo, deve temer a Deus e ser fiel até o fim, pois só assim haverá salvação.


Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

(Apocalipse 2:10)


 “Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.”

(Mateus 24:13)


Por isso, é necessário buscar intensamente a presença de Deus, com oração constante, clamor sincero e adoração fervorosa.


Não se trata de orações superficiais ou mecânicas — mas de adorar a Deus com todo o coração, com força, com vigor, com entrega total.


Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra;

dai brados de alegria, regozijai-vos e cantai louvores.

Salmos 98:4 (ARC)



📖 Explicação:


A palavra “brados” no texto original hebraico é derivada do verbo “rua”, que significa literalmente gritar em alta voz, exclamar com força, ou soltar gritos de guerra ou de vitória.

Portanto, “brados de alegria” significa gritos de júbilo, de adoração forte e entusiástica


🔎 Isso mostra que a Bíblia não ensina uma adoração fria ou silenciosa, mas sim uma adoração fervorosa, viva, profunda e intensa.


✳️ Muitos não recebem o batismo com o Espírito Santo porque adoram a Deus de forma limitada, com um louvor contido, tímido, sem entrega.


Mas a Bíblia mostra que Deus se manifesta onde há alegria genuína, exaltação com força e corações incendiados pela adoração.


Brados de júbilo significam glorificações fortes, exaltações cheias de fervor espiritual — expressões como “Glória a Deus!”, “Aleluia!”, proferidas com toda a força da alma, não com frieza ou timidez, mas com o coração em chamas.


Não é um “aleluia” murmurando, mas um grito de adoração movido pelo Espírito de Deus.


Quando o crente adora a Deus com toda a força do seu ser, dando glória a Deus, dizendo “Aleluia!”, “Glória!”, com intensidade e reverência, exaltando com palavras de fé e louvor, é o Espírito Santo que começa a conduzir essa adoração.


Então, chega o momento em que ele não consegue mais expressar com palavras humanas — e, nesse momento, o Espírito Santo toma o controle e adora através dele, com línguas espirituais, com profundidade e glória sobrenatural.


 “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”

(Atos 2:4)


Esse é o batismo com o Espírito Santo:

Deus enchendo o vaso, transbordando de unção, poder, graça e glória, não como um fim em si mesmo, mas como instrumento de guerra espiritual, de transformação de vidas e de avanço do Reino de Deus na terra.


Por isso, todo crente verdadeiro deve buscar o batismo com o Espírito Santo, com oração, adoração e sede espiritual, desejando ser um instrumento nas mãos de Deus — e deve continuar fiel até o fim, pois só assim haverá salvação.



Conclusão


A vida cristã envolve duas experiências fundamentais: o batismo nas águas, que simboliza o arrependimento, a morte do velho homem e o nascimento de uma nova vida; e o batismo com o Espírito Santo, que é o revestimento de poder vindo do alto. Ambos fazem parte do caminho que o cristão verdadeiro percorre.


No percurso desse caminho, os dons espirituais se manifestam, como línguas, profecia, discernimento, curas, e outros. Porém, é essencial lembrar: os salvos passam por esse caminho, mas nem todos que passam por esse caminho estão salvos.


Deus chama cada um a buscá-Lo com sinceridade. Por isso, ore mais, adore mais, sirva mais a Deus com fidelidade e temor. Quando essa busca é verdadeira, o Espírito Santo vem com poder, e os dons são entregues conforme a vontade de Deus.


Mas use tudo para a glória de Deus, e lembre-se das palavras de Jesus:


Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:22-23)


O pecado é a iniquidade. Portanto, seja fiel a Deus, custe o que custar. Pois somente os que fazem a vontade do Pai é que herdarão a vida eterna.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 

"Dica: Alguns celulares têm a opção ‘Áudio’, pelos três pontinhos no topo da tela, que permite ouvir e acompanhar a leitura do conteúdo do blog."





O Influenciador Digital e Aquela Mulher

 



O Influenciador Digital e Aquela Mulher”


Numa comunidade pobre, entre vielas apertadas e casas simples, morava Dona Maria. Uma mulher batalhadora, mãe de alguns filhos, mas sem marido. A vida era dura, e naquela vizinhança todos passavam por dificuldades. Mas, apesar da pobreza, havia entre os moradores uma solidariedade bonita: era comum bater na porta do vizinho pra pedir um pouco de sal, um punhado de arroz ou até dividir o que fosse possível. A fome era vencida, muitas vezes, com o pouco de cada um.


Mas Dona Maria não era assim. Ela acreditava que cada um devia se virar como pudesse. Não gostava que lhe pedissem nada. Achava que dividir o que conquistou era injusto. E quando alguém batia à sua porta, ela fingia não estar. Não por maldade, talvez por medo. Medo de perder o pouco que tinha.


Certo dia, chegou àquela comunidade um homem chamado Luís Henrique. Um velho conhecido da internet. Passara a vida fazendo vídeos, ajudando pessoas humildes, e com isso havia conquistado fama, dinheiro e reconhecimento. Mas agora, cansado, com a saúde fraca e os dias contados, decidiu gravar o seu último vídeo. O mais especial de todos. Nele, queria doar uma quantia imensa, algo que sustentaria uma família para sempre. Uma verdadeira fortuna. Queria fazer isso de surpresa, escolher alguém que realmente precisasse e dar a ela uma nova vida.


Luís Henrique caminhava pelas ruas da comunidade e perguntou aos vizinhos:


— Quem mora naquela casa ali?


— É Dona Maria — responderam.


Então, ele foi até a casa, bateu na porta, e chamou com gentileza:


— Dona Maria! Dona Maria!


Lá dentro, Dona Maria ouviu. Estava com as crianças. Imediatamente, mandou todos se calarem.


— Fiquem quietos! — disse. — É algum vizinho querendo alguma coisa. Eu não vou abrir!


Luís Henrique insistiu. Bateu de novo. Chamou com mais força.


— Dona Maria! Só preciso falar com a senhora!


Mas Dona Maria se manteve firme, convencida de que era mais alguém querendo tirar dela o pouco que possuía. E assim, não atendeu.


Depois de um tempo, Luís Henrique foi embora. Parou ali perto e explicou aos vizinhos:


— Vim gravar meu último vídeo. Vim doar uma fortuna para alguém especial. Queria que fosse a Dona Maria. Mas já que ela não está, vou procurar outra pessoa.


Deixou ainda uma boa quantia com alguns vizinhos e partiu.


Dias depois, uma vizinha encontrou Dona Maria saindo de casa e comentou:


— Dona Maria, a senhora não estava em casa outro dia? Um homem veio aqui, queria muito falar com a senhora...


Dona Maria respondeu:


— Estava, sim. Mas não abri a porta. Achei que fosse alguém querendo me pedir alguma coisa...


A vizinha então contou tudo. Explicou quem era o homem, o que ele queria, e o quanto Dona Maria havia perdido. Uma fortuna. A chance de mudar de vida para sempre.


Dona Maria ficou em choque. Um silêncio lhe tomou o rosto. Mas já era tarde demais.


E assim, ela perdeu a maior oportunidade de sua vida... porque achou que quem batia à sua porta queria tirar, quando na verdade queria dar.



Reflexão


Essa história relata a vida de todos nós.

E ela não traz apenas consequências nesta vida, mas também consequências eternas.


O influenciador digital, com sua ação de liberalidade e amor, não traria apenas uma bênção material para Dona Maria.

Ele não buscava apenas mudar a sua situação de pobreza e sofrimento.

Ele estava ali para proporcionar uma mudança de caráter, uma transformação de natureza.


Ele entregaria, gratuitamente, tudo o que havia conquistado.

Não para receber algo em troca.

Mas para mostrar que o passo para se receber, é dar.

E que quem entrega, quem se doa, recebe muito mais do que aquele que apenas guarda.


Mas o que Deus quer falar com você, através dessa mensagem, é algo muito maior.

É algo grandioso.

Algo que pode transformar a sua vida, assim como transformaria a vida de Dona Maria.


Mas vai além.


Assim como aquele influenciador digital bateu à porta de Dona Maria dizendo:

“Dona Maria, eu quero lhe falar” – 

hoje, nesta mensagem, Deus está batendo à porta do seu coração.


Ele deseja lhe falar.

E que você possa ouvir.


Porque se você ouvir, se você abrir o seu coração,

você não perderá o seu tempo.

Pelo contrário:

você vai ganhar algo que jamais poderia imaginar.

As palavras de Jesus não vão lhe ferir.

Você não vai perder ao ouvi-las.

Elas não vão lhe prejudicar — muito pelo contrário.

Elas vão lhe alcançar com algo maravilhoso, algo que você jamais poderia imaginar.

Por isso, ouça.

Não fuja das palavras de Jesus.

Não fuja destas palavras de Jesus que você já está ouvindo.


Jesus te diz:

 

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.”

(Apocalipse 3:20)


Precisamos saber quem está batendo à nossa porta. É necessário compreender quem é Jesus.


Jesus não é um influenciador digital. Muito embora, nesta história, a figura do influenciador digital traga um ensinamento sobre Jesus, Ele não é um influenciador digital. Ele é Deus.


Hoje, muitas pessoas ouvem muitos outros. Ouvem influenciadores digitais. Ouvem religiões. Ouvem a si mesmas. Ouvem sua própria maneira de pensar, suas experiências, suas conclusões, aquilo que aprenderam do mundo. Mas quem está batendo à porta é Jesus.


Ele é o Rei dos reis. É o Senhor dos senhores. É o Criador de todas as coisas. Todas as coisas foram feitas por meio dEle.


Ele é aquele que, sendo Deus, se fez homem e entregou a sua vida para nos abençoar, para nos resgatar das condições terríveis em que cada um de nós nasce.


Assim como aquele influenciador digital bateu à porta de Dona Maria, e Dona Maria confundiu, e Dona Maria pensou que fosse outra coisa, e Dona Maria não conseguiu discernir quem estava ali, por causa da condição do seu coração, assim também muitos hoje não reconhecem quem Jesus realmente é, não dão o seu devido valor em suas vidas. 


Abrir a porta


Para abrir a porta, é preciso primeiro reconhecer quem está batendo. E, depois, ouvir aquilo que Ele diz.


Muitas pessoas não ouvem a voz de Jesus batendo à porta porque estão ocupadas, distraídas ou presas àquilo que não querem abrir mão. Elas se apegam ao que consideram precioso em suas vidas. E assim, rejeitam a voz de Deus.


Foi exatamente isso que aconteceu com Dona Maria. Quando ouviu a batida, ela não reconheceu quem estava ali. Pediu que seus filhos ficassem quietos. Mandou que se escondessem. Ela fugiu daquela voz porque acreditava que ela viria tirar algo dela.


Assim também agem muitos quando ouvem a palavra de Deus. Fecham seus ouvidos, endurecem seus corações, e evitam o confronto com a verdade. Acreditam que Deus vai lhes tirar aquilo que amam — mas o que amam é justamente aquilo que os destrói: o pecado, o seu próprio jeito de viver, o prazer que o mundo oferece, as vontades do coração.


Mas o que é que você tem medo que o Evangelho tire de você?

Você teme que Deus tire aquilo que lhe agrada? Seus prazeres, seus vícios, seu status? Teme que Ele fira o orgulho do seu ego, toque nos seus bens materiais, na sua riqueza, ou interfira nos seus projetos pessoais?


Talvez você tenha medo de perder o seu relacionamento afetivo, aquela paixão que você considera essencial, ainda que ela esteja fora da vontade de Deus. Ou talvez tema abrir mão da sua liberdade de decidir tudo sozinho, do controle sobre a sua própria vida, das experiências que o mundo oferece, do estilo de vida que você construiu, mesmo que isso o afaste da verdade.


Deus quer mudar a sua natureza.


Você nasceu com uma natureza que traz esses desejos e medos. Esses desejos que você tem, esse medo de perder aquilo que você gosta, fazem parte da sua natureza humana. É natural desejar essas coisas.


Mas o que Deus quer fazer é mudar essa natureza.


Quando Deus muda a sua natureza, esses desejos e medos passam a não ter mais o mesmo valor.


É como uma criança, uma menina que gosta de brincar de bonecas. Ela vive naquela ilusão porque ainda não conhece a verdade.


Mas, quando ela cresce, vai adquirindo entendimento, sua mente recebe outras informações sobre a vida, e ela deixa aquela boneca de lado.


Ela percebe que aquela boneca era apenas uma ilusão de um período da sua vida, algo que não faz mais sentido para o seu novo modo de viver.


Assim é Deus. A palavra de Deus nos liberta da ilusão, do engano, e nos traz uma vida verdadeira.


Você só precisa deixar Deus mudar a sua natureza.


Você só precisa ouvir a palavra de Deus.

E a palavra de Deus transforma.

A palavra de Deus liberta.

A palavra de Deus cura.

A palavra de Deus salva.


Não faça como Dona Maria, que fugiu da voz e da presença daquele que batia à porta, porque temia perder o que achava precioso.


Jesus bate à porta dos crentes.


Você que já é crente pode estar pensando: “Não, esta mensagem não é para mim.”


Essa mensagem é para aqueles que ainda não são crentes, que ainda não receberam Jesus como Senhor e Salvador, que não foram batizados nas águas. É para essas pessoas.


Mas, não, você está enganado.


Quando Jesus diz: “Eis que estou à porta e bato”, Ele está falando para a igreja.


Embora essa palavra sirva também para aqueles que ainda não fazem parte da igreja, essas palavras abordam a todos, mas o direcionamento específico é para a igreja.


O texto está em Apocalipse e é dirigido à igreja de Laodiceia.


Jesus está falando para a igreja.


É para você que é crente, que pensa que Jesus já está dentro da sua casa, que já aceitou, já recebeu Jesus, que já entrou Jesus na sua vida.


É para você que já é crente, que já foi batizado, que frequenta a igreja, que ora, que lê a Bíblia.


Esta mensagem é para você.

Jesus está fora das igrejas.


Dentro das igrejas há muito louvor. As pessoas cantam louvores a Deus, levantam suas mãos para adorarem a Deus. Elas se emocionam, elas choram, elas pulam de alegria.


Há mensagens, pregações. Há serviços. As pessoas se dedicam ao louvor, se dedicam a buscar mais pessoas para a igreja. Elas se dedicam a levar aquilo que elas creem ser o evangelho.


Elas choram. Elas se emocionam. Elas se movimentam. Elas são fiéis àquilo que creem.


Mas Jesus não está ali.

Jesus disse:

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

(Mateus 7:22-23)


A Palavra também declara:

"Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte."

(Provérbios 14:12)


Você pode ser crente, evangélico, cristão, batizado nas águas, sentar na igreja, jejuar a Jesus, louvar a Deus, pregar Jesus, chorar na presença de Deus, clamar a Deus, interceder pelos outros, fazer tudo isso que faz parte da vida de um cristão.


Porém, você está como a igreja à qual Jesus está batendo à porta, caso você não tenha discernido o verdadeiro Evangelho.


Jesus Cristo só vai entrar no seu coração — você só terá Deus — quando você receber verdadeiramente Jesus como único e suficiente Senhor da sua vida.


E isso só pode acontecer quando a obediência ao senhorio de Cristo for total.


O apóstolo Paulo declarou:

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim."

(Gálatas 2:20)


O que Paulo está dizendo é que Cristo só habita em alguém que morreu para si mesmo.


Para que o Espírito de Deus esteja dentro de você, você terá que morrer para a sua própria vontade.


Isso implica em obedecer a Deus em tudo.


Porque alguém que está morto não pode mais fazer a sua própria vontade.

Dentre as sete igrejas mencionadas em Apocalipse, apenas duas estavam fiéis a Cristo. Não era apenas Laodiceia que estava em condição de afastamento. A maioria das igrejas já havia se desviado da verdade, e Jesus repreende cada uma delas.


Mostrando que acreditar ser igreja e viver dentro desse contexto não é garantia de estar em Cristo.

É preciso morrer para o pecado, morrer para o mundo, morrer para a sua própria vontade, e viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


Jesus está batendo à porta daqueles que se consideram igreja, mas que ainda não morreram definitivamente para o pecado.

Ainda vivem pedindo perdão a Deus pelos pecados. Ainda acreditam que o crente pode pecar.

São aqueles que não amam ao próximo como a si mesmos. Aqueles que ainda buscam viver a sua própria vida, buscando alguma exaltação para si.

Aqueles que ainda não entenderam que Deus não abre mão da Sua vontade em hipótese alguma.

Aqueles que não compreenderam que tudo tem que ser exatamente como Deus diz.

Que a vida do cristão não é de descanso, mas de luta ferrenha.

E que ainda não se dispuseram a entregar tudo para Deus, a obedecê-lo e servi-lo, custe o que custar.

Aqueles que ainda não entenderam quem realmente Deus é.

Aqueles que ainda não sabem quem é aquele que bate à porta.


🔔 Conclusão e Apelo


Você precisa ouvir esta voz

É Deus falando com você.

Você precisa verdadeiramente deixar Deus entrar na sua vida.


O que impede as pessoas de se dedicarem a uma vida fundamentada na Palavra de Deus — que é a Bíblia — é a natureza que ainda não morreu.

É como a menina que brinca com bonecas. Aquilo, para ela, parece precioso, mas é ilusão. Quando ela cresce e passa a entender a realidade, abandona aquilo que antes lhe parecia tão valioso.


Assim é a vida daquele que ainda vive segundo os próprios desejos, a própria vontade, os prazeres deste mundo. Mas quando a Palavra de Deus entra, tudo muda. A natureza muda. O coração muda. A mente muda.

Você precisa mudar completamente a sua vida e viver conforme a Palavra de Deus.


Essa é a verdadeira riqueza.

Essa é a verdadeira vida.

Essa é a maravilhosa vida que Deus quer te dar.


Não fuja daquilo que a Bíblia diz. Não tenha medo de perder. O que Deus te dá é infinitamente maior do que qualquer coisa que você pode segurar com as próprias mãos.



---


E você, que acredita ser igreja?


Você que já é crente, que se considera cristão, batizado, membro de uma congregação, frequentador assíduo dos cultos, conhecedor das Escrituras — essa mensagem é para você.


Se você ainda não morreu para o pecado...

Se ainda não morreu para a sua própria vontade...

Se ainda busca sua própria glória...

Se ainda vive de acordo com seus próprios caminhos, mesmo que cobertos de religiosidade...


Então você é como a igreja à qual Jesus está batendo à porta para entrar.


Tome a decisão de viver verdadeiramente o evangelho.

Tome a decisão de poder afirmar com verdade:

"Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim."


Porque somente aquele que realmente ouviu a voz, ouviu este verdadeiro evangelho de fidelidade absoluta, de entrega total, custe o que custar, é quem vive exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.


É este evangelho, é esta voz, é este Deus que está batendo à sua porta.

Ele quer entrar. Ele quer fazer morada.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


"Dica: Alguns celulares têm a opção ‘Áudio’, pelos três pontinhos no topo da tela, que permite ouvir e acompanhar a leitura do conteúdo do blog."



segunda-feira, 7 de julho de 2025

Satanás é o Príncipe deste Mundo

 


  TítuloSatanás é o Príncipe deste Mundo


📖 Versículo-base:


João 14:30 – "Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim."



✒️ Introdução:


Você já parou para pensar em quem realmente governa este mundo?


Quando você olha ao seu redor — violência, corrupção, injustiça, mentira, perversão e engano — parece que há algo por trás de tudo isso. Algo maior. Algo invisível, mas real. Como explicar tanta resistência à verdade? Como entender a cegueira espiritual que se espalha mesmo em tempos de tanto conhecimento?


Será que existe alguém influenciando os caminhos da humanidade?

Será que este mundo está sob o domínio de uma força que se opõe a Deus?


Jesus falou sobre isso. E o que Ele disse não pode ser ignorado.

Mas… se Deus é soberano, como o mal pode ter domínio?

Se o Criador está no controle, por que Jesus chamou o diabo de “príncipe deste mundo”?


O que é esse mundo? Quem de fato está no comando? E onde isso nos coloca?


Essas são perguntas que precisam ser feitas com seriedade, porque não é apenas uma questão de opinião — é uma questão de eternidade.

Ouça. Reflita. Porque a verdade não se impõe, mas te chama.


🎯 Pontos


🔷 1. A Origem de Tudo: O Reino de Deus, a Queda e o Surgimento do Mundo Sob Trevas


No princípio, tudo era luz. Deus, soberano e eterno, criou todas as coisas segundo a Sua perfeita vontade. Entre essas criações estavam os seres celestiais, e entre eles, Lúcifer, um anjo de esplendor, cheio de sabedoria e formosura.


📖 “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas... Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.”

(Ezequiel 28:14-15)


Lúcifer teve a oportunidade de exercer sua vontade, mas se exaltou contra o Altíssimo.


 📖 “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... serei semelhante ao Altíssimo.”

(Isaías 14:13-14)


Por sua rebelião, foi lançado à Terra:


📖 “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!”

(Isaías 14:12)


Então Deus criou o homem — Adão e Eva, à Sua imagem e semelhança, e os colocou no jardim do Éden, onde reinava a comunhão com Deus. Ali, não havia sistema mundano, não havia engano, não havia domínio das trevas. Eles viviam no Reino de Deus.


📖 “E criou Deus o homem à sua imagem... e os abençoou...”

(Gênesis 1:27-28)


Mas, assim como Lúcifer, o homem também recebeu o dom da escolha. E o diabo, agora já inimigo de Deus e dos homens, entrou em cena para corromper o coração humano. E conseguiu.


 📖 “Certamente não morrereis... serei como Deus...”

(Gênesis 3:4-5)


Eva e Adão desobedeceram. Escolheram ouvir a criatura e não o Criador, optar por si mesmos e não pela palavra de Deus. E com essa escolha, o homem rompeu com o governo divino e entregou-se ao governo da mentira.


A partir desse momento, nasceu o sistema mundano, o mundo caído, onde Deus é rejeitado, e o diabo assume a influência sobre os filhos da desobediência.


 📖 “... o mundo inteiro jaz no maligno.”

(1 João 5:19)

📖 “Ele nos libertou do império das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.”

(Colossenses 1:13)


Assim se estabeleceu o império das trevas, o sistema que hoje opera por meio da cobiça, da mentira, da vaidade, da incredulidade — e do qual Satanás é príncipe.




2. A Humanidade e o Mundo: Nascidos sob Domínio


Desde a queda de Adão e Eva, a humanidade carrega as consequências de sua escolha. Deus os havia criado como filhos — em plena comunhão com Ele. Mas, ao escolherem desobedecer à Sua palavra, sua natureza foi transformada. A entrada do pecado no coração humano mudou a linhagem espiritual da raça humana.


 📖 “Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem...”

(Gênesis 5:3)


Note: Adão foi criado à imagem de Deus, mas agora gera filhos à sua própria imagem, ou seja, com uma natureza caída.


Essa condição é universal. Todos nós nascemos com essa natureza — nascemos filhos de Adão, não filhos de Deus.


 📖 “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”

(Romanos 3:23)


 📖 “Portanto, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”

(Romanos 5:12)


❌ Ninguém nasce filho de Deus


A ideia popular de que “todos somos filhos de Deus” não é bíblica. A Bíblia ensina que nos tornamos filhos de Deus por meio da fé em Jesus Cristo e do novo nascimento.


 📖 “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.”

(João 1:12)


📖 “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.”

(João 3:6-7)


🌍 Nascemos no mundo — sob sua influência


Como filhos de Adão e Eva, nascemos dentro do sistema mundano, sob o domínio espiritual do príncipe deste mundo. Nossa mente e nosso coração são formados em contato com a estrutura do mundo: seus valores, seus desejos, suas ideologias. E por causa disso, nos tornamos naturalmente filhos da desobediência.


📖 “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne... e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.”

(Efésios 2:3)


🕸 O sistema do mundo: uma estrutura de engano


Esse mundo não é apenas uma sequência de acontecimentos. Ele é um sistema, uma estrutura organizada sob comando espiritual maligno, com o objetivo de descentralizar Deus e centralizar o homem em si mesmo — e, com isso, mantê-lo longe da verdade.


Essa estrutura é sustentada por três pilares, desde a queda:


1. Orgulho e vaidade do ego


O ser humano não vive em completa dependência de Deus. Ele até pode admitir que crê em Deus, ou que depende de Deus em certas áreas da vida, mas, na prática, vive confiando mais em si mesmo, em seus sentimentos, em sua razão e em suas forças. Isso o afasta da verdadeira submissão e da humildade diante do Criador.


2. Autonomia humana e rejeição da autoridade divina


Muitos pensam que servem a Deus, mas não o reconhecem como soberano sobre suas decisões, desejos e pensamentos. Colocam-se no centro, definem o que é certo ou errado com base em si mesmos, e não com base na Palavra. Não reconhecem quem Deus é de fato, nem quem são diante d’Ele.


3. Sistema de sedução e distração


O mundo enche os sentidos, ocupa a mente, alimenta desejos — tudo para impedir o homem de refletir e ver sua condição espiritual. O sistema do mundo oferece entretenimento, informação, filosofia, prazer e ideologia — tudo como um manto que oculta a realidade eterna e entorpece o coração.


 📖 “O mundo me odeia porque dele testifico que as suas obras são más.”

(João 7:7)


📖 “Porque os de coração perverso são abomináveis ao Senhor, mas os de caminho irrepreensível são o seu prazer.”

(Provérbios 11:20)


🐍 A astúcia do príncipe deste mundo


O diabo não pode ser subestimado. Ele é astuto, manipulador e mestre no engano. Jesus o chamou de “pai da mentira”.


 📖 “Vós tendes por pai o diabo... quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

(João 8:44)


Ele não age com força bruta, mas com sutileza. O engano é o seu domínio. Ele inverte valores, relativiza a verdade, estimula a dúvida e a desobediência. E assim, mantém bilhões sob sua influência, sem que percebam.


📖 “O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...”

(2 Coríntios 4:4)


⚠️ A realidade do homem


Portanto, o homem nasce com uma natureza caída, dentro de um sistema de trevas, sob influência de um ser espiritual poderoso e mentiroso.

Ele se torna escravo sem perceber. Vive para si, pensa por si, mas está preso ao sistema — cego, enganado e afastado de Deus.



🔷 3. A Grande Mudança: O resgate de Deus ao homem perdido


Diante da condição terrível em que o homem se encontra — afastado de Deus, dominado pelo mundo e enganado pelo príncipe deste século —, a única possibilidade de mudança vem da parte de Deus. O homem, por si mesmo, não pode sair dessa estrutura de perdição. É necessário que alguém o resgate.


E Deus, em Seu amor eterno, decidiu agir. Mas esse resgate teve um preço altíssimo.


📖 “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”

(Lucas 19:10)


 📖 “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula...”

(1 Pedro 1:18-19)


A condição do homem era tão terrível, tão perdida, tão condenada, que nenhuma solução humana poderia restaurá-lo. Por isso, Deus se fez homem — Jesus Cristo — e desceu ao mundo, tomando sobre si o sofrimento e a humilhação que pertenciam a nós.


📖 “Sendo em forma de Deus... esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens... humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”

(Filipenses 2:6-8)


Jesus sofreu. Foi humilhado. Morreu. E tudo isso foi necessário para que o homem pudesse ser resgatado da estrutura de engano e do domínio das trevas.


Esse é o ponto da grande mudança: o homem só pode sair dessa condição por meio da ação divina — e essa ação foi manifesta em Cristo.


✝️ O caminho para a mudança: tirar os olhos de si e olhar para Deus


Mas como essa mudança acontece na prática?


O primeiro passo é olhar para a verdade. Mas o homem natural não quer a verdade, porque ela o confronta. Por isso, ele precisa tirar os olhos de si mesmo — parar de confiar em sua própria razão, sentimentos, crenças e obras — e colocar os olhos em Deus.


📖 “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”

(Isaías 45:22)


 📖 “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.”

(João 8:32)


Olhar para Cristo é reconhecer que: Eu não sou o centro. Deus é o Senhor. Minhas obras não me salvam. Preciso de perdão e transformação


Quando o homem olha para a verdade, ele começa a ouvir. E quem desperta esse ouvir é o próprio Espírito de Deus.


📖 “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”

(Mateus 13:9)


 📖 “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade...”

(João 16:13)


A grande mudança começa com esse ato espiritual profundo e simples: parar de olhar para si mesmo e começar a olhar para Deus.


🔥 O orgulho: a negação da totalidade de Deus


O orgulho é a essência de Satanás. Ele se exaltou, desejou glória, e quis ocupar o lugar que pertence somente a Deus. Assim também é o homem, quando não se submete totalmente a Deus.


Deus é total. Sua glória, sua soberania e sua verdade são absolutas e indivisíveis. E Ele não aceita adoração parcial, nem obediência parcial. Qualquer coisa que não seja vida integral para Deus, adoração integral, obediência integral — é negação da verdade.


 📖 “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, não darei a outrem...”

(Isaías 42:8)


Quando o homem desobedece a Deus — mesmo que em um ponto —, ele está tomando o lugar que pertence a Deus, repetindo o pecado de Lúcifer. Quando ele busca glória para si — por menor que pareça —, ele está roubando aquilo que é exclusivo de Deus.


📖 “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.”

(Tiago 4:17)


Negar a totalidade de Deus é viver no engano. O homem só está na verdade quando vive inteiramente para Deus, reconhecendo que sua vida não é sua, que tudo o que ele é e tudo o que possui provém de Deus e é para Deus.


Fora dessa realidade, ele está fora da verdade, fora de Deus, e entregue ao engano do príncipe deste mundo.


📖 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim. E a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim.”

(Gálatas 2:20)


Quando Paulo diz: “Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim”, ele está afirmando uma realidade inegociável para todo aquele que pertence a Deus. Isso significa que o eu precisa morrer totalmente. Não se trata apenas de ações externas — é preciso morrer nos pensamentos, nos sentimentos, nas vontades e nas palavras.


Seus pensamentos não podem mais ser seus — devem ser alinhados à Palavra de Deus. Seus sentimentos precisam ser moldados pela verdade de Deus. Suas palavras devem expressar a Palavra de Deus. A sua verdade não é mais a sua percepção, mas a verdade de Deus revelada nas Escrituras.


Essa morte se manifesta no dia a dia: em oração, na leitura da Palavra, na obediência, no testemunho, nas decisões, nas palavras. A vida agora é vivida para Deus e em Deus. E embora seja um processo, essa caminhada precisa ser visível, crescente e frutífera. Aquele que está em Cristo deve estar neste caminho — o caminho da cruz, o caminho da morte do eu.


 📖 “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


📖 “Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.”

(Mateus 16:25)


Se esse caminho não está sendo trilhado, ainda que o nome de Cristo seja falado, a verdade não está sendo vivida, e a vida permanece no engano do diabo.


🔥 Conclusão e Apelo: O Caminho da Verdade ou o Engano da Perdição


Você precisa ser resgatado da condição em que todos nós nascemos: uma vida fora da verdade, sob o domínio do engano, no império das trevas.


Esse resgate começa com um passo claro e inegociável: você precisa olhar para Cristo, crer na verdade do Seu sacrifício na cruz e morrer para si mesmo. Não existe vida com Deus enquanto você ainda vive para si. A autoexaltação, o orgulho e a vontade própria precisam acabar.


A partir daí, você deve viver exclusivamente para Deus. Isso significa:


Os seus pensamentos não podem mais ser seus, precisam estar conforme a Palavra de Deus.

Seus sentimentos não podem contradizer a verdade bíblica.


Suas palavras precisam expressar o que Deus diz, não o que você acha.


O seu propósito de vida deve ser conhecer, adorar e obedecer a Deus — viver a vontade dEle, não a sua.


 📖 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(João 8:32)


Fora desse caminho, você permanece no erro, no engano, e está no caminho da perdição — mesmo que pense o contrário. O diabo é o pai da mentira e fará de tudo para que você continue acreditando que está salvo, mesmo estando perdido.


 📖 “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor... E então lhes direi: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:22-23)


O caminho de Cristo é radical: ou Cristo vive em você, ou você ainda vive em si mesmo. E se você ainda vive em si, Cristo não está em você.


Hoje, tome a decisão verdadeira. Não a decisão emocional, nem religiosa. Mas uma decisão de morrer para si e viver para Deus. Uma decisão que te leva a andar na verdade, viver a verdade e ser liberto da mentira.


Tome esta decisão agora. Viva para Deus. Seja realmente filho de Deus.

A vida que Deus tem para você é infinitamente melhor do que a sua própria.

Por isso, não queira ser melhor que Deus.

Não se coloque acima dEle. Submeta-se à verdade — submeta-se a Cristo.

E não viva mais a sua própria vida, mas viva a vida que Deus, em Sua Palavra, tem para você.

Porque muitos vão morrer acreditando em uma mentira, e só no dia do juízo perceberão o engano — mas então será tarde demais.



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